Mate os espinhos senão eles te matarão

        “Outra parte caiu entre espinhos, os quais a sufocaram quando cresceram. Mas outra parte caiu em terra boa e deu fruto, um grão produziu outros cem, outro, sessenta, e outro, trinta.”, Mateus 13:7-8.

Infelizmente, a semente às vezes cai entre espinhos e esses, ao invés de serem destruídos, são mantidos e crescem junto com a planta, resultado: num determinado momento a planta será impedida de crescer, os espinhos serão mais fortes, sufocarão até matarem a planta.

É triste ver pessoas que começam a frequentar a igreja, parece que crescem, ocupam cargos, chegam a posições de liderança e de destaque na igreja, contudo, num determinado momento elas se afastam. De volta ao mundo negam quase tudo que aprenderam, que viviam na igreja, podem passar mesmo a negar o evangelho.

Isso ocorre porque os espinhos não são exterminados, elas parecem que aprendem do evangelho, das coisas do reino de Deus, mas dentro delas, bem escondidinhos, os espinhos estão bem vivos. Aquelas ilusões que elas procuravam no mundo, ainda estão vivas, elas continuam procurando só que dentro da igreja. Ilusão é mentira, no mundo ou na igreja, quando elas percebem que a igreja, ou aquilo que elas acham que igreja, não as saciou, então elas se afastam.

Esse afastamento começa aos poucos, nãos, elas não desistem assim fácil da igreja, afinal de contas esses tipos de pessoas geralmente, pela ambição e não por vocação, conquistam algum prestígio no reino de Deus. Mas é falso, é ilusão, são frutos dos espinhos e não da planta da semente pura do evangelho. Enfim, as pessoas acabam apenas mudando o nome das coisas, dos ídolos, das ilusões, mas no fundo continuam as mesmas, a semente do evangelho realmente não vingou nelas, a ponto de crescer, amadurecer e dar frutos.

Como matar os espinhos? Com trabalho, mesmo com dor, é o preço para que o ego seja quebrado, para que o caráter seja moldado, para que as ilusões, as vaidades, caiam por terra, e então cresça, com liberdade, o homem espiritual, que tem a prioridade no reino do céu, que busca a glória de Deus e que serve, em amor e por amor, a seus semelhantes. Esse sim pode dar um testemunho de mudança real aos incrédulos, pois esse, o homem espiritual, provou uma mudança real, a morte dos espinhos, em sua vida.

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Às vezes é melhor fugir

 “Depois que os magos partiram, um anjo do Senhor apareceu a José em sonho e lhe disse: Levanta-te, toma o menino e a mãe e foge para o Egito; permanece lá até que eu fale contigo; porque Herodes procurará o menino para matá-lo. José levantou-se durante a noite, tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito; permaneceu lá até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que o Senhor havia falado pelo profeta: Do Egito chamei o meu Filho.”, Mateus 2:13-15.

Essa moda de teologia da prosperidade, que ensina que para ser vencedor deve-se ser proeminente em todas as áreas, na financeira, na política, na saúde, tem levado muitos cristãos a uma frustração enorme, já que não conseguem lidar com a realidade que não é a de estar no ponto mais alto em todas as áreas da vida. A permanência dessa frustração leva à depressão e até mesmo ao desejo da morte.

José recebeu de Deus uma ordem para fugir, fugir para o Egito com a mulher e o filho, o filho era Jesus, que antes de filho de José é filho de Deus, sim, o filho de Deus fugiu de uma situação, não a enfrentou. Nesse caso Jesus não teve uma vitória direta sobre seus inimigos, não que não tivesse poder para isso, mas ele sobreviveu, a sobrevivência é que foi sua vitória.

O cristão precisa ser humilde e sensível o suficiente para discernir quando a vontade de Deus é a que ele dê meia volta e mantenha-se longe do confronto. Deus tem seus motivos para isso, no caso de Jesus essa fuga estava prevista há centenas de anos pelas profecias. Contudo, o orgulho, de não querer sair por baixo, e a arrogância, de se achar um cristão forte, pode levar muitos ao caminho contrário da obediência de Deus. O forte não é o que luta sempre e vence sempre, mas o que obedece sempre, e isso pode ser para experimentar, a princípio e aos olhos de muitos, até uma derrota.

Ore a respeito, peça orientação de Deus, mas será que no seu caso, Deus não está dando ordem para que você abaixe a cabeça e ceda, ao invés de tentar enfrentar na força humana uma situação em que você não sairá como vencedor, de nenhuma maneira? Às vezes é melhor fugir.

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Fraco para ser forte: o mistério da vitória

        “Mas ele me disse: A minha graça te é suficiente, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de muito boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que o poder de Cristo repouse sobre mim. Por isso, eu me contento nas fraquezas, nas ofensas, nas dificuldades, nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Pois, quando sou fraco, então é que sou forte.”, II Coríntios 12:9-10.

Se é em nossa fraqueza que é manifestada a fortaleza de Deus, então essa fraqueza precisa ser vivida, mas entenda de maneira correta o que é viver essa fraqueza, não é andar no pecado, não é isso não. Andar na fraqueza do homem é andar com a consciência, o tempo todo, que se depende de Deus e somente dele para estar de pé, em vitória, é não esquecer-se um só segundo de que se somos o que somos, o somos por Jesus, pelo cordeiro de Deus.

Muitos não aceitam essa fraqueza, não a querem viver, uma máxima muito usada no mundo atual, nos cursos de motivação profissional, nos livros de autoajuda, na psicologia, é “acredite em si mesmo”, ou “você pode tudo”, ou ainda “seja positivo”. Não, não estou aqui invalidando todos esses pensamentos, mas para o cristão tudo isso deve ser consequência e não causa. A causa é Deus, conscientes de nossas fraquezas e confiando totalmente em Deus podemos testemunhar que somo homens positivos, autoconfiantes, vencedores.

Não aceitar a fraqueza, que Deus mesmo permite que tenhamos para que as coisas sejam colocadas nos lugares devidos, é perder a oportunidade de provar do poder e do amor de Deus. O Diabo, pela boca de filósofos como Nietzsche, prega que essa maneira de ver as coisas, a maneira do Evangelho, é coisa de “ovelha” fraca, ovelha aqui usada da maneira como o filósofo citado achava que era ovelha, dependente espiritualmente, preguiçosa intelectualmente. Bem, todos sabem sobre a vida desse, que blasfemou tanto de Deus e do cristianismo, morreu só, doente, e não compreendido mesmo por seus pares.

