18/03/15

Qual é realmente o cristianismo que vivemos?

        De verdade, qual o cristianismo que você vive? Não o que você ouve nas pregações, não o que você quer viver, não o que os outros dizem e querem viver, e querem que você viva, mas a realidade, o que realmente você pratica? Seja porque é o que você consegue viver ou o que você acha realmente que importa viver como cristão? Essa autocrítica é importante ser feita, nos livra da loucura, já que podemos passar anos, ouvindo, falando, até querendo, mas de fato, vivendo outra coisa.
        Agora a segunda pergunta: se existe diferença entre querer e fazer, e eu penso que existe isso em todo cristão, por que existe? Será que não é porque nos acostumamos com um cristianismo intelectual, e aí eu não me refiro à inteligência, mas à área mental, será que por ouvirmos tanto sobre a Bíblia nos púlpitos, de forma religiosa, algo que nós mesmos nos submetemos ritualmente, não faz com que achamos que isso, racionalizar a palavra de Deus, basta para que sejamos cristãos?
        Então nos vem outro questionamento: até que ponto interpretamos a Bíblia de maneira correta? Até que ponto o que cobramos de nós mesmos, e não vivemos, é realmente a vontade de Deus? Sim, a Bíblia estabelece referências máximas e absolutas, bem distantes de nossa humanidade, como perfeição moral, amor incondicional a todos, caridade, abnegação, altruísmo, mas será que nossa interpretação de tudo isso é realmente algo que Deus exige de nós?
        Será que no fundo não continuamos fazendo barganhas com Deus, trocas, negócio, oferecendo obras como pagamento da comunhão com o Senhor, e de proteção e provisão que advêm disso? Não obras como frutos dessa comunhão, como sacrifício de louvor a Deus, sem nenhum outro interesse.
        Como faço aqui no blog na maioria das vezes, não compartilho um estudo exaustivo sobre um tema, querendo esgotar o assunto e respondendo a todas as perguntas. Essa reflexão foi apenas um início de conversa, algumas perguntas, que eu penso que devemos fazer a nós mesmos, dia a dia, buscando em oração uma resposta de Deus através do Espírito Santo.  

17/03/15

Que nosso trabalho fale mais alto

        Democracia e liberdade de crítica, feita com temor a Deus, biblicidade e respeito mútuo, são fundamentais numa igreja viva e que pretende crescer em quantidade e qualidade, contudo, sejamos lúcidos, que não gastemos a maior parte de nosso tempo discutindo o sistema, argumentando e contra-argumentando, perdendo-nos em palavras e mais palavras, ao invés de dar frutos. Dialoguemos e estejamos abertos ao diálogo, mas que nosso trabalho na obra, nossa produtividade real, nossos frutos, de salvação, de cura e de adoração, falem mais alto que tudo.

16/03/15

Perdoar para seguir em frente

        Às vezes complicamos tanto a vida cristã que nos esquecemos do básico: dar e receber perdão. Sem essa estrada de duas mãos, é impossível seguir, primeiramente com Deus, e depois, em comunhão com as pessoas. Sem comunhão não se faz alianças, não se constrói a obra de Deus, não se vive um evangelho eficiente para receber, salvar e curar vidas. Então, quando uma dificuldade aparecer num relacionamento, que as pessoas sejam reunidas para diálogo, sem receio e a tempo, para que o perdão seja exercido, irrestrito e democrático, caso contrário a estrada espiritual terá seu trânsito impedido pelos destroços de confrontos não resolvidos.

15/03/15

O Espírito Santo é livre!

        Enganam-se os que acham que é o ambiente que forja as pessoas, em se tratando de igrejas, o Espírito Santo tem a palavra final. Já vi pessoas frias, amarradas, distantes, dentro de cultos inundados de uma presença de Deus que tocava a todos, e os que se deixavam tocar, expressavam com palavras e gestos a alegria de estarem tendo essa experiência. Contudo, também já vi gente avivada, renovada, experimentando os dons espirituais de uma forma sobrenatural, dentro de ambientes onde as emoções e a liberdade emocional são restritas e controladas. Deus é vivo, não pode ser preso ou limitado, quando ele acha um coração humilde e contrito ele age e se revela, não nos enganemos. 

14/03/15

Que sejam doces os frutos

        A obra de Deus é trabalhosa, havemos de nos esforçar, buscando em Deus forças para que ele e somente ele seja exaltado, contudo, ela não é impossível de ser feita. Colhemos doces frutos na obediência, mas se a obra está ficando muito amarga, algo tem que ser revisto, pessoas devem mudar ou serem mudadas, lugares podem ser trocados ou modificados. É preciso discernimento para saber quando entrar, quando continuar e quando sair, para que o consolo e a provisão de Deus sejam sempre justos e prontos.  

13/03/15

Honra a quem honra merece

        Na área espiritual, quem perde, não é o que não é honrado quando merecia ser, mas o que nega honrar, já que Deus sempre honra quem merece de uma forma ou de outra e reconhecendo isso ou não os homens. Mas quem nega honrar, seja ao trabalhador da seara ou a Deus, verá tirado de si mesmo, a honra que roubou e que manteve encoberta em seu coração. Não sejamos tímidos para elogiar os homens, assim como para adorar ao único Deus, o Senhor, o rei da glória, é o único merecedor de toda honra, mas é justo para recompensar aqueles que agem de forma correta.

12/03/15

Que Deus apareça como quer

        Muito pregador gosta de cantar, e quando o faz, achamos bonito ele ter tantos talentos e dons, contudo, quando um músico quer pregar, geralmente é chamado de vaidoso, alguns dizem que ele quer aparecer. É claro que tem pregador que devia se limitar à palavra, já que não tem talento pra música, e quando canta alto em seu microfone principal, acaba atrapalhando a ministração, assim como tem músico que fala demais, quase que faz um culto dentro do culto, durante a ministração dos cânticos. Todavia, quem pode dizer quantos talentos e quantos dons um pregador ou um músico tem, é o Espírito Santo, não o homem. Que nossas inseguranças não impeçam Deus de agir, da maneira como ele quer, seja quando um pregador quer adorar, ou quando um músico é usado na palavra, a igreja é do Senhor, não nossa, e que todos tenhamos humildade para reconhecer nossos limites.