30/07/13

Não somos vítimas, nem os outros inimigos, não o tempo todo

Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. Dai, e vos será dado; recebereis uma boa medida, cheia, generosa e transbordante; pois sereis medidos com a mesma medida com que medis.” (Lucas 6.37-38).

Desculpem-me, já disse isto aqui neste blog outras vezes, mas preciso repetir, visto que o assunto tem sido recorrente nos púlpitos, adorações e pregações.

Tenho muita dificuldade com pregação que coloca o OUTRO como o errado, o OUTRO como o injusto, o OUTRO como o inimigo, e diz que Deus vai vingar-nos do OUTRO, colocando a nós mesmos sempre como VÍTIMAS, Deus como o vingador e os outros como os agressores.

Dificilmente vejo pregação dizendo que sou EU quem está agindo com arrogância, sou EU quem não sei perdoar, sou EU quem está sendo invejoso, portanto Deus não precisa se levantar como vingador, sou EU quem precisa ser humilde e o outro não é o INIMIGO.


Essa palavra “vitimizante” é irresponsável, pois impede as pessoas de crescerem espiritualmente, de aceitarem uma disciplina de Deus, de serem quebrantadas para depois serem exaltadas, cuidado, nem sempre o inimigo é o outro, às vezes é você quem é o inimigo.
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29/07/13

Guerras de mentira para tirar o foco...

Interessa aos poderosos do Brasil e do mundo a fabricação de vítimas pela mídia, por isso tanta promoção de "fobias". Isso arregimenta as pessoas em confrontos inexistentes e tira a atenção delas dos confrontos verdadeiros que realmente deveriam ser lutados.
As pessoas, assim, se acham importantes, engajadas, não se consideram passivas. Isso mina suas forças e propósitos para outros confrontos, desvia o foco, só beneficia aqueles que estão no poder de maneira injusta, ladrões que querem roubar os direitos de verdade de gente honesta.
O governo americano é mestre nisso, criou o risco de uma guerra química que nunca existiu para entrar no Iraque, não para anular terroristas ou se vingar do “11 de setembro”, mas para se apossar do petróleo.
O mais cômico, se não fosse trágico, é que gente que se considera inteligente e lúcida acaba sendo manipulada por esses jogos, isso existe mesmo entre cristãos.
Oremos e temamos a Deus para não sermos partes de mentiras que só tiram o foco das verdadeiras necessidades do homem e de Jesus, a única solução para tudo.

(Na imagem, facas coloridas, mas ainda facas, que podem ser usadas como armas.)

28/07/13

Músico levita: estude música

Por fim, chegando o que havia recebido um talento, disse: Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não plantaste; então, fiquei com medo e fui esconder na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
Mas o seu senhor lhe respondeu: Servo mau e preguiçoso, sabias que colho onde não semeei e recolho onde não plantei? Devias então entregar meu dinheiro aos banqueiros e, ao voltar, eu o teria recebido com juros. Tirai dele o talento e entregai-o ao que tem dez talentos.” (Mateus 25.24-28).

Levita da área da música: estude seu instrumento e faça isso com um professor que realmente possa te dar um ensino sério, procure uma boa escola, um bom método.
Se não puder pagar aulas semanais, faça aulas quinzenais, ou até mensais, mas estude, exercite-se, diariamente. Não existe essa coisa de estudar sozinho, mesmo com todo o material disponível na internet atualmente.
Ao vivo, com um professor conhecemos coisas que não estão escritas nas melhores apostilas, nos melhores vídeos, com um bom professor não só estudamos, mas aprendemos a estudar.
Aquele que estuda sabe ler partitura, toca com andamento certo, no tempo, conhece harmonia e sabe quando usá-la, sabe tocar em grupo, respeita a parte de cada componente da banda, e pode, assim, dar o melhor para Deus.
Lembre-se, o talento que Deus nos dá, é para ser usado, melhorado tem que frutificar, render, o Senhor vai nos cobrar isso, é sério. 

        ...ou então, faça outra coisa na igreja, que não seja música, mas que seja realmente com todo o teu coração, com toda a tua inteligência.  

27/07/13

Conta a bênção, irmão

O que vos torna belas não deve ser o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, as joias de ouro ou o luxo dos vestidos, mas sim o íntimo do coração, com um espírito gentil e tranquilo, que não perece e tem muito valor diante de Deus.” (I Pedro 3:3-4).