Vemos pessoas que passam a vida lutando com enigmas pessoais: a prosperidade econômica que nunca chega, o casamento que não acontece ou que se acontece nunca é satisfatório, os vícios que nunca são vencidos, a sexualidade que não se acerta com aquilo que é chamado de padrão pela sociedade, bem esses são alguns exemplos. Ocorre que muitos não alcançam vitória nessas áreas porque simplesmente não assumem esses assuntos como fraquezas. Buscam apoio mesmo em doutrinas equivocadas, chamadas de cristãs, para tentar triunfar. Nisso não assumem fraquezas como fraquezas, já que desejam a vitória a todo custo, consequentemente Deus não pode tomar as causas em suas mãos e conceder o triunfo.

Por mais estranho que pareça existem vitórias que Deus não quer dar, não da maneira como a gente acha que sejam as vitórias. Então se buscarmos as vitórias, estaremos buscando não de Deus, mas de nós mesmos e do Diabo, aquele que sempre recebe a honra por algo que não é executado por Deus. Veja que essa glorificação satânica pode ser feita de maneira inconsciente, já que poucos em sã consciência querem honrar o inimigo. Mas isso ocorre naturalmente quando acreditamos que a vitória que obtivemos advêm de nossas próprias forças, e não de Deus.

Essa vitória buscada a qualquer preço acontece por orgulho, pela arrogância de não aceitar a própria fraqueza, sim, porque viver com a consciência da fraqueza o tempo todo nos coloca numa posição de humilhação, de humildade, muita gente não quer viver assim. Mas qual é a disposição verdadeira do cristão senão a de ser servo dos outros, preferir em honras os outros e não a si mesmo, de ouvir mais do que falar? Não foram essas as atitudes de Cristo?

Não aceitar a fraqueza e não aceitar o evangelho, é desconverter-se, é lutar uma batalha eterna e sem vencedor. Espero que você que está lendo este texto esteja entendendo o que o Espírito Santo está falando aos nossos corações, caso contrário ore e peça a Deus sabedoria para entender. Não existe outra maneira de se viver o evangelho que não seja o da humildade. Ser humilde é abrir mão de direitos, é deixar de lado a razão, a inteligência, em prol do amor, da misericórdia, é calar-se mesmo tendo na ponta da língua a resposta adequada, o argumento melhor. Contudo, o melhor é que na nossa fraqueza é que Deus nos faz fortes, santos, pacificadores, e é somente assim que o nome de Deus é glorificado.

“Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. Bem-aventurados os humildes, pois herdarão a terra.”, Mateus 5:4-5.

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Cangalha

        Cangalha é uma armação de madeira, geralmente em formato triangular, que se coloca na cabeça de animais, porcos, ovelhas, etc, para que esses não fujam, o objeto impede que eles passem por brechas menores nas cercas.

Infelizmente, muitas vezes, Deus também precisa colocar cangalhas em algumas pessoas, isso para protegê-las delas mesmas, de alguma ilusão de liberdade que as levem a querer caminhar por lugares perigosos, que porão em risco suas vidas.

A cangalha deixa o animal que a veste feio, é algo desconfortável, desfigura seu corpo, sua estética, quem vê o animal com esse apetrecho fica com uma impressão errada, ruim do mesmo. Assim é quanto vemos um cristão com uma cangalha, não física, mas psicológica, espiritual, ele se apresenta de forma estranha, chegamos mesmo a ficar com receio de se aproximar dele.

O mais humilhante é que todos veem aquele artifício estranho no pescoço do cristão, e todos sabem que se ele veste isso é porque é rebelde, é duro de coração, essa foi a maneira, a única maneira, que houve para que ele não se perdesse mais.

Seja essa a nossa oração: “Deus livra-nos da cangalha, que nunca precisemos dela e se por acaso a estivermos usando, arranque-a Deus, permita que tenhamos liberdade e que a saibamos usar”.

“Já que sois livres, não useis a liberdade como pretexto para o mal, mas vivei como servos de Deus.”, I Pedro 2:16.

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Testemunho de um levita

    “Tenho certeza de que Deus chama muitos músicos bons para o adorar com excelência, com técnica, contudo sei que tenho meus limites. Meus dedos não vão aonde deveriam, esbarro nas teclas, minha harmonização é fechada, meu andamento é lento. Contudo, tenho um coração expandido, aberto pelo tempo, pela dor, pelas surpresas, por muitas alegrias, pelo Espírito Santo, meu coração, sim, não tem limite. Nele pode caber a adoração que Deus deseja receber, porque em se tratando de adoração o que temos de melhor, mesmo que seja pouco, é tudo o que Deus quer. Meu Deus faça de mim um verdadeiro adorador!”

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O momento de Deus: o tempo certo

        Nós não sabemos de tudo, principalmente sobre nossos inimigos, ou melhor, sobre aqueles que se colocam como nossos inimigos, pois os filhos de Deus não nutrem ódio por ninguém, são os outros que os odeiam e querem prejudicá-los. Deus sabe de nossos inimigos, mede suas forças, seus tempos, sobre o copo de iniquidade e de injustiça de cada um, quando esse está cheio o suficiente para que o juízo do Senhor seja executado.

Por isso Deus tem o momento certo para nos dar a benção, a nós pode parecer que demora, mas Deus não vê somente a nossa causa, mas todas as causas. Deus não quer abençoar somente a nós, mas a todos, mesmo a esses que se colocam como nossos inimigos, o Senhor sempre espera que haja arrependimento, onde ele poderá derramar graça e provar seu amor.

Contudo, quando nosso inimigo está mais fraco, esse é o momento adequado para que Deus nos envie à guerra, já que é nesse momento que nossa vitória será mais fácil, quase que sem luta.

Entenda, se Deus ordenar que você vá antes para a guerra, a guerra cuja vitória lhe dará a benção que você tanto busca, se ele agir assim, você terá que enfrentar um inimigo ainda forte, arrogante, dono de seu lugar, que dificilmente abrirá mão da benção que é para ser sua.

O mesmo poderá ocorrer se Deus enviar você depois à guerra, num momento que você acha tardio. Se isso ocorrer, além de achar um inimigo novamente fortalecido, você estará mais fraco, mais desanimado, novamente terá dificuldades para sair vencedor da batalha.

