“Odeiam na porta ao que os repreende, e abominam ao que fala sinceramente. Portanto, visto que pisais o pobre e dele exigis um tributo de trigo, edificastes casas de pedras lavradas, mas nelas não habitareis; vinhas desejáveis plantastes, mas não bebereis do seu vinho. Porque sei que são muitas as vossas transgressões e graves os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate, e rejeitais os necessitados na porta.” Amós 5.10-12
Quando o perseguido se torna perseguidor é momento de revermos referências de bem e de mal. O cristianismo protestante, que por séculos defende interpretação escatológica que põe cristãos como vítimas num “final dos tempos”, tem feito escolhas que tiram dele a legitimidade de ser vítima inocente, ao contrário, defendendo preconceitos e intolerâncias, passa a criar e a perseguir vítimas reais. Sendo claro, um exemplo: quem é do mal, homoafetivos que nascem assim e não têm culpa por isso, ou conservadores morais que demonizam tais seres humanos? Tais religiosos têm conquistado força política votando em oportunista, que se diz cristão, mas que usa evangélico desviado do verdadeiro Deus dentro de igreja.
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