“Ao desembarcar, Jesus viu
uma grande multidão e teve compaixão dela, pois eram como ovelhas que não têm
pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.” (Marcos 6.34).
A 1ª lição tem a ver com a compaixão de Jesus, Jesus sentia dor
pela dor dos outros, ele sofria ao constatar a perdição, a angústia das
pessoas. Essa compaixão era maior que seu cansaço físico, que sua fome, que o
estresse que seu ministério com certeza lhe causava. Num momento em que ele e
os apóstolos deveriam estar descansando, ele teve sensibilidade e forças para sentir
a dor das pessoas e ajudá-las. Não há limite para o amor de Jesus, mesmo num
tempo em que ele estava encarnado e como carne poderia ter seus limites.
“E, tomando os cinco pães e
os dois peixes, Jesus ergueu os olhos ao céu, abençoou os pães e os partiu. Em
seguida, entregou-os aos discípulos para que os servissem; e também repartiu os
dois peixes para todos.” (Marcos 6.41).
A 2ª lição é que Jesus, diante de um problema insolúvel
humanamente falando, não clamou por um milagre, ele só agradeceu e abençoou o
que tinha nas mãos, o milagre simplesmente aconteceu, de maneira natural. Que fé.
Ajudamos as pessoas, mas elas que não venham nos atrapalhar em nossos momentos
de descanso, nossa compaixão tem limites. Pedimos um milagre, mas como é menor
nossa intensidade emocional depois que recebemos a bênção e temos que agradecer
por ele, como é menor nossa gratidão, muitos vezes negligenciada.
Compaixão e gratidão, que às vezes esquecemos de exercer, eram abundantes naquele que deu a própria vida por milhões de pecadores insensíveis
e ingratos como nós, que Deus tenha misericórdia de nós.
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