Dicas

Estão disponíveis sete textos, na seguinte ordem:
  1. 10 dicas de um fotógrafo amador
  2. Criação e Manutenção de Blog
  3. Escolhendo o Teclado/Piano certo para a igreja
  4. 20 elementos básicos para estudo de instrumentos musicais de teclas
  5. Só mais um tutorial sobre como escolher um piano digital
  6. Estúdio de gravação de áudio: estrutura inicial
  7. 10 dicas para músicos conviverem virtualmente
  8. Youtubers: fama rápida ou qualidade que fica?
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1. 10 dicas de um fotógrafo amador

01. Ajuste a câmera para tirar fotos com a resolução mais alta, que é a que registra fotos de melhor qualidade; com o tamanho e o preço dos cartões disponíveis atualmente no mercado não há necessidade de economizar memória; isso é a primeira coisa que devemos fazer após adquirir a câmera.

02. Veja se a função automática de acionamento de flash está ligada, ela pode ser usada na maior parte das vezes; contudo, quando houver luz suficiente no ambiente, do sol ou de iluminação artificial, desligue o flash, o registro obtido assim pode ser de uma área maior e com luz mais homogênea que quando usando flash; na dúvida tire a mesma foto com flash e sem flash e compare.

03. Ache, através da tela monitora da câmera, a posição ideal de luz e sombra; cuidado com muita luminosidade atrás do evento fotografado; saiba que o elemento mais importante de uma foto é a luz, sabendo usá-la podemos dizer mais do que o óbvio através do registro fotográfico.

04. Não use flash em ambientes escuros, mas com o evento fotografado iluminado, como quando fotografando o palco dentro de um teatro ou em um show; se fizer isso a câmera fará o foco automático no evento iluminado mais próximo, como a pessoa sentada na cadeira da frente, e não no palco.

05. Foco automático é um recurso que deve ser usado com consciência, ele faz aquele trabalho que se fazia manualmente com o ajuste das lentes nas câmeras analógicas; contudo, ele procura, em seu padrão, o elemento fotografado mais próximo no centro da imagem; você pode driblar isso focando, dando aquele aperto inicial na tecla e depois, sem tirar o dedo, mover a câmera para outra direção, para então apertar a tecla do click até o fim.

06. Não confie na tela monitora da câmera, a qualidade da imagem que ela exibe pode não corresponder com a qualidade da imagem registrada.

07. Evite, ou de preferência nunca use, zoom digital, ele diminui a qualidade da imagem registrada; com a evolução do registro de imagem digital esse problema pode deixar de existir em câmeras amadoras, mas tome cuidado.

08. Não trema, inspire antes de clicar e mantenha a câmera firme na mão, principalmente se estiver usando zoom óptico; zoom óptico ajusta a imagem antes de ser registrada, você pode notar sua existência quando a lente embutida se movimenta quando a câmera é ligada; zoom digital aumenta a imagem registrada, usando menos pixels para uma área maior de imagem registrada.

09. Um toque sobre a área artística e não técnica da fotografia: registros feitos durante a ação, sem pedir que as pessoas se posicionem, permitem imagens mais espontâneas, mais reais, não tão "fake"; fotografe também partes de um evento, não o evento todo, o resultado também é mais natural; fotografe à vontade, às vezes precisamos fazer 100 registros para escolher 10 fotos de qualidade, bem, com câmera digital os limites são praticamente infinitos.

10. Mantenha backups de suas fotos digitais em CD/DVD, não confie no HD de seu computador.

Essas dicas são minhas, um fotógrafo amador, fique à vontade para usar, corrigir ou acrescentar novas dicas, escrevi isso após constatar que pessoas manuseando câmeras muito mais caras que a minha registram fotos horrorosas, simplesmente porque não sabem usar os recursos.

Zé Osório, blog Como o ar que respiro (reflexões cristãs diárias)
(Este material é original, está autorizada a divulgação, seja pela internet ou outros meios, mas por favor, informe a fonte.)
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2. Criação e Manutenção de Blog

1. Pense bem antes de criar um blog, não prejudique sua imagem, isso pode depreciar futuros projetos, tenha certeza de que tem algo a dizer de real interesse de seu público alvo, e algo que você possa manter através do tempo.

2. Se usar mecanismos de criação automática de blogs, procure personalizar o seu o tanto quanto puder, sem perder a coerência do design escolhido, não corra o risco de encontrar um blog com o mesmo visual mais tarde.

