quinta-feira, julho 28, 2016

Perdemos a vergonha na cara?

      Sei que os dias são outros, sei por experiência própria, minha geração em especial teve dificuldades para achar a felicidade, e alguns ainda não acharam até hoje. Contudo, e isso é muito ruim, celebramos exceção como se fosse regra, a mais feliz e maravilhosa das regras. As pessoas casam e descasam, têm filho pra tudo quanto é lado, gozam de todos os direitos de uma relação, principalmente as núpcias, mas não querem assumir nenhum dever.
      Moram em casa com  os pais, que pagam muitas de suas despesas, mas aos finais de semana passam nos motéis, isso até que filhos surjam, então, se casam? Não, continuam assim, solteiros, alguns arrumando novos namorados-casos e tendo mais filhos, vários com pais e mães diferentes. Isso tudo até que um dia, sei lá porque razão, resolvem, quando resolvem, oficializar a relação no civil, pra quê?
      Se fosse num posicionamento de assunção de tudo o que se fez de errado, irresponsavelmente, diante de Deus e dos homens, sim, isso teria alguma razão, senão, é só mais uma mentira. A pior é ver pais, da minha geração, que erraram, erraram e continuam errando, apoiando filhos nessa vida sem sentido, achando bonito suas más liberdades, ensinando que isso é normal, é o melhor.
      O mais terrível de tudo, é ver gente que um dia teve uma experiência com Deus, que até foi ministro dentro da casa do Senhor, mas desviando-se e fazendo desviar toda a família do melhor de Deus para as vidas, da regra, aquela que deve ser celebrada, ensinada, honrada. Infelizmente, muitos de nós, perderam a vergonha na cara, retornam às igrejas, as mulheres cheias de filhos e de tatuagens, os homens, repletos de vícios e sem liderança social e espiritual, mas continuam do mesmo jeito, mesmo que disfarçados de "crentes", mudam por fora, mas não por dentro.
      Isso ocorre porque muitos voltam a frequentar igrejas, que em grande parte, não ensinam que tudo tem seu preço, que o perdão de Jesus dá paz e herança espiritual, mas que as consequências neste mundo de tantas irresponsabilidades têm que ser pagas, precisam ser pagas, para que haja amadurecimento. Mas quem quer amadurecer? Todos querem seguir como filhos mimados, mesmo que pobres materialmente, achando que pela fé Deus pode lhes dar aquilo que a vida não deu.

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