quarta-feira, outubro 24, 2012

Insustentável leveza do ser em Deus

Quando o homem é quebrantado, quando sua alma se torna barro mole nas mãos de seu Senhor,
quando o coração deserto é molhado com a água espiritual, quando os argumentos humanos se calam,
quando a humanidade é reconhecida em sua totalidade, sem máscaras, sem vaidades, e o ego é diminuído ao máximo,
quando os legalismos e tradições dão lugar ao pão da vida, quando Deus é eleito Rei dos Reis da existência, declarado único salvador e Senhor,
quando todo pecado e confessado e perdoado, quando todo perdão é concedido, toda mágoa dissipada, todo rancor lançado pra longe,
quando todas as incapacidade e impotências são assumidas, quando Deus é amado e adorado acima de tudo e de todos,
então a paz é abundante, a alegria é fácil, a santificação é possível, a liberdade é verdadeira, a solidão é encerrada, a vontade de Deus é reconhecida com tranquilidade,
o Senhor não precisa mais usar de disciplina, chamar a atenção de seu filho com sinais exagerados para que esse o obedeça, como se faz com uma criança, a maturidade se realiza com simplicidade,
o homem passa a entender as pequenas nuanças do mover de seu Deus, fazer a vontade do Senhor passa a ser para o homem algo natural, assim como respirar, “então eu passo a provar a Deus como o ar que respiro”.

(Gostaria de aproveitar essa oportunidade e compartilhar uma coisa com você. Numa manhã de maio de 2011, a campainha de casa tocou, eu atendi e era um evangelista. Eu resumi o atendimento, dizendo que já era evangélico, contudo ao se despedir o evangelista me deu uma passagem bíblica e pediu para que eu a lesse quando pudesse. A passagem era João 17.3, “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, que enviaste.”.
Bem, nesse mesmo dia em abri o blog “Como o ar que respiro”, João 17.3 é o texto princípio do blog, ele me fala bastante porque ensina que vida eterna não é frequentar uma igreja, ter uma religião, não é obedecer um conjunto de normas morais, ser sábio ou caridoso, mas é conhecimento, conhecimento de Deus.
Deus se conhece relacionando-se com Ele, caminhando com Ele, conversando, ouvindo e principalmente obedecendo-o. Esse é um processo que dura toda a existência encarnada. Durante a vida, podemos passar por tantas fases, desde aquelas que somos membros oficiais de igrejas, até aquelas que estamos mais distantes do povo de Deus. Contudo, acredito que o filho de Deus nunca se desvia realmente de seu pai, não o convertido genuíno.
O evangelista que bateu na porta de minha casa era Testemunha de Jeová, só pra constar, eu não sou e nunca fui dessa religião, fui batista tradicional durante um bom tempo e atualmente, graças a Deus, frequento uma Assembleia de Deus. Mas é maravilhoso como Deus pode usar qualquer coisa, pessoa ou situação, para cumprir seu propósito na vida de seu filho. Foi essa a experiência que tive na abertura desse blog.)
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