“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” João 4.23-24
Para quem vê o ser humano só como matéria, entenderá que ele está limitado quando enfermo ou na velhice. Para essa ótica, manter-se com a melhor excelência humana, é manter-se sadio e bem informado, por isso tanto cuidado com o corpo, com o planeta que sustém o corpo e com estudo da ciência. Contudo, quem vislumbra a possibilidade de um Deus espiritual, dos espíritos e do espírito dentro de si, entenderá que a matéria limita todos os seres humanos, mesmo os mais jovens, com regime alimentar equilibrado, praticantes de exercícios físicos diários e bem formados intelectualmente.
A palavra “pecado” é usada de forma genérica e muitas vezes preconceituosa, mas podemos definir pecado de forma simples e ao mesmo tempo profunda como uma tentativa de existir sem Deus, portanto, só na matéria, desprezando o espírito. Isso independe se essa tentativa de vida tem ou não qualidade moral, muitos são civilizados, trabalhadores honestos, moralmente limpos e intelectualmente lúcidos, mas tiram Deus e o mundo espiritual da equação existência, portanto, estão em pecado. Mas a boa intenção não basta, indiferente do que a pessoa acredita religiosamente? Não basta.
Alguém pode até começar certo com boa intenção, assim dando bons frutos morais, mas sem Deus quem ganha o trono mais alto dentro do ser é o ego, esse conduz à arrogância que cega o espírito. A arrogância suja todas as virtudes, porque leva o homem ao homem, portanto à matéria, portanto à vida passageira neste mundo, portanto à morte. Só o humilde de espírito colocará o Senhor no seu devido lugar dentro de si, enxergará o divino, ainda limitado pela matéria, construirá a vida eterna ainda na Terra, e de fato poderá evoluir moralmente, dando bons frutos que permanecem.
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