16/10/12

"Senhor, livra-nos da ingratidão"

        “Onde quer que Jesus entrasse, nos povoados, nas cidades ou nos campos, levavam os doentes para as praças. E rogavam-lhe que ao menos lhes permitisse tocar a borda do seu manto; e todos os que a tocavam eram curados.” Marcos 6.56

Como temos fé fácil para receber aquilo que nos convém, principalmente se tratando de bênçãos materiais, cura de enfermidades, recebimento de bens. Onde estava todo esse povo que foi curado quando Jesus foi crucificado?
Então Pilatos, querendo agradar a multidão, soltou Barrabás. E, tendo mandado espancar Jesus, entregou-o para ser crucificado.” (Marcos 15.15).
No meio dessa multidão que pediu a crucificação de Jesus, dificilmente não estariam pessoas que sabiam dos milagres que Jesus tinha feito, que ao menos conheciam alguém que tinha sido curado por Jesus, mesmo que tivessem recebido na própria carne uma atuação poderosa de Cristo. Mas se existiam essas pessoas, elas não se lembraram do bem que tinham recebido naquele momento e aprovaram a morte de um inocente.
“Jesus, novamente te peço, livra-me da ingratidão.”

15/10/12

Compaixão e gratidão

        O texto de Marcos 6.30-44 relata a primeira multiplicação de pães e peixes, não, eu não farei um estudo detalhado sobre essa passagem dando ênfase ao milagre, contudo, gostaria de salientar duas lições desse texto.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão dela, pois eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.” (Marcos 6.34).
A 1ª lição tem a ver com a compaixão de Jesus, Jesus sentia dor pela dor dos outros, ele sofria ao constatar a perdição, a angústia das pessoas. Essa compaixão era maior que seu cansaço físico, que sua fome, que o estresse que seu ministério com certeza lhe causava. Num momento em que ele e os apóstolos deveriam estar descansando, ele teve sensibilidade e forças para sentir a dor das pessoas e ajudá-las. Não há limite para o amor de Jesus, mesmo num tempo em que ele estava encarnado e como carne poderia ter seus limites.
E, tomando os cinco pães e os dois peixes, Jesus ergueu os olhos ao céu, abençoou os pães e os partiu. Em seguida, entregou-os aos discípulos para que os servissem; e também repartiu os dois peixes para todos.” (Marcos 6.41).
A 2ª lição é que Jesus, diante de um problema insolúvel humanamente falando, não clamou por um milagre, ele só agradeceu e abençoou o que tinha nas mãos, o milagre simplesmente aconteceu, de maneira natural. Que fé. Ajudamos as pessoas, mas elas que não venham nos atrapalhar em nossos momentos de descanso, nossa compaixão tem limites. Pedimos um milagre, mas como é menor nossa intensidade emocional depois que recebemos a bênção e temos que agradecer por ele, como é menor nossa gratidão, muitos vezes negligenciada.
Compaixão e gratidão, que às vezes esquecemos de exercer, eram abundantes naquele que deu a própria vida por milhões de pecadores insensíveis e ingratos como nós, que Deus tenha misericórdia de nós.
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14/10/12

Eu gosto de você e ponto!

‎"Eu gosto de você, mas...", quando amamos não existe "mas", quando amamos perdoamos, esquecemos, não nos lembramos mais daquilo que nos magoou.

Não damos perdão condicional, "só se for pedido com descrição detalhada do mal que nos fizeram", na verdade arredondamos a dor e magnificamos o carinho facilitando a reaproximação.

Quando amamos não existe "do meu jeito", mas do jeito da pessoa amada, abraçamos o que a pessoa tem de melhor e nos esquecemos, apaixonadamente, do resto.

"Eu gosto de você" e ponto, sem "mas", se não for assim é mais sincero assumirmos que não queremos mesmo é perdoar, que não podemos amar...
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13/10/12

Sobre coerência

‎"No entanto, pouco me importa se sou julgado por vós, ou por qualquer tribunal humano; de fato, nem eu julgo a mim mesmo. Pois, embora eu esteja consciente de que não há nada contra mim, nem por isso me justifico, pois quem me julga é o Senhor.
Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os motivos dos corações. Então cada um receberá seu reconhecimento da parte de Deus." (I Coríntios 4.3-5).