Então Deus faz as coisas no tempo certo, quando você está forte, quando seu inimigo está fraco, mas principalmente, quando o Senhor pode usar de sua justiça para recompensar o seu caminho justo e disciplinar o caminho injusto do inimigo, me refiro aqui ao inimigo homem, não ao Diabo, esse sempre será derrotado por Deus, seu destino já está decretado.

Ao experimentarmos esse agir de Deus, no tempo certo, ficamos maravilhados, nosso coração se enche de gozo por ver quão excelentes são os caminhos do Senhor, quão preciso nosso Deus é, exato, não adianta e nem atrasa. Mas essa experiência é para os que têm fé, que sabem esperar pelo momento de Senhor, essa experiência possibilita crescimento espiritual real, portanto espere pelo tempo de Deus, tenha certeza, será o melhor pra você. 
         Quando é de Deus fica fácil, o trabalho é só o de esperar, de passar a noite, já que essa atuação ocorre como o levantar do sol num dia de céu limpo, vai iluminando a terra, aquecendo a natureza, com a quantidade certa de luz e de calor, vai dando esperança ao homem e por fim, ao meio-dia, nem um minuto antes e nem depois, dará a plena vitória.

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Estranhas emoções humanas

        “Amados, não estranheis a provação que como fogo vos sobrevém, como se vos estivesse acontecendo alguma coisa estranha.”, I Pedro 4:12.

Ah os nossos sentimentos, não há águas mais profundas e revoltas que as emoções humanas, inundam-nos de prazer, afogam-nos de agonia, confundem nossa razão. Lançam-nos para um lado e depois para o outro, se elas são o que mais nos humanizam, são também o que mais nos fragilizam. Eu mudaria a reflexão grega "sinto, logo existo", para "sofro, amo, logo existo", e isso muitas vezes sem que possamos racionalizar, entender, muito menos controlar.

Não, todas essas nuanças não podem ser arrancadas de nós, negadas, desprezadas, elas são aquilo que mais nos definem como seres humanos, somos "humanos, demasiados humanos", como disse o filósofo. Que coragem tem Deus em habitar o nosso interior, tão instável, tão desvairado. Mas se nosso coração é um cavalo forte e selvagem, Deus é o supremo domador, sabe segurar as rédeas com firmeza e conduzi-lo para a direção apropriada.

Portanto, saiba que você é especial, todos somos, únicos, contudo não existe nenhuma experiência nossa que outros seres já não tenham vivido, e principalmente, que Deus não possa submeter e direcionar para um bom fim. Assim você tem todo o direito de viver sua alma, de forma honesta, mas procure colocar Deus acima, de qualquer razão e de qualquer emoção.

Nada é tão estranho que Deus não possa entender, inusitado que Deus não possa prever, implacável que Deus não possa frear, imenso que Deus não possa reter. Aí reside o mistério da fé, que vai além da emoção, além daquilo que a inteligência e os sentidos humanos podem medir, capturar, manusear. A fé consegue manipular o intangível, alcançar o indelével, transcender a essência rebelde e injusta do homem, fazê-lo herdeiro da eternidade.

Se algum sentimento estranho desaguar em sua alma, não se perca, desague-se em Deus e descanse, pela fé, em Jesus todas as nossas ansiedade e angústias tornam-se em paz, num prazer que ninguém e nem nada nesse universo pode nos oferecer.

“O propósito no coração do homem é como as águas profundas, mas o homem inteligente o descobrirá.”, Provérbios 20:5.

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Caráter transformado

“Ele me disse ainda: Não guardes as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo. Quem é injusto, continue na injustiça, é impuro, continue na impureza, quem é justo, continue praticando a justiça, e quem é santo, continue se santificando. Venho em breve e trago a recompensa, com a qual retribuirei a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim.” Apocalipse 22:10-13

Carácter, ou se tem ou não se tem, ele pode estar escondido, mas se existe um dia aparecerá, as lutas, as perdas e os ganhos só servirão para que ele venha à tona, esse texto de Apocalipse fala disso.

Quem está errado continue assim, quem é rebelde, continue andando em rebeldia, quem é ingrato continue praticando ingratidão, e isso porque sempre foi assim o caráter dessas pessoas, mesmo que na falsidade possam ter enganado alguns por algum tempo.

Contudo, o simples continue a se aperfeiçoar na sabedoria, o humilde em pedir perdão e a se colocar como servo diante das situações da vida, o íntegro siga em sua sinceridade, em sua honestidade, em sua generosidade.

Finalmente Deus recompensará cada um por aquilo que realmente é, pelo seu caráter, principalmente pelo caráter moldado e transformado pelo poder do sangue do cordeiro, pelo nome de Jesus.

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Desviando-se da rede do inimigo

        Vamos caminhando bem, então o Senhor nos alerta: “Assim, aquele que pensa estar de pé, cuidado para que não caia.” (I Coríntios 10:12). Pensamos: “está tudo indo tão bem, me sinto tão forte, dessa vez não cairei, o que pode acontecer de mal comigo?”. Veja que dizemos isso com sinceridade, não existe nenhuma arrogância nisso, contudo existe imaturidade.

O inimigo de nossas almas pode montar uma rede, uma armadilha, algo que nos engane, que a princípio nem vemos, não a seriedade da coisa, não o tamanho do mal que a armadilha pode fazer-nos. O mal pode ser simplesmente impedir que continuemos a caminhar, a princípio nem faz com que façamos algo errado, a rede simplesmente nos amarra, nos imobiliza, é claro que depois disso, se não agirmos rapidamente, podemos pecar.

O que é essa rede? É uma situação inusitada, diferente, algo que nos pega de surpresa, que nos deixa sem saber o que fazer, que confronta aquilo que cremos e somos e parece-nos não ter solução. Repito a pergunta, depois de tentar definir a armadilha do inimigo: o que é essa rede?

Não, não é tão complicado assim, ela é somente uma mentira, e isso é especialidade do inimigo, mentir. Ele arma a coisa de um jeito que nós somos levados a acreditar que algo é verdadeiro, maior que nós, mas não passa de mentira. Qual é a maior mentira que o inimigo pode nos dizer? É que nosso pecado não pode ser perdoado e pecado não perdoado é a única coisa que pode nos separar de Deus.

Quer sair de qualquer armadilha do inimigo? A arma é o sangue do cordeiro, o nome de Jesus, nele há poder para perdoar qualquer pecado, e aquilo que nos acusa, que confunde nossa consciência é pecado, mesmo que involuntário, mesmo que complicado, mesmo que seja algo que não queríamos e nem precisávamos fazer.