3. Defina com muito cuidado o nome de seu blog, pesquise para certificar-se que não existe outro igual, ache um nome que defina o tema principal de seu blog, use poucas palavras e palavras certas, que soem bem.

4. Crie um design que seja objetivo, mas não frio, atrativo, mas não exagerado, conheça o significado das cores, escolha bem imagens de fundo e os fontes das letras, lembre-se, o simples nunca cai de moda.

5. Escreva bem seus textos, pouco sempre é o bastante, que o tema principal fique claro e isso acontece quando você tem algo de original para compartilhar, não seja repetitivo; evite também o uso de palavras com tamanhos e cores diferentes, em negrito, sublinhadas ou em letras maiúsculas; certas ênfases, usadas com frequência, dá a impressão que se está gritando com o leitor, seja elegante.

6. Alie aos textos imagens e imagens que chamem a atenção do público alvo de seu blog, isso prende a atenção e ajuda a memorizar o assunto, cuidado com direitos autorais.

7. Separe os assuntos por abas para facilitar o encontro de interesses, mas não divida demais, isso pode complicar e desanimar a pesquisa.

8. Faça atualizações constantes para não parecer displicente e vazio, reflita sempre que possível em assuntos atuais, vividos pela sociedade do presente, faça a diferença hoje.

9. Responda prontamente aos contatos, por e-mail ou por comentários, respeite quem está te dando atenção.

10. Não cometa erros de linguagem, de qualquer espécie, isso desmoraliza o mais profundo e relevante dos assuntos, use corretor ortográfico, dicionários (dicionários de conjugação de verbos), etc; evite o uso de gírias e de palavras de baixo calão, se quiser você pode dizer quase que qualquer coisa com educação.

11. Compartilhe links de páginas relacionadas, isso mostra que você está ligado à realidade e atento ao que outros dizem sobre o assunto de seu blog.

12. Cuidado com sua privacidade, imagens domésticas, da família, etc, mantenha uma distância educada e uma imagem profissional, mesmo se o blog for pessoal e não empresarial.

13. Seja extremamente cuidadoso com assuntos polêmicos, quando se referindo às minorias, aja com o mesmo respeito que você deseja receber, se lembre, todos, de alguma maneira, somos minoria.

14. Divulgue seu blog, procure blogs/sites de associações de blogs com o mesmo assunto que o seu, conheça os mecanismos de divulgação do Google e semelhantes, utilize anúncios apropriados, que além de compartilhar seu blog pode dar a você um retorno financeiro.

Zé Osório, blog Como o ar que respiro (reflexões cristãs diárias)
(Este material é original, está autorizada a divulgação, seja pela internet ou outros meios, mas por favor, informe a fonte.)
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3. Escolhendo o Teclado/Piano certo para a igreja

     O melhor instrumento é aquele que podemos pagar, essa é a grande verdade, tirar desse instrumento a melhor qualidade para a tarefa que se deve executar fica por conta da criatividade e versatilidade do instrumentista. Contudo, tentarei dar aqui algumas dicas sobre instrumentos musicais de teclas, sejam teclados, sintetizadores, órgãos, pianos, etc, que melhor servem para desempenhar as tarefas dentro da igreja.
    A primeira pergunta a se fazer é quanto tenho para investir na compra? Isso vai nos dar os limites, tanto de recursos, quantidade de timbres e outras características, quanto da qualidade desses recursos.
     A segunda pergunta a se fazer é para que eu quero o instrumento? Para louvar a Deus, ok, para tocar na igreja, correto, mas uma resposta mais objetiva pode nos ajudar a achar o instrumento mais adequado, o instrumento mais adequado é aquele que consegue dar contas de suas funções com o menor custo.  Para responder a essa pergunta, veja as opções funcionais abaixo:

    A. Acompanhar o coral de vozes.

        Geralmente para essa função os timbres de piano ou de órgão bastam.

    B. Acompanhar os hinos mais tradicionais da igreja com a congregação.

        Semelhantemente à opção A, timbres de piano ou de órgão bastam.

    C. Tocar com banda de metais, ou orquestras com madeiras, metais, cordas, etc.

        Neste caso timbres de piano ou órgão, também bastam.

   D. Tocar com uma banda, banda aqui no sentido moderno, com bateria, baixo, guitarra, etc, para execução de arranjos pop/rock, de músicas inéditas ou covers dos artistas gospel, seja na igreja ou em palcos.