Não espere reconhecer coerência em você, aquele que não tem coerência em si mesmo, quem se olha errado, vê tudo errado. Muitos, não cristãos de "carteirinha", que não estão debaixo do padrão que os cristãos acham que sejam cristãos, possuem mais coerência que os próprios cristãos, contudo, ser coerente não é necessariamente seguir a Jesus, mas é sentir, falar e viver a mesma coisa.
Mas quem de nós pode ser assim, humanos como somos, quem pode realmente ser coerente em tudo, sempre? Talvez incoerência seja a maior característica do homem, sintoma da luta interior que ele carrega, a luta entre o que ele é e o que ele pode ser. Mesmo quem acha que pode simplesmente ser, livre de qualquer obrigatoriedade, encontra dificuldades nisso, caso contrário a paz seria possível sem Deus.
Quanto a mim luto para ser o que Deus quer que eu seja, nessa luta não estou só, tenho o Espírito Santo ao meu lado.
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12/10/12

Jesus: o único intercessor

        “Paulo, chamado para ser apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: graça e paz sejam convosco, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.” (I Coríntios 1.1-3).
Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem. Ele se entregou em resgate por todos, para servir de testemunho a seu próprio tempo. Digo a verdade, não minto, para isso fui constituído pregador e apóstolo, mestre dos gentios na fé e na verdade.” (I Timóteo 2.5-7).

O assunto que vou tratar nessa reflexão é um assunto polêmico, você que é um católico sincero, saiba que não estou julgando seu coração, isso compete a Deus. Contudo, você precisa saber que o que será falado está na Bíblia, milhares de cristãos, de todas as épocas, em todo o mundo, acreditam nisso. Peço-te, por favor, tente ler o texto até o fim. Entenda, não insistimos nesse ponto para criar qualquer tipo de rixa, isso não é pessoal, mas o fazemos por sabermos da seriedade do assunto, já que o posicionamento errado divide o poder, que é somente de Jesus, com homens, mulheres, coisas e lugares.

A palavra “kadosh”, que aparece no Antigo Testamento em hebraico, significa santo, sagrado, separado, puro. Ela é utilizada para designar Deus assim como um indivíduo consagrado para uma determinada finalidade religiosa. No Novo Testamento a palavra aparece em grego, “hágios”, e se refere também a aquele que se converte ao caminho de Jesus, logo, todos os que decidem ser filhos de Deus, que optam por Jesus, são santos. Essa é a doutrina bíblica.
Santo sou eu, é você, que é filho de Deus, não temos, seja em vida ou em morte, qualquer poder para interceder pelos homens, e isso ocorre com todos os que viveram, morreram, viverão e morrerão em Cristo. Mesmo tendo escrito textos bíblicos fundamentais para o cristianismo, Paulo, Pedro, João e outros, em nada diferem de mim e de você, que caminhamos com Jesus. Isso também é válido para Francisco de Assis, Maria Madalena ou Maria mãe de Jesus. Repetindo, essa é a doutrina bíblica, se você se der ao trabalho de ler a Bíblia e estudá-la, fará essa constatação. O homem tem duas tendências, elas facilitam a vida daqueles que não querem ter uma experiência espiritual diretamente com Deus através de Jesus. A primeira delas é acreditar naquilo que se pode ver, delegar poder a um deus visível, tocável, controlável. 
A outra tendência nem precisa que esse falso deus seja visível, em uma imagem, etc, basta que seja alguém proeminente, que se torna, após sua morte, um ídolo. Se isso ocorre com Elvis Presley e com John Lennon, ídolos mundanos da área musical, porque não ocorreria com ícones cristãos e principalmente com a própria mãe carnal de Jesus? Seja “são” Elvis, “são” José ou qualquer entidade dita espiritual, esses não têm qualquer capacidade para intercederem, diante de Deus, pelos homens, essa capacidade somente Jesus tem. Mesmo que Deus conheça a sinceridade de cada coração, a intenção, na prática, quando se levanta um clamor a um dito “santo”, se está rezando para uma entidade espiritual do mal, porque a pessoa que o tal santo está ligado, não pode ouvir tal oração. Os vivos não podem se comunicar com os mortos, seja o morto quem for. 
Não, a questão não é nem a figura no papel, que muitos dizem que é apenas uma lembrança de alguém que se ama, assim como uma fotografia que se guarda na carteira da mãe e do pai. A questão é o valor que se dá no coração. Quem lê o antigo testamente, sabe quanto o povo de Israel sofreu por ter colocado deuses pagãos no lugar de Deus. Quem estuda história universal também sabe do sincretismo, de interesse político, que houve quando a religião romanista passou a ser a religião oficial do império, sincretismo entre uma deusa pagã da fertilidade e uma figura feminina importante do cristianismo. O texto abaixo foi retirado da página “A adoração da Mãe e do Filho” (se puder, leia o texto na íntegra no link):