Confesse, tudo, nos mínimos detalhes, só o verbalizar de algo que nos tira a paz, já é curativo, a psicologia utiliza-se disso e obtém grandes resultados. Contudo ela não tem nas mãos a arma final e definitiva, ela permite ao homem conhecer sua dor (não em toda a sua inteireza, obviamente), mas somente o sangue do cordeiro, o nome de Jesus, pode curar a dor, e isso através do perdão, perdão concedido por Deus àqueles que o pedem, depois de confessarem seus pecados.

O sangue do cordeiro é eficaz para perdoar, limpar e devolver a paz. No nome de Jesus há poder, para renovar o coração do homem, para tirar de sua mente toda a confusão, e permitir ao filho de Deus que ele siga seu caminho em paz.

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Você acredita no inferno?

        Texto de Apocalipse:

“9.20 Os outros homens, que não foram mortos por essas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos; não deixaram de adorar os demônios, nem os ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem ouvir, nem andar.

9.21 Também não se arrependeram de seus homicídios, nem de suas feitiçarias, nem de sua prostituição, nem de seus furtos.

16.9 Os homens foram queimados com grande calor e blasfemaram contra o nome de Deus, que tem poder sobre essas pragas, mas não se arrependeram para glorificá-lo.

16.10 O quinto anjo derramou sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e, de tanta agonia, os homens mordiam a própria língua.

16.11 Por causa de sua agonia e de suas feridas, blasfemaram contra o Deus do céu e não se arrependeram de suas obras.”

          Muitos, mesmo entre os cristãos, citam o inferno, e isso quando têm coragem de se referir a ele, como se fosse uma atitude tempestuosa de Deus, impulsiva, (como se Deus pudesse ser tempestuoso ou impulsivo), até injusta. Leia a Bíblia, leia o livro de Apocalipse. Quantas e quantas chances a humanidade terá para se arrepender. Não, o julgamento não será assim, de um dia para o outro.

A partir do momento em que os primeiros sinais acontecerem, começando com o arrebatamento, quando a primeira “leva” (desculpem-me o termo) de convertidos, e esses os mais consagrados, forem transformados e levados ao céu (junto dos mortos em Cristo), muito tempo vai passar até que o juízo ocorra.

Durante esse tempo, na grande tribulação e no milênio (se não sabe o que são esses termos procure mais informações sobre escatologia, que é o estudo dos últimos tempos, é importante), muitas oportunidades serão dadas aos homens para se voltarem ao Deus verdadeiro, não às religiões, e se converterem a Ele.

Num determinado momento até Satanás será encarcerado, e mesmo assim os homens, sem qualquer influência direta do Diabo, se rebelarão contra Deus, mostrando que a rebeldia faz parte da natureza humana, não é meramente uma influência satânica.

Inferno talvez seja o assunto da Bíblia mais difícil de ser falado, é difícil o princípio de um Deus amoroso conviver com uma condenação eterna, contudo, no Espírito Santo, é possível aceitar isso, acreditar nisso. Porém não deve ser motivo para se desistir do homem, Deus não desiste dele, até o último momento, e esse momento ainda vai demorar muito para chegar.

Enquanto isso, povo de Deus, se arrume, se limpe, levante-se, creia no poder de Deus para perdoar os pecados, refaça-se, povo, olhe para frente e caminhe, com Jesus, e então testemunhe, ore, clame pelos amigos, pelos parentes, pelo nosso país, pelo mundo, Jesus quer salvar a TODOS!

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Quem é a "Grande Babilônia"?

        Texto de Apocalipse:

“18.2 E ele clamou em alta voz: Caiu, caiu a grande Babilônia; e tornou-se morada de demônios, lugar de todo espírito imundo e de toda ave impura e abominável.

18.3 Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição; os reis da terra se prostituíram com ela, e os comerciantes da terra se enriqueceram à custa de seu luxo excessivo.

18.4 Ouvi outra voz do céu dizer: Saí dela, povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados e para que não incorrais nas suas pragas.

18.5 Porque seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das maldades dela.

18.6 Retribuí-lhe de acordo com o que ela vos deu, em dobro, conforme as suas obras; dai-lhe bebida em dobro no cálice em que ela vos deu de beber.

18.7 Causai-lhe tanto tormento e tristeza quanto a glória e o luxo que ela buscou para si, pois no coração ela diz: Estou assentada como rainha, não sou viúva e de modo algum passarei por tristeza.

18.8 Por isso, no mesmo dia virão as suas pragas: a morte, o pranto e a fome; ela será destruída no fogo; pois o Senhor Deus que a julga é forte.”

Apocalipse 17 e 18, sobre quem se fala quando o texto menciona o termo "Grande Babilônia"?

Por enquanto, pelo respeito, pela paciência, pelo temor a Deus, aqueles que estão selados com o Espírito Santo e têm discernimento, se calam, tomam cuidado.

Chegará o momento, contudo, quando as coisas terão que ser ditas, porque já não haverá mais tempo para esperar.

Disso dependerá a salvação de muitos, porque mesmo dentro da “Grande Babilônia” há povo de Deus.

Quem tem ouvidos que ouça o que diz a palavra de Deus, esse texto está na Bíblia e não pode ser relegado.

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No lugar certo, no tempo certo, fazendo a coisa certa

“Ensina-nos a contar nossos dias para que alcancemos um coração sábio.”, Salmos 90:12.

A vida encarnada consegue possibilitar infinitas condições de escolha, mesmo sendo finita, mesmo que tenha tempo de início e de fim, às vezes tão cedo aos nossos olhos. Saber fazer as escolhas certas, que podem ser bem poucas, é uma arte que o ser aprende somente caminhando com Jesus. Mas o que é saber contar os nossos dias senão saber quando ir e quando faltar, quando fazer e quando descansar? Porque sábio não é o que faz todas as coisas, mas o que faz as coisas certas.

Não somos escravos do mal, mas nem tão pouco do bem, como se tivéssemos que fazer todas as coisas boas possíveis, quase como que numa obsessão, para aplacar nossa alma culpada ou para galgar alguma posição espiritual. Somos servos de Jesus, no seu poder, mas também em sua sabedoria, nele podemos desfrutar a verdadeira liberdade.

