(A
reflexão a seguir é feita por um cristão leigo tanto em medicina quanto em
psicoterapia, meu objetivo é pensar com você, leitor desse blog, abrir alguns
pontos para o diálogo. Como sempre, estou aberto a opiniões diferentes, assim como não
pretendo oferecer orientação médica, contudo, se sentir que algo falou com você,
recomendo a procura de um bom profissional da área, seja psiquiatra ou psicólogo,
assim como de um pastor evangélico idôneo de uma boa igreja.)
Toda
obsessão é desejo irrefreável por prazer, é vício, antes de qualquer coisa, em
endorfina. O obsessivo, seja por algum desequilíbrio químico de nascença, causa
de seu desequilíbrio emocional, ou por disposição em que foi colocado, por vontade
própria ou por algum acidente, e também fez com que ele se tornasse um
obsessivo sem controle, terá enormes dificuldades em segurar sua obsessão. Isso
contudo, deverá ser feito, já que a obsessão torna as pessoas inábeis para
convívio social, seja no nível que for. Então, ou procuramos ajuda, na medicina,
em Deus, com aqueles que realmente nos
amam, ou negamos o problema, para podermos continuar com ele.
Na
negação é que uma enfermidade, que pode ter começado com consumo exagerado de
alimentos e bebidas, de álcool ou de remédios, de drogas, legais ou ilegais, distorce o caráter, rouba os valores morais, transforma o obsessivo num
criminoso. Que crimes podem cometer o obsessivo? Muitos, em sua busca sem
limites por prazer. Alguns roubam, outros violentam, uns roubam bens e
dinheiro, outros o prazer de outros, sejam homens, mulheres ou crianças.
Ladrões, homicidas, prostitutos, pedófilos, um obsessivo em última e
desesperada instância pode ganhar vários nomes.
Mas
para continuar com a obsessão, o obsessivo dá nomes aos seus vícios: o viciado
em sexo chama "swing" de casais e orgias, de estilo de vida moderno, o viciado em
drogas, achará desculpas mesmo na natureza para manter o consumo de suas ervas,
folhas e raízes, o pedófilo poderá discorrer longos textos falando de história
da Grécia antiga, de filosofia, de sociologia, simplesmente para justificar um
desejo insano e cruel por meninos ou meninas ainda em desenvolvimento, sem
preparo físico ou emocional para relações íntimas. O que o homem não faz para
manter seu objeto de prazer, querendo saciar corpo e alma e virando às costas
para seu espírito.
Só
Deus pode nos satisfazer, só uma relação com o altíssimo traz paz ao corpo, à
alma e ao espírito humanos. Só Deus pode curar o obsessivo, e pra isso Deus usa
a comunhão de seu Espírito com o do homem, aliado a acompanhamento médico e
medicação, também. Só remédio e médico, não adiante, mas Deus em seu processo
de cura usa também remédios e médicos. Mas para esse processo começar, o
obsessivo precisa sentir, com todo o seu coração e com toda a sua mente, que
sua obsessão é algo errado, que o prazer na carne e na alma que ele busca é mal, machuca a ele e a outras
pessoas. Um coração arrependido, pode receber o perdão de Deus, e pra isso esse
perdão deve ser buscado, alcançado e possuído, com tano empenho, fé e forças, quantas forem as energias do obsessivo, já que a mesma potência que destrói, pode construir, se a pessoa buscar cura em Deus.