Um dos melhores exemplos de tal transferência do paganismo, pode ser visto na maneira como a igreja professa permitiu que o culto da grande mãe continuasse – somente um pouquinho diferente na forma e com um novo nome. Veja você, muitos pagãos tinham sido trazidos para o cristianismo, mas tão forte era sua adoração pela deusa-mãe, que não a queriam esquecer. Líderes da igreja comprometidos viram que, se pudessem encontrar alguma semelhança no cristianismo com a adoração da deusa-mãe, poderiam aumentar consideravelmente o seu número. Mas, quem substituiria a grande mãe do paganismo? E claro que Maria, a mãe de Jesus, pois era a pessoa mais lógica para eles escolherem. Ora, não podiam eles permitir que as pessoas continuassem suas orações e devoções a uma deusa-mãe, apenas chamando-a pelo nome de Maria, em lugar dos nomes anteriores pelos quais era conhecida? Aparentemente foi este o raciocínio empregado, pois foi exatamente o que aconteceu. Pouco a pouco, a adoração que tinha sido associada à mãe pagã foi transferida para Maria.
Mas a adoração a Maria não fazia parte da fé cristã original. É evidente que Maria, a mãe de Jesus, foi uma mulher excelente, dedicada e piedosa – especialmente escolhida para levar em seu ventre o corpo de nosso Salvador – mesmo assim nenhum dos apóstolos nem mesmo o próprio Jesus jamais insinuaram a ideia da adoração a Maria. Como afirma a Enciclopédia Britânica, durante os primeiros séculos da igreja, nenhuma ênfase, fosse qual fosse, era colocada sobre Maria. Este ponto é admitido pela “The Catholic Encyclopedia” também: “A devoção a Nossa Bendita Senhora, em última análise, deve ser olhada como uma aplicação prática da doutrina da Comunhão dos Santos. Vendo que esta doutrina não está contida, pelo menos explicitamente, nas formas primitivas do Credo dos Apóstolos, não há talvez qualquer campo para surpresa de não descobrirmos quaisquer traços do culto da Bendita Virgem nos primeiros séculos cristãos”, sendo o culto de Maria um desenvolvimento posterior.”

Na verdade, quando se admite a possibilidade de que se pode rezar para um “santo”, autoriza-se as práticas espíritas, kardecistas ou afros, que dizem poder entrar em contato com os mortos através dos médiuns, é tudo a mesma coisa (lembre-se de todo o sincretismo religioso que existe entre os “santos” romanistas e as entidades afro-espíritas, Santa Bárbara e “Inhansã”, por exemplo).
Infelizmente existe um caminho que vai para o abismo espiritual, e que é consequência de quem se afasta do Deus vivo, se afasta e não tem a coragem de negar totalmente os valores da “religião” de Deus. (Qual é a religião de Deus? Jesus é a religião de Deus). Quando deixa de se respeitar, adorar e celebrar a Deus, passa a se respeitar, adorar e celebrar as coisas e os lugares, cria-se ritos e rituais. Que coisa é mais significativa no cristianismo que a cruz? Ela representa todo o sacrifício que o filho de Deus teve que fazer para se tornar o salvador da humanidade.
Mas não somente a cruz é reverenciada como objeto de poder, também o copo que Jesus usou na última ceia, chamado de “santo graal”, o manto que cobriu Cristo em seus últimos momentos, o “santo sudário”, e aí vai. A reaquisição de muitos desses objetos, foi motivo das guerras chamadas “santas” ou cruzadas, que os europeus fizeram contra os turcos muçulmanos que controlavam a Palestina entre os séculos XI e XIII. Mas não somente os objetos, mas os lugares por onde Jesus passou durante sua vida encarnada ganharam alguma capacidade propiciatória de intercessão e de evolução na vida daqueles que não querem se aproximar única e exclusivamente de Deus através de Jesus.
 Quando Deus “morre” para uma religião, não resta outro caminho senão o de delegar poder às coisas, aos objetos e aos lugares, isso também tem acontecido com supostas igrejas evangélicas dos tempos atuais, que chegam ao cúmulo de usar ícones de religiões espíritas africanas, como a vela, o sal grosso, o copo d´água, como símbolos de poder para ser obter algo. Quando o sacrifício de Jesus perde sua capacidade de purificação, novos sacrifícios têm de ser feitos, novos altares têm de ser construídos, seja de supostos “cristos”, de animais, ou de sei lá o que.