       Dependendo se o instrumento de teclas é tocado sozinho ou com outros instrumentos, a necessidade de timbres pode variar entre piano e outros timbres. Recursos de acompanhamento automático e de sequencidor ou sampler, também podem ser úteis, caso o instrumento de teclas seja usado sozinho.

    E. Usar em estúdio.
 
      Nesse caso vale tudo, tudo pode ser usado, novos, antigos, pianos, synths, órgãos, teclados, computadores, etc...
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   Por que é importante saber para que exatamente se quer comprar um instrumento? Porque muitas igrejas adquirem instrumento caro e com recursos desnecessários para sua utilização, é claro que o contrário é mais difícil, visto que os vendedores, no geral, são especialistas, e isso ocorre em todas as áreas, em nos enfiar pela goela abaixo produtos de alto custo e que não precisamos.
   Para as funções acima relacionadas, podemos verificar a presença de alguns tipos diferentes de instrumentos de teclas, vamos a eles:

    1º Piano: vamos chamar de piano não o instrumento em si, mas a maneira como ele é tocado. Podemos tocar piano, porque necessitamos desse timbre, em um teclado ou em um sintetizador, além é claro de em um piano acústico real. É claro que um instrumento direcionado especificamente para gerar o timbre de piano, mesmo que não seja um real piano acústico, tem recursos que simulam de maneira bem próxima a execução e geração de um piano acústico de verdade. Então vamos dividir essa categoria em mais três:

    A. Piano Acústico: a vantagem desse instrumento, é que ele dura mais tempo, tem o mecanismo original de piano, necessidade de quem estuda piano erudito e está acostumado com essa técnica, e se bem conservado, a médio prazo, precisará apenas de afinações. Mas existem centenas de pianos, entre modelos e formatos diferentes. Alguns com timbres mais abertos, estridentes, outros com timbres mais fechados, alguns mais profundos, com um som mais sustentado, outros com um som mais seco, etc. Existem também formatos e tamanhos diferentes, os de armário, chamados de verticais, os de cauda, ½ cauda, ¼ de cauda, etc.

    Outra vantagem do piano acústico é que ele não precisa de retorno de áudio para o pianista e pode funcionar bem em ambientes com um número relativo de pessoas, além é claro de não necessitar de energia elétrica. Contudo, para que o som chegue a um número maior de ouvintes, principalmente se a congregação estiver cantando junto, haverá necessidade de microfonação, aí dependerá da captação e da amplificação para que o som chegue com qualidade e quantidade às pessoas.

    B. Pianos Digitais (amplificados ou não): a grande vantagem é a amplificação para o ambiente, os que já vêm com um sistema interno dão conta de levar o som para um bom grupo de pessoas, e mesmo sem precisar de amplificação auxiliar, suas saídas de áudio conduzem com facilidade e qualidade o som para a mesa, sem necessidade de microfonação. Bons pianos digitais têm timbre e teclas, 88 e com peso, que nada ficam a dever para pianos acústicos reais.

    A grande desvantagem desse instrumento é a manutenção, ele não é tão resistente, principalmente à técnica e estudo de métodos de piano acústico. Sua manutenção pode ser dificultada pelo tamanho e peso que possui. Mesmo assim, a facilidade de ser ligado a uma mesa de mixagem, com toda a qualidade de simulação de pianos reais, produz uma relação custo/benefício muito interessante.

    C. Teclados ou sintetizadores: atualmente a maioria dos teclados e sintetizadores, incluindo aqueles com acompanhamento automático, geram timbres de piano com boa qualidade. O único inconveniente que vejo na escolha desses equipamentos para uso como piano é o custo desnecessário, já que pode se comprar uma variedade de recursos dos quais a maioria não será usada.

    Mas existem atualmente no mercado sintetizadores, principalmente os presetados, sem muitos recursos de sintetização, com poucos timbres, mas com qualidade. Esses, em minha opinião, são os mais adequados para uma igreja que quer um instrumento de teclas de custo baixo e com o mínimo de recursos para as funções desejadas.

    2º Órgão Eletrônico: o conceito desse instrumento está meio diluído hoje em dia. Sim, existem órgãos atualmente, e maravilhosos, diga-se de passagem, mas antigamente eles eram mais comuns e mais puros em suas funções.

