Nem mais, nem menos: apenas obedeça e será fortalecido

    Algo que sabemos mas estamos sempre esquecendo: Deus nos fortalece à medida que obedecemos, que fazemos a sua vontade, assim ele não nos dará forças simplesmente para sermos espirituais para nós mesmos, também não nos fortalecerá se quisermos fazer mais do que aquilo que ele pede de nós. 

    Portanto, se você está desanimado, se sentindo sem forças, ou é porque não está fazendo o que deve, ou porque está procurando fazer mais do que foi pedido a você. O segredo é obedecer, nem a mais e nem a menos, na medida, isso é chave de felicidade e de sucesso no reino, boa noite a todos.

Avivamento bíblico para o final

Qual é o avivamento com apoio bíblico que devemos buscar para os últimos tempos?

"Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" (Lucas 18:8).

Muitos falam de um avivamento final, antes do fim dos tempos, mas Jesus nos adverte nos evangelhos que no final, o amor de muitos se esfriará: "E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo." (Mateus 24:11-13).

Contudo, a Bíblia também diz no verso 14 de Mateus 24: "E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim", o que é isso senão um avivamento? Diz mais: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á." (Mateus 7.7-8)

Nada é motivo para estacionarmos na fé, nem mesmo uma profecia real sobre o futuro eminente, por dois motivos:

1º Temos que andar em oração e vigilância, e nisso é preciso fé e esperança: "Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam." (Hebreus 11:6).

2º Deus pode nos abençoar, muitas vezes nem porque é justo, mas pelo amor que ele tem por aqueles que o buscam insistentemente, e não digo mudar o rumo do mundo, mas dos pequeninos que confiam nele: "E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?" (Mateus 7.9-10).

Portanto como nos exorta a parábola das 10 virgens (Mateus 25), perseveremos em vigiar e com as lâmpadas cheias de azeite, que são nossos corações cheios da unção, isso se consegue em oração e vigilância, por nós e por todos os santos, isso é avivamento.

O faraó que vive dentro de nós

“Mas o faraó endureceu o coração mais uma vez e não deixou o povo ir.” (Êxodo 8.32).

Criticamos faraó que endureceu o coração e não deixou Israel sair do Egito até que sofresse todas as pragas, contudo, quantas vezes temos um faraó vivo em nossos corações, impedindo a nós mesmos de sermos abençoados por Deus. O Senhor tem que tocar a nossa carne, nos fazendo adoecer, tocar o nosso bolso, tirando nossos empregos, tocar os nossos relacionamentos, deixando-nos sozinhos, para que coloquemos o reino e a vontade de Deus em primeiro lugar.

Até que ponto não somos idólatras?

        Idolatria é dependência, para sabermos se somos idólatras, basta que verifiquemos o quanto podemos viver sem determinada coisa, pessoa ou atitude. Vício é idolatria, na verdade tudo o que pomos no lugar de Deus, é idolatria, até a igreja, até a religião, mesmo altruísmos e atitudes positivas. O contrário de idolatria é liberdade, só Deus pode ser tudo em nós sem nos anular, nos aprisionar, ao contrário, em Deus somos o nosso melhor de maneira tranquila. "Pai me ensina a ser livre em ti". 

O sistema educacional não é inimigo do crente

Pelo menos não até o momento, o inimigo do crente é o diabo. Contudo, algo que o inimigo pode usar contra os crentes é engajá-los em falsas batalhas, e uma falsa batalha que os púlpitos tem pregado bastante é que o sistema educacional brasileiro, as escolas, os pedagogos, os professores estão se colocando como inimigos à medida que defendem leis e mudanças que apoiam mais às exceções do que a regra. Nem vou entrar no mérito da validade bíblica ou não de leis como a do “cuidador”, etc, quero apenas refletir sobre esse falso confronto que acaba sendo um tiro pela culatra dado por muitos líderes evangélicos.

Primeiramente preciso dizer que sou a favor da prosperidade do crente, mas não a material propriamente dita, mas a do homem interior. Creio que Deus quer e pode fazer através do Evangelho uma transformação no homem que abrange todas as áreas: a espiritual, em primeiro lugar, depois a emocional e a intelectual, e por fim, quase que como consequências das transformações nas outras áreas, a transformação das áreas físicas e materiais, aí, obviamente está incluída uma vida financeira tranquila e equilibrada. (Apesar de ter usado o termo, sou absolutamente contra a “teologia da prosperidade”, conhecida e amplamente divulgada por tantas seitas hereges atuais).

Para que o crente seja transformado espiritualmente ele precisa estar ligado ao corpo de Cristo, ter uma vida de oração e estudo da palavra regular, e por fim dar liberdade ao Espírito Santo para que a vida de Jesus se manifeste nele. A transformação emocional vem à medida que o perdão, recebido de Deus, dado às pessoas, e recebido das pessoas, quando possível, é experimentado. A transformação intelectual, contudo, depende do esforço do crente, nos estudos, na boa leitura, que em primeira instância vai auxiliá-lo a ter uma vida profissional melhor, mais produtiva e mais remunerada, e consequentemente mais próspera. É aí que entra o sistema educacional.

