24/11/12

Pare e obedeça!

    Então nós dizemos: "estou fazendo tudo certo, estou me esforçando, estou trabalhando, mas a bênção não vem, parece que nunca me sinto satisfeito, qual é o problema?". Deus é educado, se alguém fala, Ele se cala, se alguém faz, Ele espera. Pare de fazer a coisa errada, mesmo que ela aos seus olhos pareça a certa. Deus não faz porque nós nos esforçamos, mas porque nós o obedecemos. Pare de cavar em poços secos, não adianta insistir e ir mais para o fundo, pare e ouça a voz de Deus. Ela te orientará a cavar o poço certo, sim, você terá que fazer a sua parte, mas ela não lhe será pesada, e as águas vivas logo aparecerão, alimentando seu corpo, sua alma e seu espírito.
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23/11/12

Um caniço agitado pelo vento

       "E, quando os mensageiros de João se retiraram, Jesus começou a dizer às multidões a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Pois eu vos digo que, entre os nascidos de mulher, não há outro maior que João" Lucas 7.24,28a

Um caniço agitado pelo vento, somos nós, quando Deus nos usa, mais do que isso? Um pedaço de bambu vazio, cujo som que produz nada mais é que o movimento do vento por seu interior? Esvaziados de tudo, podemos fazer algo de útil a não ser deixar que o Espírito Santo passe por nós e crie uma bela melodia?
Mesmo assim tem muita flauta querendo soprar a si mesma...

Religião, para que religião?

    Alguns a usam para fugir da culpa, participam das cerimônias e rituais com a severidade de quem toma um remédio amargo, que não se sabe bem pra que serve, mas se é remédio é pra ser tomado. Outros se apaixonam pela teoria das religiões, já que buscam respostas intelectuais, se encantam com as ideias, mas mantêm-se longe da prática. Poucos se envolvem com a prática, e desses muitos se decepcionam com a realidade dos praticantes.
Mas com tudo isso, ninguém que buscou uma experiência real com Deus, não apenas esporádica, quase que por sorte, mas experiência alcançada com meticuloso cuidado, e nem vou usar a palavra fé, já que ela é álibi para se acreditar em qualquer coisa, todo mundo que buscou uma experiência assim encontrou um Deus pessoal e que age de forma positiva na vida das pessoas.
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22/11/12

Músico, sê fiel no pouco

         “E ele lhes disse: Acompanhai-me a um lugar deserto e descansai um pouco. Porque os que iam e vinham eram muitos, e eles não tinham tempo nem para comer. Assim, eles se retiraram de barco para um lugar afastado e deserto. Todavia, muitos os viram partir e os reconheceram; e, vindo de todas as cidades, correram a pé para lá e chegaram antes deles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão dela, pois eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.” Marcos 6.31-34

Tantas vezes Jesus quis se retirar, ter uma privacidade só ou somente com os apóstolos, mas a multidão o seguia e Ele, mesmo cansado, por compaixão, ensinava as pessoas e até as alimentava fisicamente.
Então eu penso no ministério musical, quantas vezes por ser um culto com menos pessoas, e não menor por causa disso, mas por ser um evento menos frequentado na igreja, os músicos deixam de participar. O que se passa na cabeça deles? Só Deus sabe, mas sei que na minha já passou o pensamento equivocado de que eu não preciso ficar desgastando minha atuação com trabalhos pouco evidentes.
Será que Jesus agiu assim? Quando precisava compartilhar coisas importantes com os apóstolos, e esses tinham prioridade já que seriam eles que compartilhariam o Evangelho com o mundo depois que a obra redentora fosse feita, será que Jesus se sentia constrangido em ter que dar atenção à multidão?
Como ter um ministério verdadeiro sem que haja humildade? É preciso servir ao indivíduo, antes do coletivo, é precisa morrer para que Cristo viva, é preciso desaparecer, não no meio da multidão, mas entre um grupo pequeno de pessoas, para que a obra de Deus seja feita sem vaidade. Para isso não se negue a servir numa pequena congregação, só ou com companheiros de ministério, às vezes, com menos experiência musical. Celebridade, fama, dinheiro? Essas necessidades não existem no coração de um servo, elas podem até ser consequências, mas não motivações. 
Músico, sirva a Deus servindo as pessoas, sem se importar com o número delas, com a relevância do culto, já que todos os cultos são importantes pra Deus assim como todas as pessoas podem ser abençoadas, sejam no número que forem, através do seu cantar e do seu tanger de harpa.

Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é injusto no muito.” Lucas 16.10
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21/11/12

Não é fácil pra ninguém, mas Jesus dá a paz

         Vejo gente dizendo que seu problema não pode ser resolvido, muitos, para conviverem com algo de solução complicada, mudam os valores, reinterpretam as coisas, acomodam-se à justificativa equivocada de que afinal de contas não é um problema que eles têm, apenas uma característica que pode ser administrada.
Mas será que é fácil para um viciado em drogas, em cocaína, em crack, deixar o vício? E para uma prostituta, é fácil esquecer todo um passado de vida promíscua, sentir-se limpa mesmo depois de tudo o que se fez? E para um assassino então, mesmo perdoado por Deus, ele terá que conviver com as consequências de seus atos enquanto viver nesse mundo. Nem para um fumante, é fácil deixar a nicotina, para um depressivo, os remédios e os impulsos suicidas...
Bem, não é fácil pra ninguém, e muitos, mesmo depois de perdoados e libertos, terão ainda uma vida de lutas, de resignações, de "nãos" à carne. Não, viver nesse mundo é bem difícil, portanto não se refugie no engano de que seu problema é o maior de todos, que você tem motivos pra ser o que é, que é uma vítima de tudo. Vou dizer agora aquilo que você já ouviu: se entregue pra Jesus, confie nele, muitas coisas não tem solução, mas consolo e paz isso existe para os que descansam em Deus, pode ter certeza.
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20/11/12

Não fique fora de uma igreja!

          Deus não usa porque é perfeito, mas porque Ele quer usar, e porque, muitas vezes, não tem outra opção. Quem conhece um pouco de história sabe da inquisição, da contra-reforma, e de todo o mal que esses acontecimentos da Igreja Católica fizeram aos homens, aos cristãos, à liberdade. Quem lê jornal e vê televisão também sabe de homens que se dizem pastores evangélicos e que agem como lobos, priorizando dinheiro e poder desse mundo.

Mas assim como não podemos desprezar 1.200 anos em que a Igreja Romana era a representante oficial do cristianismo na terra, também não podemos menosprezar tudo o que o protestantismo das igrejas evangélicas fez nesses 400 anos ensinando que o cristianismo genuíno é aquele pregado por Jesus e pelos apóstolos, onde não há necessidade de acréscimos de doutrinas, seja por decretos ou tradições, ou de outros mediadores, além de Cristo.

Seja como for, a Bíblia diz que o Evangelho será pregado a toda a criatura, e só então começará o "fim", portando ninguém poderá usar a desculpa de que ninguém lhe falou de Jesus. Não fique fora de uma igreja cristã verdadeira, um soldado solitário nada pode, você tem centenas de pessoas que pensam como você e que podem ajudá-lo em uma causa que não é dos homens, mas de Deus.
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19/11/12

Síndrome de super-herói

        Respeito a chamada individual de cada um, temo, porém, ministérios tipo "paladino solitário", que se manifestam de duas maneiras: primeiramente trabalhando ministerialmente paralelo à igreja, sem que esse caminho ministerial esteja dentro de uma igreja, sujeito a um pastor. Isso pode levar a pessoa a uma "independência" perigosa, além de desconsiderar um sistema, que é a igreja local, pronto para receber, curar e alimentar os frutos de qualquer ministério.

A outra maneira é ter um ministério ligado à igreja, contudo numa disposição de "estou fazendo pra Deus e não preciso dar satisfação a ninguém". Ambos os jeitos prejudicam o único objetivo de qualquer ministério: o indivíduo. Suas necessidades não são levadas em conta, mas somente a vaidade de quem quer trabalhar, sim, mas sem estar sujeito à autoridade.

Bem, como eu disse no início, respeito a chamada de cada um, contudo essa é minha opinião, em minha área, a música, vejo a necessidade que temos de pessoas talentosas e chamadas, que por um motivo ou por outro seguem em "carreira solo" colocando-se distantes da visão da igreja local, debilitando-a, para essas só o tempo ensinará que esse não é o melhor caminho.

Se você tem um ministério independente da igreja, não me leve a mal, mas considere os prós e contras de sua visão, e acima de tudo avalie-se pelos frutos, que não são aplausos, mas vidas salvas, tenho certeza de que se Deus está a sua frente você está seguro do que está fazendo.
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