    O órgão tem um timbre próprio, que é formado pela combinação e mixagem de vários timbres, timbres esses que simulam instrumentos de sopro de madeira e de metal. Por necessitar de recursos menos sofisticados para criar seus timbres, os órgãos foram os primeiros teclados eletrônicos, a princípio deveriam simular os órgãos acústicos que funcionam com a passagem de ar por tubos que criam os timbres de instrumentos de sopro. Mesmo esses órgãos acústicos, ainda existem hoje em dia, são fabricados e usados, porém são instrumentos caros, pesados e de instalação mais complicada. Por isso os eletrônicos ficaram mais populares.

    Da igreja, os órgãos eletrônicos foram para o mundo, nas mãos de tecladistas de blues, soul, spiritual, jazz, etc, e do mundo eles voltaram às igrejas, na criação da música gospel, principalmente nas culturas de afrodescendentes norte-americanos. Os órgãos Hammond e Farfisa são conhecidos em todo o mundo.

    Além do timbre, o que caracteriza um órgão é a presença de mais de um teclado, separando mão esquerda e mão direita, além da pedaleira, para fazer os baixos, e do pedal de expressão, o que dá ao instrumento a dinâmica, visto que originalmente o instrumento não tem sensibilidade nas teclas para controlar o nível de volume. O chorus, efeito eletrônico que simula o antigo “leslie”, sistema de trêmulo que funcionava como um “ventilador” sonoro, também dá expressão ao órgão, quando muda de velocidade. O timbre de órgão se presta atualmente tanto para execução de hinos mais antigos, tradicionais, como para música evangélica popular.

   Como acontece com todos os timbres, os teclados e sintetizadores também simulam timbres de órgão de qualidade, contudo, um instrumento fabricado especificamente para produzir timbres de órgãos possui os recursos mencionados, dois teclados, pedaleira, pedal de expressão, assim como as “drawbars”, barras que misturam os vários sons de sopros para criar o som de órgão.

    3º Sintetizadores: atualmente é bem difícil identificar e definir os teclados de maneira mais purista, visto que os recursos vêm misturados em equipamentos diferentes e com uma diversidade de nomes. Mas vou chamar de sintetizador o equipamento com uma função específica e sofisticada para criação e programação de timbres. Sintetizadores profissionais são verdadeiros laboratórios de timbres, com centenas de parâmetros que permitem a manipulação dos “samples”, que é uma gravação digital de som de todas as espécies de instrumentos, tanto acústicos como eletrônicos, assim como efeitos especiais, sons da natureza, etc. A combinação desses “samples” manipulados cria os timbres.

    Bem, com todo esse poder, um sintetizador se presta para criar qualquer som, seja piano, órgão, instrumentos de orquestra, instrumentos eletrônicos (os primitivos sintetizadores analógicos), etc, etc. A questão de comprá-los para uso na igreja está relacionada com o custo, sintetizadores de verdade são caros, e o que ocorre com frequência é que dos milhares de timbres que eles geram, apenas alguns são usados pela maior parte dos tecladistas de igreja. Um sintetizador realmente profissional tem seu uso eficaz em um estúdio de gravação, onde há a necessidade de se ter a mão toda espécie de som.

    O trabalho de música autoral também pode usar sintetizadores com eficiência, já que procura timbres certos para definir seu estilo, quanto mais timbres disponíveis, mais rica será a música produzida. Atualmente os melhores sintetizadores vêm em equipamentos denominados “Workstations”, que além da síntese sofisticada têm os recursos de gravador MIDI, de áudio e de controlador MIDI, portanto, com todos esses recursos, seu custo é alto.

    (O gravador MIDI gera um playback leve para a máquina, mas que precisa de um gerador  de timbres, teclado, módulo ou computador, conectado para executar a música. O gravador de áudio, que pode ser um gravador de som convencional (e digital), gera uma gravação que apesar de ser mais pesada, independe de outros equipamentos conectados para ser reproduzida. Se a gravação for salva em MP3, por exemplo (WAVE ou outros formados compatíveis), pode ser usada em qualquer player. Sampler é um gravador de áudio também, mas para gerar um instrumento tocado pelas teclas do equipamento.)

    4º Teclados Arranjadores Automáticos: são aqueles equipamentos que geram um playback com uma harmonia criada com acordes executados na parte inferior do teclado pela mão esquerda. Como esses equipamentos vêm com um número interessante de timbres e são, em média, mais baratos que as “Workstations”, sintetizadores e pianos, são muito usados pelas igrejas.

