“Porque há um só Deus e um só Mediador entre
Deus e os homens, Cristo Jesus, homem. Ele se entregou em resgate por todos,
para servir de testemunho a seu próprio tempo. Digo a verdade, não minto, para
isso fui constituído pregador e apóstolo, mestre dos gentios na fé e na verdade.”
(I Timóteo 2.5-7).
O assunto que vou tratar nessa reflexão é um assunto polêmico, você
que é um católico sincero, saiba que não estou julgando seu coração, isso
compete a Deus. Contudo, você precisa saber que o que será falado está na Bíblia,
milhares de cristãos, de todas as épocas, em todo o mundo, acreditam nisso. Peço-te,
por favor, tente ler o texto até o fim. Entenda, não insistimos nesse ponto
para criar qualquer tipo de rixa, isso não é pessoal, mas o fazemos por sabermos
da seriedade do assunto, já que o posicionamento errado divide o poder, que é
somente de Jesus, com homens, mulheres, coisas e lugares.
A palavra “kadosh”,
que aparece no Antigo Testamento em hebraico, significa santo, sagrado,
separado, puro. Ela é utilizada para designar Deus assim como um indivíduo
consagrado para uma determinada finalidade religiosa. No Novo Testamento a
palavra aparece em grego, “hágios”, e se refere também a aquele que se converte
ao caminho de Jesus, logo, todos os que decidem ser filhos de Deus, que optam
por Jesus, são santos. Essa é a doutrina bíblica.
Santo sou eu, é você,
que é filho de Deus, não temos, seja em vida ou em morte, qualquer poder para
interceder pelos homens, e isso ocorre com todos os que viveram, morreram,
viverão e morrerão em Cristo. Mesmo tendo escrito textos bíblicos fundamentais
para o cristianismo, Paulo, Pedro, João e outros, em nada diferem de mim e de
você, que caminhamos com Jesus. Isso também é válido para Francisco de Assis,
Maria Madalena ou Maria mãe de Jesus. Repetindo, essa é a doutrina bíblica, se
você se der ao trabalho de ler a Bíblia e estudá-la, fará essa constatação. O homem tem duas
tendências, elas facilitam a vida daqueles que não querem ter uma experiência
espiritual diretamente com Deus através de Jesus. A primeira delas é acreditar
naquilo que se pode ver, delegar poder a um deus visível, tocável, controlável.
A outra tendência nem precisa que esse falso deus seja visível, em uma imagem, etc,
basta que seja alguém proeminente, que se torna, após sua morte, um ídolo. Se isso ocorre com
Elvis Presley e com John Lennon, ídolos mundanos da área musical, porque não
ocorreria com ícones cristãos e principalmente com a própria mãe carnal de
Jesus? Seja “são” Elvis, “são” José ou qualquer entidade dita espiritual, esses
não têm qualquer capacidade para intercederem, diante de Deus, pelos homens,
essa capacidade somente Jesus tem. Mesmo que Deus conheça a sinceridade de cada
coração, a intenção, na prática, quando se levanta um clamor a um dito “santo”,
se está rezando para uma entidade espiritual do mal, porque a pessoa que o tal
santo está ligado, não pode ouvir tal oração. Os vivos não podem se comunicar
com os mortos, seja o morto quem for.
“Um dos melhores exemplos de tal
transferência do paganismo, pode ser visto na maneira como a igreja professa
permitiu que o culto da grande mãe continuasse – somente um pouquinho diferente
na forma e com um novo nome. Veja você, muitos pagãos tinham sido trazidos para
o cristianismo, mas tão forte era sua adoração pela deusa-mãe, que não a
queriam esquecer. Líderes da igreja comprometidos viram que, se pudessem
encontrar alguma semelhança no cristianismo com a adoração da deusa-mãe,
poderiam aumentar consideravelmente o seu número. Mas, quem substituiria a
grande mãe do paganismo? E claro que Maria, a mãe de Jesus, pois era a pessoa
mais lógica para eles escolherem. Ora, não podiam eles permitir que as pessoas
continuassem suas orações e devoções a uma deusa-mãe, apenas chamando-a pelo
nome de Maria, em lugar dos nomes anteriores pelos quais era conhecida?
Aparentemente foi este o raciocínio empregado, pois foi exatamente o que
aconteceu. Pouco a pouco, a adoração que tinha sido associada à mãe pagã foi
transferida para Maria.
Mas a adoração a Maria não fazia parte da fé cristã original. É
evidente que Maria, a mãe de Jesus, foi uma mulher excelente, dedicada e
piedosa – especialmente escolhida para levar em seu ventre o corpo de nosso
Salvador – mesmo assim nenhum dos apóstolos nem mesmo o próprio Jesus jamais
insinuaram a ideia da adoração a Maria. Como afirma a Enciclopédia Britânica,
durante os primeiros séculos da igreja, nenhuma ênfase, fosse qual fosse, era
colocada sobre Maria. Este ponto é admitido pela “The Catholic Encyclopedia”
também: “A devoção a Nossa Bendita Senhora, em última análise, deve ser olhada
como uma aplicação prática da doutrina da Comunhão dos Santos. Vendo que esta
doutrina não está contida, pelo menos explicitamente, nas formas primitivas do
Credo dos Apóstolos, não há talvez qualquer campo para surpresa de não descobrirmos
quaisquer traços do culto da Bendita Virgem nos primeiros séculos cristãos”,
sendo o culto de Maria um desenvolvimento posterior.”
