08/11/12
Palavra dura para tempos de homens duros de coração
O tempo urge
É preciso que o povo de Deus acorde, pare de viver como crentes
aparentes, que falam e que se vestem como crentes, mas que não o são em seus
corações.
É preciso que o povo de Deus busque a Deus, participando dos
cultos, e não apenas os assistindo, orando em casa, e não apenas na igreja,
louvando com interação espiritual e emocional com Deus, e não apenas cantando
música.
É preciso que vidas sejam salvas, curadas e alimentadas, que se dê
testemunho no mundo, que os cultos sejam levados a sério, que se pare de olhar
para as aparências das pessoas e seu busque a Deus com contrição e temor.
É preciso porque o tempo urge, os perdidos clamam, e muitas
famílias de crentes estão se perdendo em religiosidade e mundanismo.
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07/11/12
Um caminho
“ E Jesus lhe disse: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.” (João 20.29)
“Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém chega ao Pai, a não ser por mim.” (João 14.6).
“Percorrerei o caminho dos
teus mandamentos, quando ampliares minha compreensão.” (Salmos 119.32).
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TEMPO = PECADO
O homem passou a envelhecer porque passou a morrer, e passou a
morrer porque pecou. Consequentemente com o pecado, passou-se a sentir o tempo passar,
passou-se a contá-lo. Com o tempo inventamos a comparação e a valoração das
coisas, em muitos sentidos e é claro, de forma equivocada: “os mais jovens têm
mais saúde, já que viveram menos”, “os mais velhos são mais sábios, porque viveram
mais tempo”, “eu vivi com aquela pessoa há alguns anos, eu a conheço bem”,
“acabei de conhecer tal pessoa, acho que ela sempre foi assim”. Como nos
equivocamos com o tempo quando nossas emoções estão excitadas, na angústia, o
tempo parece não passar, é assim na saudade, na espera. Quando estamos vivendo
uma experiência prazerosa, pra nós, o tempo parece parar, mas quando olhamos o
relógio, vimos que o tempo passou rapidinho. Quem já não experimentou um
momento único no tempo, quando tudo parece ficar congelado, eternizar-se? Momentos
assim ficam marcados em nossas memórias para sempre. Na infância o tempo parece
passar lentamente, mas à medida que envelhecemos, o tempo corre.
Como não existe tempo para Deus, os conceitos que o Espírito Santo
compartilha com o nosso espírito muitas vezes não são entendidos por nós. Nós,
seres humanos encarnados, estamos intrinsecamente amarrados ao tempo (e ao
pecado). Mas é preciso buscar em Deus um esclarecimento para que entendamos as
coisas espirituais, ensinadas a nós por um criador eterno, atemporal e que é
sempre o mesmo.
Mas essa referência temporal confunde muitos fundamentos
importantes para a nossa saúde espiritual, vou citar alguns exemplos. Pecado não
tem tamanho e nem duração, ele pode ser perdoado de maneira que as consequências
emocionais e espirituais dele sejam apagadas, não sendo mais empecilho para
qualquer atitude positiva de Deus em nossas vidas. Contudo, isso não significa
que não haverá consequências no mundo material, parece óbvio, um erro que diz
respeito à matéria só pode mesmo causar problemas à própria matéria. Mas Deus,
em sua graça, ameniza mesmo as consequências ruins de nossos erros nesse mundo
material.
O tempo também pode ser usado para acorrentar o homem,
encarcerando-o a uma disposição do passado, a alguém que ele foi e não é mais. Quantas
vezes nós encontramos alguém, que conhecemos há muito tempo e que cometeu um
erro em sua vida. Nós não queremos saber se esse alguém mudou, como está a vida
dele agora, no presente, mas olhamos essa pessoa com olhos do passado. Vemos tal
pessoa da maneira como ela era há tantos anos atrás, nós a condenamos a uma
eterna disposição de erro (o que é mais próximo ao inferno que ser condenado
por toda a vida por um erro que já reconhecemos e deixamos de cometer?). Essa
pessoa pode estar mudada, ter se arrependido, pago um preço alto pelo erro que
cometeu, e depois disso tudo ser, agora, outra pessoa, diferente, melhor. Mas
os nossos olhos, como são olhos do passado, como são olhos injustos, como
padecem da ótica espiritual, da ótica de Deus, da misericórdia, da esperança de
que algo pode mudar com o tempo, e para melhor.