    (Teclados arranjadores mais sofisticados, que além de reproduzir os playbacks também têm recursos de criá-los, tantos os ritmos ou estilos quanto músicas MIDI, também podem ser chamados de "Workstations" e também podem chegar a um culto bem alto. Teclados arranjadores, a princípio "brinquedos domésticos", se tornaram muito úteis nas mãos de profissionais que fazem seu trabalho somente com o teclado.)

     Contudo, em sua maioria, as igrejas não utilizam o recurso de acompanhamento automático, o que faz com que uma função seja adquirida e paga, mas não usada. Lembro mais uma vez que os sintetizadores presetados são mais indicados, portanto, se uma loja não tiver esse tipo de equipamento, procure em outra, mas não adquira recursos comprados que não serão usados, é dinheiro gasto a toa.
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    Vou descrever agora o que para mim seria o setup ideal, levando-se em conta que a igreja tenha condições de pagar estes equipamentos assim como necessidade real de tê-los:

    1º Piano Acústico: de cauda, de preferência, por possuir melhor amplificação acústica, para uso na ministração, durante a palavra, assim com para acompanhar o coral, a banda de sopros, a orquestra, ou solos e bandas para audição e não para ministração com a congregação, isso para usar o quanto possível o som acústico do instrumento, sem a necessidade forçar a amplificação através dos microfones, que já descaracteriza o som do instrumento.

    2º Piano Digital: para ministrar com a congregação cantando, nos hinos tradicionais, com a banda (guitarra, baixo, bateria, etc), onde a ligação com a mesa fica fácil e funciona bem.

     3º Órgão Eletrônico: além de poder ser usado da mesma forma que um piano acústico, também se presta para as finalidades do piano digital, já que pode ser ligado à mesa. Em especial, a execução durante a palavra, que é bastante utilizada nas igrejas afrodescendentes norte-americanas, por ser o timbre muito expressivo e emocional.

    4º Sintetizador: por gerar timbres profissionais, completa o setup do tecladista de banda, tanto para audição como para ministração com a congregação, assim como é útil em qualquer estúdio de gravação.

    5º Teclado Presetado: um equipamento de custo mais baixo, de boa portabilidade e com uma quantidade suficiente de timbres para usos gerais, em outros ambientes que não no templo, assim como para trabalhos fora da igreja.

     Seguem agora algumas dicas sobre a compra:

    • A aquisição de equipamentos de segunda mão e fora de linha deve ser feita com cuidado, esses instrumentos possuem manutenção difícil e cara, portando aja com cautela, verificando com cuidado o equipamento que está sendo comprado. Toque cada tecla, em todas as dinâmicas (do pianíssimo ao fortíssimo para testar sensibilidade da dinâmica, assim como o aftertouch, quando o equipamento tiver esse recurso), veja cada botão e slide, as conexões, etc.

    • A melhor maneira de saber se o instrumento é o adequado, depois de verificar se o preço se encaixa no orçamento, é tocar o instrumento. Se precisar de amplificação, tome cuidado, pois o que fica bom no sistema ou nos fones de ouvido da loja, pode não funcionar no templo ou no local no qual será usado.

    • Teclados eletrônicos são produtos ligados à tecnologia, enquanto guitarras ficam mais procuradas e caras conforme ficam velhas, obviamente desde que sejam bons instrumentos na fabricação, com os teclados isso não ocorre. Novos recursos estão sempre sendo lançados, isso faz com que o custo dos antigos caia. Portanto pense bem antes de investir uma grande soma de dinheiro num único equipamento, às vezes compensa comprar vários, dividindo os recursos, já que a venda de equipamentos mais simples e baratos é mais fácil, assim como é menor o valor que se perde com a desvalorização natural de usados.
   
     Bem, espero ter ajudado, se precisarem de informações mais específicas como modelos e marcas, entrem em contato, seguem links dos sites dos principais fabricantes de instrumentos musicais.
Zé Osório, blog Como o ar que respiro (reflexões cristãs diárias)
(Este material é original, está autorizada a divulgação, seja pela internet ou outros meios, mas por favor, informe a fonte.)

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4. 20 elementos básicos para estudo de instrumentos musicais de teclas

O que fazer:

1º Escalas maiores e menores nos doze tons.

2º Modos gregos de cada escala.

3º Escalas Pentatônicas.

4º Escalas de Blues .

5º Tríades nas três inversões.

6º Tétradas (e diminutas) em todas as inversões.

7º Arpejos dos acordes.

8º Baixo na mão esquerda: escalas e acordes arpejados.

Como fazer:

1º Em todo o teclado.

2º Respeitando dedilhado, use todos os dedos, quando possível, mas às vezes o mínimo é o que permite mais agilidade.

