“Porque parcialmente conhecemos e
parcialmente profetizamos; mas, quando vier o que é completo,* então o que é
parcial será extinto. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como
criança, raciocinava como criança; mas, assim que cheguei à idade adulta,
acabei com as coisas de criança.” (I Coríntios 13.9-11).
No
começo da história da Igreja, não existia uma Bíblia impressa, completa e
acessível como nos dias de hoje, existia o velho testamento judaico, mas só as
sinagogas tinham cópias dele, as pessoas não o tinham em suas casas. Portanto,
daí a importância dos ensinamentos diretos do Espírito Santo, através dos dons
espirituais, línguas e tradução, profecias, revelações e sonhos. Aos poucos os
evangelhos foram sendo registrados e as cartas dos apóstolos foram sendo
conhecidas.
Hoje
em dia temos Bíblias de versões variadas disponíveis a todos, textos que
tiveram consenso e aprovação da Igreja (aqui em maiúscula significando o corpo
real de Cristo, os salvos, e não uma instituição qualquer), portanto a vontade
de Deus pode ser conhecida e reconhecida pela simples leitura.
Então
eu pergunto, até que ponto os dons espirituais, que, sim, são bíblicos e
possíveis nos dias de hoje, são realmente assim imprescindíveis, decisivos? Até
que ponto eles representam frutos do poder de Deus e potencial de transformação
nas vidas dos cristãos? Pelo menos da forma explícita, emocional e escandalosa,
como muitos os usam.
Contudo,
muitos, para receber cura emocional, precisam urgentemente ter uma experiência
emocional plena com o batismo no Espírito Santo, outros, contudo, necessitam
amadurecer, controlar suas emoções, e entender que o batismo no Espírito Santo é
o começo, não o fim da maturidade cristã.
Acorda
Igreja, volte-se para a Bíblia!