Se você não concorda com essa reflexão, por favor, não se sinta ofendido, Deus conhece seu coração, Ele é o único que pode julgar a todos com justiça, contudo, você precisa saber que tudo isso está na Bíblia, isso é a vontade primeira e pura de Deus. Jesus, só ele, mas nada e nem ninguém, nem novas encarnações, nem qualquer outro tipo de intercessão ou evolução, de reza ou de magia, podem fornecer ao homem o perdão dos pecados e o direito de morar com Deus na eternidade.
Mesmo que você tenha consciência de que sua igreja tem suas imperfeições, não use isso como desculpa para ficar por lá para sempre, porque seus pais são assim e você também tem que ser. Não que exista uma igreja perfeita, mas existem muitas igrejas cristãs nesse mundo, e pode ter certeza que existem igrejas bem próximas da real vontade de Deus para sua vida. Sim, o que importa é o seu coração, mas talvez você esteja fraco e desanimado porque está lutando sozinho numa batalha que você pode lutar junto com outras pessoas, que como você, querem servir a Deus em sinceridade e em verdade.
A filosofia tem ganhado algumas batalhas intelectuais contra o cristianismo, justamente porque muitos cristãos insistem num cristianismo equivocado, que interfere nos poderes políticos e financeiros do mundo, assim como despreza, de maneira irracional, as descobertas científicas. A Bíblia nunca se propôs a ser um livro científico, é um texto atemporal para orientar o homem na busca e no conhecimento espiritual de Deus. O cristão precisa ter crítica, não se deixar levar pelos poderes desse mundo, e que poder mundano é pior que aquele que se coloca dentro da igreja, de forma secreta e tendenciosa, tendo como objetivo ter supremacia nesse mundo, nada tendo a ver com o reino dos céus.
Se isso te incomodou de alguma maneira, pense no assunto e fale com Deus a respeito, mas esteja pronto para mudanças reais, acredite, Deus tem o melhor pra você.
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11/10/12

Ligado em Deus

        Deus pode fazer coisas maravilhosas através de uma pessoa que está ligada o tempo todo nEle, as palavras e as ações dessa pessoa, mesmo que mínimas, podem desencadear milagres grandiosos nas vidas das pessoas, e isso sem que ninguém, além das pessoas abençoadas, saiba, portanto não duvide do silêncio, nem ponha sua confiança no barulho.
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10/10/12

Palavras profundas, quem pode dizê-las?

        Com um microfone na mão, num púlpito, na frente da congregação, todos nós queremos dizer coisas bonitas, coisas que incendeiam os corações, enfim, queremos ser usados por Deus. Bem, a primeira coisa que devemos saber sobre isso, é que Deus usa quem ele quer, não é quem está preparado, não é quem é sincero, muito menos o prolixo ou o carismático. Quando Deus quer, até uma jumenta ele usa, como na história de Balaão. Então a premissa para que exista uma palavra certa, é essa palavra sair da boca de alguém que Deus está usando.
O que existe na boca de uma pessoa usada por Deus, qual a principal característica dessa palavra? Não é necessariamente erudição e nem boa oratória, mas é profundidade, quem ouve sente que a palavra vem do coração, que ela é verdadeira, que testemunha algo que aconteceu e que mudou a pessoa que está falando para melhor. Profundidade não é algo que se inventa, falar devagar e com seriedade não é necessariamente ser profundo, quando se é profundo as pessoas percebem, e todos sabem quando a profundidade é falsificada, teatralizada, fingida.
Como ser profundo, e quando digo profundo, me refiro à profundidade plantada pelo Espírito Santo? A resposta é simples: tendo experiências profundas, reais de vida, e principalmente, de vida com Deus. Quem nunca teve seu coração quebrado, quem nunca teve seus valores confrontados, quem nunca teve seus fundamentos testados e fortalecidos, não pode ter profundidade. É preciso coragem para abrir o coração, entregá-lo a Deus, pedir transformações e por fim deixar que elas sejam instaladas, mas é só assim que se pode adquirir profundidade.
Experiências profundas de vida deixam nosso coração humilde, nivelado, não pode coexistir, num mesmo coração, profundidade de Deus e arrogância, profundidade de Deus e desrespeito. Humildes, sabemos que não somos melhores que ninguém, ao contrário, sentimos a seriedade do nosso pecado, e como pecadores tratamos a todos como sendo servos deles, e não seus senhores.
Jesus, o filho de Deus, criado e crescido sem pecado, só começou seu ministério aos trinta anos. Começou como homem maduro, como homem experiente, como homem humilde, por isso tanta profundidade em seus ensinamentos. Sua profundidade propunha mudanças não somente na aparência do homem, na religiosidade, mas no coração, a parte mais profunda do nosso ser.
Melhor seria que muitos, que ainda não têm experiência o suficiente, ficassem calados, não colocassem suas mãos em microfones, aprendessem antes, para adquirirem profundidade e então serem bênçãos nas vidas de outras pessoas. Repetindo, profundidade é algo que não pode ser fingida, ou ela existe ou não, quando existe, existe também humildade e respeito para com os outros. Essa profundidade gera uma palavra de sabedoria, pronta para disciplinar, orientar, consolar as pessoas, tudo isso embebido em muito amor.
Pense nisso quando tiver que pegar um microfone na mão e dizer alguma coisa na igreja, eu tenho pensado e tenho preferido, muitas vezes, ficar quieto.
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