3º Comece em andamento lento para que permita e memória muscular.

4º A princípio, olhe para as teclas, também para permitir memorização muscular.

5º Aumente a velocidade aos poucos, mas se doer, pare e relaxe.

6º Concentre a força nos dedos e na mão, e não nos ombros, cotovelos ou pulsos, nos acordes, bata a mão e não empurre os dedos, com os pulsos soltos, e depois relaxe.

7º Em arpejos ou escalas acentue a primeira nota do grupo, de três em três, de quatro em quatro, para que a corrente de notas respire e crie dinâmica.

8º Nunca pare de estudar, faça isso todos os dias, se possível.

Onde fazer:

1º Cada instrumento tem sua "pegada" (um termo bem simplista para definir toda a construção de um instrumento que faz com que o tocar de uma tecla gere um som), teclas de pianos acústicos, de cravos, de órgãos de tubo, de pianos eletro-mecânicos, teclas pesadas de pianos digitais, teclas waterfall de órgãos (clonewheel), teclas leves de sintetizadores e teclas sem sensibilidade de órgãos em geral, portanto, estude no instrumento que você quer usar.

2º Além da variação da força nas teclas, que determina o volume do som, o toque também pode ser refinado com notas ligadas ou em staccato, assim com o uso dos pedais de sustain, surdina e sostenuto, que aparecem nos pianos.

3º O "key off" dos teclados eletrônicos (que simula algo que ocorre nos Cravos acústicos e órgãos Hammond, por exemplo, um ruído que acontece depois que se tira o dedo da tecla), também é um elemento importante na expressão, que deve ser considerado e usado. Órgãos de tubo têm um "delay" causado pelo enchimento e esvaziamento do ar de seus foles, algo que também interfere na sonoridade e que deve ser observado no toque.

4º Pedaleira de órgãos usada para se fazer o baixo do arranjo requer um estudo específico que vai permitir ao organista usar mãos e pés para produzir os elementos básicos de um arranjo musical com independência.

Tudo isso servirá de ferramenta na hora de tocar uma partitura ou de improvisar, e em se tratando de improviso, quanto maior nosso repertório de clichês, mais rico ele será.

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5. Só mais um tutorial sobre como escolher um piano digital

        Vídeos no Youtube só servem pra gente saber se um piano digital é bom ou não quando o piano é muito ruim, de médio pra cima, fica tudo igual, pra gente saber se é bom tem que tocar, ouvir o sample inteiro de todas as notas, e de preferência não em fones de ouvido ou na amplificação interna do equipamento, caso ele tenha, o ideal são boas caixas de referência estereofônicas. Eu identifico alguns critérios fundamentais, na escolha de um piano digital:

1º Som realista: isso nas 88 notas e em todas as dinâmicas, incluindo com pedal de sustain acionado ou não, e tampas fechadas ou abertas.

2º Simulação de teclas com peso e rebote real de um piano acústico, e cometem-se mais erros com peso demasiado do que com peso leve demais, além de alguns instrumentos simplesmente desprezarem o rebote (volta da tecla quando solta pelo dedo, num piano acústico é mais lenta). Um bom teclado de piano digital permite aos dedos correrem com liberdade, ao contrário do que muitos pensam, é mais difícil tocar um piano ruim (seja acústico ou digital) do que um piano bom. Importante: para as teclas terem peso elas precisam ser pesadas, então é impossível um teclado leve, ter teclas adequadas para timbre de piano acústico, ou se tem uma coisa ou se tem outra, as duas, é impossível.

3º Esse critério, na verdade, é o ponto desse texto: timbre encorpado.

Não basta ter timbre realista, tem que ter corpo e ambiência (mais que stereo, é diferente em cada nota), nesse quesito fazem parte não somente sample original ou loop bem feito em todas as notas e dinâmicas (como citei no 1º critério), mas precisão dos conversores D/A, capacidade, velocidade, qualidade, o que para entendimento não técnico (de física ou engenharia), mas apenas musical, significa um timbre encorpado que soa como se fosse realmente acústico, não eletrônico.

(Uma boa programação dos sintetizadores também dá qualidade ao timbre, lembro que muitos teclados dos anos 1990 tinham memória de waves curtíssima, mas seus programas de pianos acústicos permanecem como referência até hoje.)