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Portanto, permanecei firmes e não vos sujeiteis novamente a um jugo de escravidão.”, Gálatas 5:1.

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Para que unção?

        “Pedis e não recebeis, porque pedis de modo errado, só para gastardes em vossos prazeres.”, Tiago 4:3.

Se somos evangélicos “tradicionais” dizemos enchimento do Espírito, se somos pentecostais ou carismáticos dizemos batismo no Espírito. Ok, cada um dá um nome, mas para que estamos pedindo a tal da unção? É para nos sentirmos bem, alegres, fortes, “ungidos”, para cantarmos melhor? Sim, isso tudo acontece com aquele que experimenta uma experiência de plenitude do Espírito Santo. Contudo, gostaria de fazer uma pergunta: até que ponto estamos querendo o batismo no Espírito, os dons, para fins meramente pessoais?

A unção que vem de Deus é para que o nome de Deus seja engrandecido, e isso acontece não somente com a manifestação emocional daqueles que experimentam tal unção, mas também, e principalmente, através da manifestação do amor de Deus salvando vidas. Resumindo: o grande objetivo de Deus encher seus filhos com seu Espírito Santo é possibilitar que esses testemunhem da salvação que há no nome de Jesus para os homens.

Então o critério para se saber se um cristão está cheio de Espírito Santo é reconhecer nele testemunho de justiça, de santidade, principalmente para aqueles que ainda não foram salvos. Cuidado, se você está medindo unção pela alegria que sente e pela altura de seu louvor, se está medindo só por isso, você pode estar cometendo um grande erro, é por isso que muitos que acham que provam uma “grande unção” no domingo à noite tornam a cometer os mesmo pecados viciosos na segunda-feira de manhã. Você quer unção? Busque-a para os motivos certos e Deus dará a você.

“Mas recebereis poder quando o Espírito Santo descer sobre vós; e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.”, Atos 1:8.

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Esforça-te e Deus te recompensará

        "Esforça-te e sê corajoso, porque farás este povo herdar a terra que jurei dar a seus pais." Josué 1:6

Se na vida profissional nada vem sem trabalho, sem esforço, esses que têm, como recompensa, prosperidade material, por que na vida espiritual, que almeja valores eternos e bem mais altos, teria que ser diferente? Contudo, para cada um o conceito de esforço pode mudar, a dificuldade que uma pessoa pode ter para fazer parte do Reino de Deus pode ser diferente da dificuldade da outra.

Uns têm problemas pessoais, vícios, mesmo carnalidades, dificuldade para vencer os desejos carnais. Outros têm dificuldades sociais, principalmente para conviver com o povo de Deus, podem ser rancores que os prendem a um passado mal resolvido, complexos que fazem com que eles exijam dos irmãos em Cristo algo que eles realmente não podem dar. Alguns são inconstantes, estão sempre procurando novidades doutrinárias porque na realidade não conseguem crer e descansar na base do Evangelho: perdão dos pecados, amor a Deus e ao próximo.

Seja como for a resposta está na persistência, na constância em buscar a Deus, em focar o olhar no Senhor e não dar tanta importância ao homem. Quem persiste no Evangelho assume que o problema principal reside em seu coração, não nas pessoas ou em Deus. Persistindo assim, ele conhece o porquê de sua existência: louvar a Deus em todo o tempo. Quem depende de Deus sempre, sempre prova milagres, pois reconhece que nada de bom é dado ao homem se não for concedido por Deus.

Então insista, não desista, com humildade, e não se isole, a experiência de constância no Evangelho só pode ser provada plenamente quando se está em comunhão com o povo de Deus, mesmo porque talvez seja isso sua maior dificuldade. A Bíblia nos adverte que no final dos tempos o amor de muitos esfriaria e muitos deixariam de comungar com a Igreja, portanto procure, ache e viva em comunhão com uma igreja, persista nisso, é o único jeito de amadurecer nossa redenção.

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A eternidade derramando-se sobre a criação

        Texto de Apocalipse:

“6.12 Vi quando ele abriu o sexto selo, e houve um grande terremoto. O sol escureceu como saco de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue;

6.13 e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como figos verdes derrubados da figueira por um vento forte.

6.14 O céu recolheu-se como um rolo e todos os montes e ilhas foram removidos de seus lugares.

6.15 Os reis da terra, os nobres, os chefes militares, os ricos, os poderosos, todo escravo e todo homem livre esconderam-se nas cavernas e nas rochas das montanhas.

6.16 E diziam aos montes e rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face do que está assentado no trono e da ira do Cordeiro;

6.17 porque chegou o grande dia da ira deles! Quem poderá subsistir?”

Há quanto tempo você não lê o livro de Apocalipse, uma leitura integral?

É bom para aprumar a fé recordar o juízo, sentir a extensão da ira de Deus, reconhecer o céu, ver a eternidade derramando-se sobre a criação, sobre o homem, é bom e necessário, não se prive disso.

Tantas coisas ficam menores quando entendemos que a existência é coisa séria, séria e frágil, que preparar-se para a eternidade é o verdadeiro motivo da vida.

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Fim dos tempos é para igreja santa

        A igreja de Tessalônica acreditava que o final dos tempos estava próximo, Paulo os instruiu a respeito, revelou sinais que indicam quando esse final acontecerá. Se para os tessalonicenses estava próximo, quanto mais para nós, nos tempos atuais.

Na verdade toda igreja que tem como prioridade a santidade e o evangelismo, sentem que o final pode acontecer a qualquer momento e que se deve estar preparados.

Púlpito que prega fim do mundo é púlpito de igreja santa. Ao contrário, cristãos mundanos, liberais, diluídos na cultura do mundo, cuja fé se tornou uma mistura de filosofia, arte e alguma tradição cristã, sempre acham que o final dos tempos ainda demora.

Bem, para aqueles que se preparam, que acreditam, como instrui o Espírito Santo, que a volta de Jesus pode acontecer a qualquer momento, para aqueles que sonham com essa volta, que esperam justiça somente com esse acontecimento e que não se fiam no homem, é preciso foco nas prioridades do Evangelho, da vida cristã. Para esses não há mais tempos para:

- vaidades: querer reconhecimento humano pelo que se faz e pelo que se é, querer liderança como um fim em si mesmo;

- divisões: brigas no meio do povo de Deus, líderes que ao invés de combater o Diabo ficam combatendo outros líderes;

- racionalismo: esfriamento na fé, fechar os ouvidos para o Espírito Santo, não acreditar mais em profecias;

- emocionalismos baratos: achar que basta barulho e emoção para que a unção de Deus esteja presente,

- infantilidade: cristão de trinta anos de fé agindo como recém-nascido, falta de discernimento, de sabedoria.