A passagem acima, direcionada originalmente pelo apóstolo Pedro às mulheres, serve a todos nós. Vejo as pessoas pedindo oportunidade nos cultos para contar que foram curadas de uma enfermidade, que ganharam um emprego, que compraram um carro, que vão se casar, mas não vejo alguém compartilhando que venceu o orgulho, que se tornou mais humilde, que conseguiu perdoar alguém, que venceu a inveja.
É triste, mas a igreja cristã atual tornou-se materialista, acredita num evangelho misturado com o positivismo materialista do mundo, se desviou da verdade, mesmo que vejamos as igrejas evangélicas brasileiras tão cheias, mesmo que tenhamos tanta propagação de música gospel nas rádios, na televisão e em shows. Eu me pergunto, até que ponto estamos vivendo um avivamento, até que ponto a quantidade tem qualidade?
A principal mensagem do evangelho é que o reino de Deus está no coração das pessoas, transformando o homem interior, mudando caráter, mente e atitudes. A prosperidade no mundo exterior existe como consequência de alguém que anda com Deus e é sustentado por esse com dignidade. Contudo, tornar as pessoas bem sucedidas financeiramente não é a prioridade do evangelho, o principal objetivo. Lembro que muitos sinais externos, milagres e curas do corpo, foram realizados por Jesus para convencer os incrédulos de que ele era Deus, e assim também é hoje.
(Não estou dizendo que não podemos e não precisamos provar bênçãos físicas, podemos sim, e Deus, em sua grande misericórdia, tem curado e prosperado a muitos.)
Vem pra igreja, meu querido, pede oportunidade e conta a bênção, mas guarde pra você a prosperidade material. Compartilhe a mudança de vida que está ocorrendo dentro de você, como você tem buscado e conseguido ser mais semelhante a Jesus. Lembre-se, você não levará para a eternidade teu carro, tua casa, teu emprego ou teu corpo, mas tua alma curada e renovada.

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26/07/13

De glória em glória

Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, que vem do Espírito do Senhor.” (II Coríntios 3.18).

Como em qualquer relação humana, nossa relação com a igreja local e com o ministério também tem a fase da paixão, aquela onde os defeitos não são vistos, onde o que nos move é mais a alma do que o espírito.
Contudo, como é bom ver que depois que o tempo passa, que a paixão humana esfria, que a alma se cansa e enxerga não são as qualidades, mas também os defeitos existentes onde quer que o homem esteja, o Espírito Santo se mostra vivo e abundante.
É ele quem nos motiva e nos capacita para fazer uma obra que não é nossa, mas do Senhor, e o que é Deus nunca cai, nunca termina, nunca se esfria, mas segue de glória em glória.

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25/07/13

...que sejam pelo menos coerentes

        Não estou defendendo uma, nem outra posição, apenas estou compartilhando a incoerência de certas pessoas, que nem querem defender homoafetivos, desejam é difamar o evangelho que as confronta com a própria culpa. A verdade é que por mais que algumas pessoas desejem parecer pós-modernas e científicas, elas são religiosas, como tantas outras, não têm coragem de se posicionar contra alguns dogmas.      


24/07/13

Todo ser humano merece nosso respeito

Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16).

Tenho aprendido a respeitar as pessoas, todas elas, cada uma com suas peculiaridades, dores, dúvidas, ansiedades, sonhos e desilusões. Às vezes não é fácil, algumas feridas está muita à vista, fraturas emocionais expostas e declaradas aos berros.
Bem, assim é o ser humano, homem e mulher, por quem Jesus veio, morreu e ressuscitou. Jesus não fez e não faz acepção de pessoas, além do mais quem somos nós para julgar ou menosprezar alguém? Não somos melhores que ninguém.
Quando se respeita, se aprende também a dar valor aos cultos, a todos eles. Muitas vezes, num culto de terça-feira, que tantos consideram, por vários motivos, menor, uma pessoa resolve fazer uma visita à igreja.
Quem sabe se aquele culto é a última oportunidade, não que Deus está dando, mas que a pessoa está dando a si mesma para provar uma mudança, para achar uma solução para um problema tão grande, tão impossível de ser resolvido aos olhos dela?
É esse o sentimento que um ministro e um levita devem ter, quando pegam um microfone nas mãos, quando tocam um instrumento, quando cantam, quando testemunham, quando adoram e quando pregam. Entender que a palavra que está sendo dada, que o louvor que está sendo apresentado, pode ser a última oportunidade de alguém para experimentar uma mudança de vida.
Não, isso não é esforço humano não, é a missão do Espírito Santo, que habita em nós e nos dá força para fazer de todo culto um culto especial, apresentando a Deus sempre o melhor, com o objetivo único de trazer uma pessoa especial para mais perto de Deus.

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