Você já deve ter percebido que alguns teclados, de uma mesma linha, parecem todos ter um timbre realista, semelhantes, para os desapercebidos, contudo, nos modelos mais baratos o som é "magro", quando tocado num PA externo confunde-se com os timbres de outros instrumentos, enquanto que nos modelos mais caros, o timbre ganha um peso e um volume que salta das caixas.

4º O quarto critério não faz parte necessariamente de muitos modelos de piano digitais, mas é preciso uma amplificação adequada e stereo para que um bom timbre de piano aconteça. Não tem a ver com potência, mas com qualidade, caixas de referência de estúdio são as melhores, com equalização externa fretada, já que um bom timbre já vem pronto de fábrica, não necessita de aditivos.

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6. Estúdio de gravação de áudio: estrutura inicial

        É importante saber que tipo de estúdio se pretende fazer, que tipo de música se pretende gravar, quantos músicos se quer receber numa gravação, etc, mas, basicamente, um estúdio é composto de dois espaços: a sala de engenharia ou de máquinas e o aquário. Seguem dicas básicas para a construção da estrutura inicial, não falaremos aqui sobre os equipamentos de gravação e instrumentos musicais, isso fica para outra oportunidade.

1º Sala de Engenharia/Máquinas: é onde fica a mesa, monitores de referências gravadores, prés e outros equipamentos que recebem, manipulam e registram o áudio. Esse espaço pode ser dividido em dois: aquele para os equipamentos citados, e atrás, uma sala de espera, para aqueles que estão fazendo parte do projeto, mas não estão no aquário, no momento, gravando.

2º Aquário: separado da sala de máquinas por uma parede de vido, de maneira que haja contado visual entre as salas, mas sem vazamento de som. Um buraco, abaixo dos vidros, receberá os multicabos, que farão a ligação entre os equipamentos da sala de engenharia e os instrumentos dentro do aquário. Todo o estúdio precisa ter duas coisas básicas: isolamento acústico e um bom sistema de ar condicionado, potente e silencioso, que é consequência do ambiente isolado, portanto, sem entrada de ar.
O aquário por sua vez pode ser dividido, dependendo do tamanho do estúdio e de seus objetivos de projeto, assim como do seu estilo de trabalho, isso é o dono que precisa definir. Tem muito projeto legal que se faz dentro de uma mesma sala, gravando tudo junto. Contudo, um piano acústico, e principalmente a bateria (e percussão), podem precisar de salas individuais para que sejam isolados e microfonados durante a gravação. Mas praticamente tudo que é instrumento acústico e mesmo as guitarras elétricas, usam microfones para captação de som, assim, ambientes com isolamento acústico são necessários.
Mas o principal é a bateria, aliás, esse instrumento merece uma atenção especial no estúdio, por dois motivos: tamanho e espaço que ocupa, e microfonação, vários microfones são usados para a captação de seu som.
O piano acústico também merece um espaço isolado dentro do aquário, mas pelo custo que tem e pela dificuldade em microfonar seu som, muitos preferem usar os samplers/sintetizadores/VSTs que são eletrônicos e são captados diretamente por cabos, não sofrendo interferência de vazamento de som de outros instrumentos.
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        Seguem agora acessórios, móveis e outros materiais, necessários para a fabricação do estúdio e acomodação dos equipamentos de áudio:

1º Isolamento/revestimento acústico: existem vários materiais que se prestam a esse fim, podem ser encontrados facilmente na internet, contudo, é bom diferenciar aqueles para uso mais doméstico, digamos assim, dos profissionais, para estúdios. Existem também várias opções artesanais feitas com tudo quanto é tipo de material, mas ressalto, isso é a primeira coisa que se faz num ambiente que vai receber um estúdio de gravação, deve ser pensado, planejado, ao máximo, já que depois que o estúdio tiver montado fica bem difícil corrigir ou mudar qualquer coisa desse item. O isolamento ideal é feito não só nas paredes, mas no chão, e principalmente, no teto.

2º Ar condicionado: potente e silencioso, na sala de engenharia e no aquário.

3º Portas acústicas: especiais com isolamento, uma na sala de engenharia, para ligar com o resto da casa, outra entre a sala de engenharia e o aquário.

4º Vidros resistentes: para a parede entre a sala de máquinas e o aquário.

5º Mesa para a mesa de som e cadeiras confortáveis: essa deve ser meticulosamente planejada, acomodará todos os equipamentos de recepção e gravação, como o mixer, o equipamentos maior, caixas de referência, computadores, prés, equalizadores, outros gravadores, etc, assim como o engenheiro. Ela fica na frente na parede de vidros.