Pense a respeito, enquanto há tempo.

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Tornando o céu mais bonito

        “Logo que pegou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.” Apocalipse 5:8

João viu a intimidade do céu, o trono de Deus, viu seres extraordinários, presenciou Jesus, o Cordeiro de Deus, colocando-se como salvador do mundo, e no meio disso tudo, de coisas santíssimas, estavam taças, cheias de incenso, cuja queima libera um cheiro agradável, no meio de visões e sons, o cheiro era definido por esse incenso, o que era o incenso?  As orações dos santos.

Talvez você ache que sua oração é fraca, executada em momento de tanta dor, muitas vezes em segredo, sim, porque ninguém pode realmente medir a agonia daquele que busca em Deus a única saída para sua luta. Às vezes até pensamos que nossa oração, feita em momento de tanta angústia e fraqueza, não passará do teto, subirá um pouco e depois se dissipará.

As orações dos santos, dos filhos de Deus, homens e mulheres como eu e você, cheios de limites, são algo muito especial. Elas não somente são ouvidas por Deus, que então responde e faz o impossível por aqueles que ama, isso já seria muito. Mas parece-nos que Deus as guarda, em taças de ouro, e são esses clamores que fornecem ao céu espiritual, ao centro da morada de Deus, um cheiro agradável, único. Não, suas lágrimas não são em vão, elas são preciosas, Deus as recolhe, elas tornam o céu mais bonito.

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Melhor que um filme em 3D

        Texto de Apocalipse:

“3.7 Escreve ao anjo da igreja em Filadélfia: Assim diz aquele que é santo, verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre e ninguém pode fechar, e o que fecha e ninguém pode abrir:

3.8 Conheço tuas obras, tenho posto diante de ti uma porta aberta que ninguém pode fechar; tens pouca força, mas guardaste a minha palavra e não negaste meu nome.

3.9 Farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus e não são, mas mentem, sim, farei que venham adorar prostrados aos teus pés e saibam que eu te amo.

3.10 Porque deste atenção à minha exortação à perseverança, eu também te guardarei da hora da provação que virá sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra.

3.11 Venho sem demora; conserva o que tens, para que ninguém tome tua coroa.

3.12 Farei do vencedor uma coluna no templo do meu Deus, de onde jamais sairá. Escreverei nele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu da parte do meu Deus, e também o meu novo nome.

3.13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”

Não vou fazer um estudo detalhado sobre o texto, creio que uma leitura atenta dele já é suficiente para que o Espírito Santo fale. Contudo eu pensei uma coisa, enquanto lia os primeiros três capítulos do livro de Apocalipse: como nós “viajamos” no cinema e na literatura atuais, quantas fábulas, quantas lendas, quantos super-heróis que nos levam a imaginar terras, seres míticos, superpoderosos, sobrenaturais, como temos nos deliciado com essas fantasias.          

Deus, em sua perfeição, deixou-nos portas para que nos satisfizéssemos com sonhos, com imaginações, e essas não são fantasias inventadas pelo homem, inspiradas pelo inimigo de nossas almas. Não, as fadas, os feiticeiros e os justiceiros, são mentiras, Deus concede aos seus filhos o direito de “viajar” (perdoem-me o termo) em lugares e seres que são reais, com os quais interagiremos no futuro.
         (Existe uma teoria que diz que a intenção do Diabo com livros e filmes de bruxaria, de super-heróis e de cataclismos mundiais, é justamente tornar corriqueiros acontecimentos espetaculares e sobrenaturais, de maneira que aquilo que for manifestado por Deus nos últimos tempos não surpreenda, perca o crédito, bem, isso é uma teoria). 

A questão é a seguinte: até que ponto estamos satisfazendo isso, que é uma necessidade natural, um instinto do ser humano, com mentiras fantasiosas, enquanto nos esquecemos das delícias reais que nos esperam na eternidade? Quer saber quais são? Leia o livro de Apocalipse. Será realidade e infinitamente melhor que qualquer conto de fadas ou filme em 3D.

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A vontade do homem

        “Mas de lá buscareis o Senhor, vosso Deus, e o achareis, quando o buscardes de todo o coração e de toda a alma.”, Deuteronômio 4:29.

Só existe uma coisa no universo, entre todas as coisas visíveis e invisíveis, que é mais forte que Deus, que pode resistir a sua vontade: a vontade do homem. Infelizmente essa força, se usada contra Deus, trará ao homem somente a derrota, a queda, a segunda morte. Deus respeita essa vontade e não pode fazer nada para mudá-la, se o homem não autorizá-lo para tal.

Por que o homem peca? Porque ele quer. Por que ele continua pecando? Porque ele assim deseja. Por que o homem atrai para si coisas ruins, surpresas terríveis, armadilhas, instabilidade, agonia, dor, doenças, desespero, desesperança, desilusão? Porque ele quer isso, porque ele procura tudo isso. Como? Andando sozinho, distante de Deus, fazendo as coisas do seu modo.

Nem o Diabo tem mais poder que a vontade do homem, já que a maldade, a rebeldia, os desejos da carne, são escolhidos pelo homem, indiferente de qualquer influência dos espíritos do mal.

Muitos, inconscientemente, adquirem doenças porque não assumem suas vontades. Eles se sentem obrigados a fazer coisas que eles na verdade não querem, o corpo e a mente pagam por essa incoerência. Vemos aí a força da vontade do homem que desobedecida pode matá-lo.

Jesus, esses é o poder de Deus para mudar a vontade do homem, quebrá-la, fazê-la voltar-se para o plano de Deus. O homem espiritual deve ser honesto consigo mesmo, admitir seus nãos, despido de orgulho, assumir que tem uma natureza contrária à vontade de Deus. O homem espiritual assume a responsabilidade por seus erros, sem jogar a culpa em mais ninguém. Essa é a condição básica para que a vontade errada seja mudada.

Não, o homem, por ele só, não tem capacidade para mudar sua vontade, todavia ele pode dar o primeiro passo, querendo com todo o seu coração uma mudança. Esse desejo é lançado às escuras aos pés do Senhor, pela fé, já que o homem precisa ir contra a sua natureza. Contudo, se esse primeiro passo for dado, Deus se volta para o homem, estende-lhe a mão, toma-lhe no colo, abraça-o, recebe-o com festa, então muda sua vida, muda seu destino, muda sua vontade.

