As
igrejas não podem estar fadadas a serem somente berçários espirituais, precisam
fornecer ensino bíblico para todas as fachas etárias de cristãos, de creche às
pós-graduações, passando pelo ensino fundamental e o médio, isso significa que
cristãos têm que amadurecer, deixar as coisas de meninos, a conversão, as
primeiras e grandes curas e libertações, mesmo as primeiras e mais emocionantes
experiências de enchimento do Espírito Santo.
Não
que novas experiências de enchimento do Espírito não devam acontecer, mas o cristão
maduro quer colher frutos dessas experiências, frutos que abençoem outras
pessoas, e não apenas experiências individuais e egocêntricas, bebês são egocêntricos,
adultos, não, bebês se acham centro do universo, adultos pensam nos outros, no
ponto de vista dos outros, nas necessidades dos outros.
As
igrejas por suas vez devem incentivar o crescimento, é claro que para isso
pastores e líderes também devem ser maduros e crescidos, já que criança não
pode cuidar de criança. É claro que o número de crianças espirituais precisa
ser grande nas igrejas, isso é sintoma de que o evangelho está sendo pregado e
de que pessoas estão sendo salvas, contudo, não podem permanecer crianças por
muito tempo, isso não é o normal, isso não é o plano de Deus.
Ensino
bíblico realmente bíblico, e não apenas textos extraídos aleatoriamente e
convenientemente por pregadores imaturos e muitas vezes mal intencionados, é o
que leva as pessoas ao crescimento. Ensino que vai muito além de curas e
milagres, principalmente físicos e materiais, que são direitos dos novos
convertidos, mas principalmente ensino que leva as pessoas a curas emocionais,
que muda caráter, que transforma de verdade, levando bebês e meninos a serem
homens espirituais em Cristo.