6º Outras bancadas e armários: também podem ser necessários para acolher outros equipamentos na sala de engenharia. Para receber os instrumentos, como racks, estantes, para teclados, etc, é algo que pode ser adquirido depois, não precisa fazer parte do projeto inicial.

7º Jogo de sofá: da sala de maquinas, para ficar atrás da mesa de som e acomodar outras pessoas presentes no projeto. Esse espaço é uma recepção dentro da sala de máquinas, mas se for alocado para uma terceira sala do estúdio, fora da sala de máquinas, pode ter um bebedouro e uma TV com um sistema interno para monitorar a gravação e passar vídeos, para aqueles que fazem parte do projeto, mas não estão gravando no momento.

Zé Osório, blog Como o ar que respiro (reflexões cristãs diárias)
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7. 10 dicas para músicos conviverem virtualmente

Curta, compartilhe e dê-se ao trabalho de apreciar as gravações dos amigos, como você, eles também gostam de aplausos;

respeite todos os estilos, mesmo que não goste, lembre-se, tem gente que paga as contas tocando certos estilos musicais, como você;

você nunca sabe tudo, esteja sempre pronto para ouvir gente nova, você também não tem que conhecer as especificações de todos os teclados, saiba dizer "isso eu não conhecia";

antes de tudo, faça música de verdade e compartilhe isso, músico tem que fazer música, tocar, cantar, antes de ser enciclopédia, professor, escritor ou outra coisa;

não grave vídeo-aulas como professor, a não ser que tenha capacidade para isso, senão ficará iludido, agradando aos que sabem menos que você, mas pagará mico geral com músicos sérios;

cite a fonte, quando compartilhando post de outro, seja elegante;

não fale mal dos outros em grupos fechados, o mundo dos músicos é pequeno;

respeite a ferramenta de trabalho de cada um, nem todos podem ter os teclados mais caros, mas isso não faz deles menos músicos;

músico é bicho diferente, possui sensibilidade e espiritualidade naturais, eles verão a vida com outros olhos, não os trate de qualquer maneira;

10ª resumindo: trate os outros como você gosta de ser tratado.

Zé Osório, blog Como o ar que respiro (reflexões cristãs diárias)
(Este material é original, está autorizada a divulgação, seja pela internet ou outros meios, mas por favor, informe a fonte.)

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8Youtubers: fama rápida ou qualidade que fica?

     Não se iludam youtubers que ganharam notoriedade pelo pioneirismo e visando só quantidade, a fama rasa é vã, logo passa, fica quem investe em qualidade. Mas quem já fez nome, mesmo começando "errado", não jogue fora sua marca, aprimore-se para continuar.

      Toda novidade tende a ser abusada e usada por muitos, mesmo medíocres, como moeda de jogo de poder. Mas quem resistirá à história?
      Não podemos generalizar, mas nem todo pioneiro é o que permanece na história como o expoente mais competente de algo. Michael Jackson não inventou o passo de dança moonwalk (que é o backslide usado por dançarinos desde a década de 1930), mas muitos acham que inventou e realmente o passo ficou mundialmente conhecido por conta de MJ tê-lo integrado ao seu multitalento e criado uma arte única, maior e perene. 
      O YouTube recebe vídeos gratuitamente e os expõe no mundo todo, muitos têm usado essa ferramenta, e novamente sem generalizar, muitos têm adquirido fama porque usaram rapidamente um meio que atingiu uma maioria pouco exigente, uma geração não dada a um estudo mais profundo e sério sobre tudo. Sim, muitos desses famosos têm lá seus méritos, possuem carisma e fala que atingem uma maioria que os deixa famosos.
      Mas o ponto é: cuidado, não nos enganemos. Nem todos seremos pioneiros injustiçados e pouquíssimos são Michael Jackson. A novidade fica velha, a celebridade se dilui e quantidade nunca é qualidade. O tempo revela quem tem algo para oferecer à história de qualidade, mesmo que não seja pioneiro ou vire celebridade em seu pequeno período de tempo da história. 
      Em se tratando de música, a curto prazo, equipamento e tecnologia podem deixar famoso alguém pelo aplauso de uma maioria rasa. Contudo, só o verdadeiro talento musical permanece na história, quando muitos têm acesso à ferramenta e a usam com técnica, o diferencial será a sensibilidade musical, pessoal e intransferível.


Zé Osório, blog Como o ar que respiro (reflexões cristãs diárias)
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