Mesmo depois de convertido, de receber o selo do Espírito Santo, de ser marcado como filho de Deus, o homem precisa continuar querendo a atuação de Deus, permitir essa atuação, se não sua vida fica infrutífera. Queira Deus e ele quererá você, busque a Deus e ele te encontrará, obedeça-o e ele te honrará, assuma sua vontade, mas leve-a à presença de Deus e peça para que ele, em nome de Jesus, mude-a, transforme-a em algo agradável para ele.

“Vós me buscareis e me encontrareis, quando me buscardes de todo o coração.”, Jeremias 29:13.

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Aproximemo-nos de Deus

Portanto, aproximemo-nos com confiança do trono da graça, 

para que recebamos misericórdia e encontremos graça, 

a fim de sermos socorridos no momento oportuno. 

Hebreus 4:16

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Sede praticantes e não somente ouvintes

      "Sede praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando a vós mesmos. Pois, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, é semelhante a um homem que contempla o próprio rosto no espelho, porque ele se contempla, vai embora e logo se esquece de como era. Entretanto, aquele que atenta bem para a lei perfeita, a lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas praticante zeloso, será abençoado no que fizer." Tiago 1:22-25

Humilhação precede a honra

        "Portanto, humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que ele a seu tempo vos exalte, lançando sobre ele toda vossa ansiedade, pois ele tem cuidado de vós." I Pedro 5:6-7

Esse é um de meus textos bíblicos favoritos, talvez porque fale de ansiedade, um luta grande pra mim. No meu entender o texto aconselha uma atitude pra ser tomada antes que o problema aconteça. Ocorre é que nós não agimos assim normalmente, quando estamos bem nos acomodamos. Mas o texto diz humilhai-vos diante de Deus para que Ele nos exalte no tempo certo.

Essa atitude deve ocorrer esperando uma resposta de Deus talvez para um problema que nem aconteceu. Eu entendo como sendo uma atitude preventiva, para que Deus possa agir na hora em que estivermos precisando, não num momento de vitória ou de descanso, mas no de muita luta, de sofrimento de injustiça.

Essa atitude deve ser tomada pela fé, seguindo a ordem do Espírito Santo que sabe do nosso futuro, o que pode e vai acontecer conosco, então Ele nos motiva a orar, mais ainda, a nos humilharmos, para que Deus possa vir em nosso socorro na hora certa e nos exaltar, sobre a luta, sobre o homem, sobre o mundo, sobre as forças espirituais do mal, sobre nós mesmos.

Quer estar sempre numa posição de refúgio e de proteção debaixo das asas de Deus? Então seja humilde, sempre se humilhando diante de seu Senhor. Quem se humilha diante de Deus é exaltado diante dos homens.

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Mérito verdadeiro

Pois que mérito há
em ter de suportar sofrimento
se cometeis pecado
e sois esbofeteados por isso?
Mas se suportais sofrimento
quando fazeis o bem,
isso é digno de louvor diante de Deus.
Mas nenhum de vós 

sofra como homicida, ladrão, 

praticante do mal, 

ou como quem se intromete 

em negócios alheios. 

Mas, se sofrer como cristão, 

não se envergonhe disso, 

pelo contrário, 

glorifique a Deus com esse nome.

I Pedro 2:20 e 4:15-16

O que vem com a maturidade?

        “Antes de ser castigado, eu me desviava; mas agora obedeço à tua palavra.” Salmos 119:67

Quando somos meninos na fé, desejando viver um tempo de vitórias mais constantes na presença de Deus, achamos que quando isso acontecer estaremos o tempo todo alegres, despreocupados. Queremos provar uma situação diferente da de contínuas derrotas que vivemos, enquanto ainda numa vida cristã insipiente. Nesse momento inicial somos muito felizes em determinadas situações e tão frustrados em outras. Na verdade a grande dor é consequência justamente da irresponsabilidade em que andamos, da falta de sabedoria que nos faz pecar por qualquer coisa, da imaturidade que nos leva a trocar a paz do Espírito Santo por um prazer menor do mundo.

Contudo, quando enfim amadurecemos, quando aprendemos que o melhor é agradar a Deus, quando descobrimos que o que o mundo oferece é ilusão, que agrada por um pouco mas faz sofrer por muito tempo, entendemos que essa “alegria” e essa “despreocupação” também são enganosas e não podem fazer parte da maturidade cristã. Não que o cristão maduro não tenha direito à felicidade, tem sim, e a uma felicidade diferente de tudo o que a criancice da vida espiritual possa ter provado. O que ocorre, porém, é que na maturidade cresce em nós a percepção do pecado, a sensibilidade para ver as armadilhas, a consciência para saber que somos seres frágeis e endurecidos que precisamos de Deus o tempo todo. Sendo assim parece até que quando maduros nossa tribulação é constante, ela não vem e vai como no início de nossa vida com Deus.

É necessário que seja assim, uma sensação de batalha que nunca termina, dessa forma estamos sempre buscando a Deus, dependendo dele, e consequentemente provado uma vitória duradoura. Por que isso? Porque a natureza decaída do homem nunca encontrará satisfação nessa existência carnal. Vivendo perto de Deus, mesmo com a presença do Espírito Santo permanente no homem interior, esse desajuste permanece e permanecerá até partirmos dessa vida carnal para a eternidade. É assim com os não convertidos e é assim também com os filhos de Deus. A diferença é que os filhos do Senhor acham nele perdão, consolo, forças para mudar o impossível, mesmo que isso não seja fácil e nem rápido.

Sigamos com Deus, aproximemo-nos dele, clamemos por vitória, creiamos em seu amor e em seu poder, arraiguemos-nos ao poder exclusivo do nome de Jesus para nos dar acesso à nova vida que ele mesmo nos concedeu mediante sua morte e ressurreição. Lembre-se, os que perseverarem serão salvos e irão para a eternidade no primeiro chamado, seja ressuscitando ou sendo arrebatado.

“Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que o poder extraordinário seja de Deus e não nosso. Sofremos pressões de todos os lados, mas não estamos arrasados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo.” II Coríntios 4:7-10

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Sigamos firmes

      "Tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos com coração sincero, com a plena certeza da fé, com o coração purificado da má consciência e tendo o corpo lavado com água limpa. Sem vacilar, mantenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, pois quem fez a promessa é fiel. Pensemos em como nos estimular uns aos outros ao amor e às boas obras, não abandonemos a prática de nos reunir, como é costume de alguns, mas, pelo contrário, animemo-nos uns aos outros, quanto mais vedes que o Dia se aproxima." Hebreus 10:21-25   

Reto

“Que teus olhos estejam sempre voltados para frente e o teu olhar seja direto.”, Provérbios 4:25.

O passado, Jesus já limpou, os inimigos, à direita e à esquerda, o Senhor já destruiu, o futuro à frente, o Espírito Santo guiará para aquele que é o melhor de Deus. Não se incomode, não perca tempo, não tema, siga em frente, olhe reto, na direção em que seu Deus está dirigindo você.

Jesus, a verdadeira religião

      Religiões são leituras, esboços, tentativas sempre imperfeitas de compartilhar uma experiência interior e individual com o mundo. Elas não são e nem têm que ser perfeitas. Perfeito é o Senhor em seu amor revelado através de Jesus Cristo seu filho, esse, feito o único mediador entre Deus e os homens, encarnado, mas sem pecado, ressuscitado e para sempre reinando à destra de Deus pai, isso é que é a verdadeira religião.

Ateus, eles existem?

            Nunca conheci realmente ateus (na verdade nem acredito que eles existam de fato), conheci pessoas que por algum motivo viraram as costas para Deus e resolveram seguir seus caminhos sozinhas, longe daquilo que elas acham que seja Deus. Não entendem elas que mesmo assim Deus continua acompanhando-as, amando-as, respeitando-as, fazendo de tudo para que elas venham caminhar com ele. Enquanto há vida, há esperança.

Uma capa e alguns pergaminhos...

        “Quando vieres, traze-me a capa que deixei em Trôade, na casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos.”, II Timóteo 4:12.

Paulo, um homem importante, culto, com liberdade política, religiosa e cultural pronto para falar com qualquer um, seja erudito ou simples, judeu ou gentio. Convertido, comunicou o evangelho para boa parte do mundo de sua época e deixou como herança, além das igrejas fundadas, seus textos, cartas que ele escreveu àqueles que conheceram o evangelho através dele.

As cartas a Timóteo foram escritas no final da vida de Paulo, quando ele estava preso, sim, esse foi o reconhecimento que o mundo deu para esse notável homem de Deus, a perseguição, a prisão e a morte. Contudo, o que me chamou a atenção foi o pedido que ele fez a Timóteo, seu discípulo, estando encarcerado: “...traze-me a capa ...e os livros...”, tão significativo esse pedido.

Um homem que deve ter sido criado com uma formação de boa qualidade, um homem que era poderoso, antes da conversão, membro da elite hierárquica da religião judaica, que devia desfrutar de uma vida de fartura material. Ele, contudo, no momento final da vida, solicitou ao amigo que lhe trouxesse a capa, será que ele tinha outra além dessa? No versículo 21 do mesmo capítulo, ele pede a Timóteo que viesse visitá-lo antes que o inverno chegasse.

Ele também solicita ao amigo que trouxesse os livros, um homem que deveria ter quase nenhuma posse, poucas roupas, mas que dava importância aos livros. É bem possível que fossem textos religiosos, mas poderiam ser também outros tipos de textos. De minha parte senti nesse pedido a humildade de um homem desprendido de valores materiais, contudo um homem de ideias, de leituras, de estudos, e é claro, de prática de uma vida piedosa, como deve ser a de um genuíno discípulo de Jesus.

Bem, tire suas conclusões da vida desse que, muitos dizem, legislou a igreja como corpo de Cristo, que materializou a reino de Deus entre os homens, registrando orientações administrativas, morais, materiais e principalmente espirituais, que devem nortear as comunidades cristãs não somente do primeiro século, como de todos os tempos.

Uma peça de roupa e alguns livros, isso bastaria para que você encerra-se sua vida? E uma vida sem qualquer aprovação de homens, sem honra, Paulo deixa bem claro nesse, que é o último capítulo da segunda carta a Timóteo, que até seus amigos e mesmo companheiros de ministérios o abandonaram. Mas ele não exigiu nada, estava tranquilo em Deus, pra ele bastava uma capa e alguns pergaminhos...

“Quanto a mim, já estou sendo derramado como oferta de libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé.”, II Timóteo 4:6-7.

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Você passa, o discipulado fica

            Discipular não é somente ensinar a Bíblia, é viver com a pessoa, caminhar com ela, passar a ela seu jeito de viver, o jeito melhor de viver, ensinando-a como se comportar diante da vida de uma maneira mais ampla, na área espiritual sim, porque é a mais importante, mas na área social e mesmo na profissional. Discipular é adotar como filho alguém que, necessariamente, não tem nenhum laço de sangue ou mesmo qualquer outra afinidade com você, mas alguém que você ama o suficiente para querer ser uma pessoa melhor é dar-lhe um exemplo de vida.

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Você não faria, mas Deus faz

      Você confiaria em alguém que te jura fidelidade agora e que você sabe que vai te trair daqui a pouco? Deus confia.

Você amaria alguém que passou a vida te negando, te desprezando, mesmo te ofendendo? Deus ama.

Você trabalharia por alguém que sempre faz menos que sua parte, mesmo sendo ela tão pequena? Deus trabalha.

Você conviveria com alguém ingrato, que não reconhece todo o bem que você fez por ele? Deus convive.

Você levaria para morar em sua casa, na sua intimidade, alguém que viveu com companhias estranhas, gente de mau carácter? Deus leva.

Você emprestaria uma grande quantia em dinheiro para alguém que jura que vai te pagar, mas que você sabe que não tem nenhuma condição pra tal? Deus não empresta, Deus dá gratuitamente.

Você daria seu filho em sacrifício por um adúltero, um ladrão, mesmo por um homicida? Deus deu.

É, você não faria, mas Deus faz, o impossível por aquele que ama, por você.

“Aquele que não poupou nem o próprio Filho, mas, pelo contrário, o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?”, Romanos 8:32.

Maná é pro deserto, em Canaã plante e colha

      O maná é para o deserto, para uma ocasião especial, estando em Canaã plante e colha.

      Não fique de braços cruzados esperando acontecer, a ordem já foi dada, faça.

      Esforça-te e Deus recompensará seu trabalho com honra.