Quando os pregadores, sem realmente conhecer o sistema educacional, o que pensam e fazem sociólogos e pedagogos, professores, coordenadores e diretores de escolas, dizem que todos esses profissionais apoiam leis e conceitos antibíblicos, eles correm o risco de colocar, principalmente as pessoas com maiores limites intelectuais, contra o sistema educacional. Muitos acabam achando que professores e intelectuais são pessoas arrogantes e satânicas, e sendo assim suas inimigas. Bem, de um inimigo a gente não quer aprender nada e muito menos ser como ele é.

Que o nosso governo, principalmente em esferas federais, está apoiando e incentivando doutrinas satânicas, interessantes para a tal nova ordem mundial, que pretende matar o cristianismo, destruir a família e escravizar um indivíduo solitário e libertino que acha que pode tudo sem Deus, isso nós temos entendido que é verdade. O pior é que a tendência é só piorar, à medida que o fim dos tempos se aproxima. Contudo, muitos do sistema educacional, e mesmo outras famílias, não realmente cristãs, como romanistas, esotéricas, de ateus, etc, também possuem e lutam por um sistema social e familiar basicamente tradicional e bíblico.

Onde o diabo ganha com tudo isso? Ganha à medida que os evangélicos se colocam numa guerra que não existe. Quanto se faz o que não se deve, deixa-se de fazer o que se deve, quando se luta a batalha errada, deixa-se de lutar na batalha certa, portanto, o inimigo sai no lucro. Nossa batalha não é contra o sistema educacional, nossos inimigos não são os intelectuais, professores, gente bem estudada, ao contrário, Deus quer que todos nós também nos tornemos intelectuais, professores e gente estudada.

Por outro lado, gente que não estuda, que odeia professor e que vê intelectualidade como algo do diabo, será facilmente manipulada pelos poderes deste mundo, pela nova ordem mundial, pelo nosso governo vigente, nos últimos anos, pelo PT. Lutar contra o ensino é formar uma classe sem informação, que se contenta com pouco, e que votará em partidos populistas e manipuladores. Lutar contra o ensino é ver os que estão em cima, muitos por merecimento, por capacitação, por esforço e estudo, como inimigos, isso é injusto. Lutar contra o ensino é se contentar com a situação em que se vive e muitas vezes desejar status e poderes, da maneira errada. Lutar contra o ensino é apoiar e incentivar a marginalidade, o “jeitinho brasileiro”, a ociosidade e a derrota.

Contudo, precisamos entender de uma vez por todas duas coisas, essas são espirituais, prioritárias, e certas:

1ª “O mundo jaz no maligno”, e ele se posicionará, em médio ou longo prazo, em todas as suas instâncias contra Cristo e contra os cristãos, portanto não nos iludamos com qualquer tipo de apoio ou de complacência.

2ª O novo testamento veio priorizar a transformação do homem interior, a prosperidade espiritual é a única promessa absoluta de Deus, a material é relativa, varia de caso pra caso, a experimentam em Cristo aqueles que sabem gozar dela em Cristo e não se perderem, o que o Evangelho promete em termos materiais é termos o suficiente, nem mais, nem menos.

"Médico, cure a si mesmo"?

"Sem fé é impossível agradar a Deus", fé, essa é a chave que abre a porta, contudo, muitos podem usar isso de maneira errada. Achando que só fé basta, jogam as coisas, os confrontos, os problemas, em uma esfera alta demais, distante da realidade, nos planos espirituais e longe do coração. Não há fé que se imponha dentro de um coração doente, que ainda não se aceitou como é, que ainda não perdoou e foi perdoado, que ainda não deixou ir passado, rancores, inseguranças, e toda espécie de doenças emocionais.

"Médico, cure a si mesmo"? Em se tratando de nós, seres humanos, limitados e cheios de defeitos, isso é necessário, antes mesmo que uma fé sem tamanho seja usado para levar ministérios e chamados. A cura pessoal, individual, interior, é o que o verdadeiro Evangelho faz, antes de qualquer outra coisa, e é importante que o soldado de Cristo seja assim tratado, para poder ser fortalecido, e então partir para guerras maiores, por outras vidas, pela obra de Deus.

Altruísmo: o verdadeiro, só é possível em Deus

Uma das doenças emocionais que mais aflige o povo de Deus é a carência, carência que não foi suprida muitas vezes na infância, e que continua em casamentos onde na prática não existe diálogo, nem afeto. Então, ocorre que se cobra do pastor, dos obreiros, dos levitas, uma atenção exagerada, que na verdade nenhum homem pode dar. Deus é o único que pode suprir nossas carências.

Contudo, é importante que vivamos isso com o coração tranquilo, sem mágoa, sem cobrar dos homens algo que eles não podem nos dar. Na verdade quando estamos supridos pela atenção de Deus, atenção obtida com oração, com súplica, com um coração humilde e cheio de fé, não cobramos nada de mais ninguém.

Ao contrário, quando tomamos posse dessa bênção, nós crescemos espiritualmente, nos tornamos homens e mulheres maduros, e assim podemos executar aquilo que é o coração do Evangelho: dar, sem esperar nada em troca, amar os inimigos, exercitar um altruísmo que só é possível em Deus.