Na verdade, quando se
admite a possibilidade de que se pode rezar para um “santo”, autoriza-se as práticas
espíritas, kardecistas ou afros, que dizem poder entrar em contato com os
mortos através dos médiuns, é tudo a mesma coisa (lembre-se de todo o
sincretismo religioso que existe entre os “santos” romanistas e as entidades afro-espíritas,
Santa Bárbara e “Inhansã”, por exemplo).
Infelizmente existe
um caminho que vai para o abismo espiritual, e que é consequência de quem se
afasta do Deus vivo, se afasta e não tem a coragem de negar totalmente os
valores da “religião” de Deus. (Qual é a religião de Deus? Jesus é a religião
de Deus). Quando deixa de se respeitar, adorar e celebrar a Deus, passa a se
respeitar, adorar e celebrar as coisas e os lugares, cria-se ritos e rituais. Que
coisa é mais significativa no cristianismo que a cruz? Ela representa todo o
sacrifício que o filho de Deus teve que fazer para se tornar o salvador da
humanidade.
Quando Deus “morre” para uma religião, não
resta outro caminho senão o de delegar poder às coisas, aos objetos e aos
lugares, isso também tem acontecido com supostas igrejas evangélicas dos tempos
atuais, que chegam ao cúmulo de usar ícones de religiões espíritas africanas,
como a vela, o sal grosso, o copo d´água, como símbolos de poder para ser obter
algo. Quando o sacrifício de Jesus perde sua capacidade de purificação, novos
sacrifícios têm de ser feitos, novos altares têm de ser construídos, seja de
supostos “cristos”, de animais, ou de sei lá o que.
Se você não concorda
com essa reflexão, por favor, não se sinta ofendido, Deus conhece seu coração,
Ele é o único que pode julgar a todos com justiça, contudo, você precisa saber
que tudo isso está na Bíblia, isso é a vontade primeira e pura de Deus. Jesus,
só ele, mas nada e nem ninguém, nem novas encarnações, nem qualquer outro tipo
de intercessão ou evolução, de reza ou de magia, podem fornecer ao homem o perdão
dos pecados e o direito de morar com Deus na eternidade.
Mesmo que você tenha consciência de que sua igreja tem suas
imperfeições, não use isso como desculpa para ficar por lá para sempre, porque
seus pais são assim e você também tem que ser. Não que exista uma igreja
perfeita, mas existem muitas igrejas cristãs nesse mundo, e pode ter certeza
que existem igrejas bem próximas da real vontade de Deus para sua vida. Sim, o
que importa é o seu coração, mas talvez você esteja fraco e desanimado porque
está lutando sozinho numa batalha que você pode lutar junto com outras pessoas,
que como você, querem servir a Deus em sinceridade e em verdade.
A filosofia tem ganhado algumas batalhas intelectuais contra o
cristianismo, justamente porque muitos cristãos insistem num cristianismo
equivocado, que interfere nos poderes políticos e financeiros do mundo, assim
como despreza, de maneira irracional, as descobertas científicas. A Bíblia
nunca se propôs a ser um livro científico, é um texto atemporal para orientar o
homem na busca e no conhecimento espiritual de Deus. O cristão precisa ter crítica,
não se deixar levar pelos poderes desse mundo, e que poder mundano é pior que
aquele que se coloca dentro da igreja, de forma secreta e tendenciosa, tendo
como objetivo ter supremacia nesse mundo, nada tendo a ver com o reino dos céus.
Se isso te incomodou de alguma maneira, pense no assunto e fale com Deus a respeito, mas esteja pronto para mudanças reais, acredite, Deus tem o melhor pra você.
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Ótimo texto e ótimo estudo, infelizmente muitos católicos simplesmente não querem saber da verdade, estão presos a religião e a defendem a todo custo, nós temos q pregar não a religião, mas sim Jesus Cristo, não temos q nos basear em dogmas ou palavras papais, mas sim na Bíblia, é la q se encontra toda a verdade, e ela não difere da bíblia catolica não, a não ser os livros acrescentados, mas o livro baruc, da biblia catolica, condena a adoração a imagens e esculturas e chama de ignorante quem os adora, e exorta a se prostarem e ajoelharem- se diante de um só Deus. Com tudo isso, levo-me a pensar q católicos não leem a bíblia, ou tem um entendimento muito absurdo da mesma.
ResponderExcluirMuito obrigado, nós vamos fazendo a nossa parte, a tempo e fora do tempo, no trabalho, nas faculdades, no meio dos parentes, na igreja e também nesse mundo virtual da grande rede, agradeço pelo comentário que sempre me motiva mais a continuar pondo em prática aquilo que Deus colocou em meu coração, fique à vontade para opinar sempre que for possível.
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