As pessoas estão tão ocupadas, nos dias atuais, com estética, com
beleza, do corpo, dos cabelos, com saúde, pagam altos preços nas cirurgias plásticas,
nas academias e nos salões de beleza, mas mesmo assim envelhecerão e ficarão
menos belas. Quer ser jovem para sempre, belo para sempre? Não deixe que o
tempo passe, mas isso não pode acontecer no corpo, somente no espírito. Tenha
certeza, porém, de que seu espírito for jovem, for gracioso, estiver limpo pelo
sangue de Jesus, e se ele enxergar as pessoas com a mesma graça, sua alma e seu
corpo receberão as bênçãos decorrentes, o tempo não parará, isso é impossível
de acontecer, mas ele será mais lento, você começará a viver a eternidade aqui,
nesse mundo material.
"E a vida eterna é
esta: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, que
enviaste." João 17.3
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06/11/12
Alegrai-vos com os que estão alegres
Algo está muito errado com a nossa vida quando começamos a ficar "desconfortável" com a alegria do outro. Não deixemos que inveja se transforme em rancor, clamemos a Deus e peçamos em nome de Jesus que nosso coração seja liberto, chamemos o pecado pelo nome e nos livremos dele.
Ministro: não perca o foco
Caminhar com Jesus nos leva a um crescimento, esse crescimento
acontece à medida que esquecemos-nos de nós, que nos colocamos em segundo plano
e nos preocupamos com os outros. Atingir a maturidade é perceber que o que
importa não são os ministérios da igreja, mas as pessoas, e todas elas, sem
esquecermos-nos de nenhuma. O ministro maduro perde, mesmo em qualidade de seu
ministério, na aparência desse, para ganhar o coração das pessoas. O ministro
maduro tem paciência, espera, não porque ele precise de tempo, mas porque as
pessoas precisam, as ovelhas necessitam disso. Precisam de tempo para se
decidir, para crescer, pois o ministro maduro exerce antes de tudo o discipulado,
para que todos cheguem aonde ele chegou e continuem crescendo.
Alguns ministros perdem o foco, e com isso até pecam, porque começar
a achar que seus ministérios, que seus objetivos pessoais, importam mais que as
pessoas. Começa-se a ver coletivo, e não o indivíduo, e isso só ocorre quando,
mesmo que não se admita, se olha somente para si mesmo. Quando o ego é
agradado, as outras pessoas perdem suas identidades, suas preferências, suas
necessidades. O ideal seria que todos pensassem nos outros, dessa forma todos
teriam relevância para todos e ninguém seria esquecido, desprezado,
injustiçado. O chamado por Deus para desempenhar um ministério na igreja
precisa ter essa ótica, se é que sua chamada realmente vem de Deus.
Aplico essa reflexão ao ministério musical, que é a minha área principal
de atuação na igreja. Às vezes, sinceramente preocupado com a apresentação de
uma música de qualidade, começo a exigir do grupo algo que vai agradar à minha
referência de qualidade. Com isso me esqueço do indivíduo, de cada componente
da banda, da orquestra ou do coro, me esqueço das pessoas, seres de carne e
osso, de seus melindres. Quando perco o foco, começo a perder as pessoas, sendo
assim é claro que a qualidade musical cai. Muitas vezes é necessário que a
qualidade da música seja diminuída para que as pessoas sejam abraçadas,
cuidadas, abençoadas. Depois que isso
acontecem, que os corações são recuperados, a música naturalmente chega à excelência,
sem que se precise tanto esforço.
Ministro, não perca o foco, a prioridade é o indivíduo, aja assim
e verá que naturalmente seu ministério alcançará a qualidade que seu coração
tanto deseja em Deus.
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05/11/12
Perdão: uma dose basta
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