02/04/13

A saída vitoriosa de Israel do Egito

Algumas considerações sobre Êxodo 3.18-21:

Eles atenderão à tua voz; e tu e os anciãos de Israel ireis ao rei do Egito, para dizer-lhe: O SENHOR, o Deus dos hebreus, encontrou-nos. Agora, deixa-nos ir caminhando por três dias deserto adentro, para oferecermos sacrifícios ao SENHOR nosso Deus.”
Deus é educado, não, Ele não mandou que o povo simplesmente saísse do Egito, Ele orientou que o povo pedisse ao rei do Egito para sair.

Sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, a não ser pelo poder de uma forte mão. Por isso, estenderei a mão e ferirei o Egito com todos os prodígios que farei no meio dele. Depois disso, ele vos deixará ir.
As pragas que o Egito sofreu de Deus foi opção dessa nação, o Egito teve a chance de escolher e não permitiu que Israel saísse, então, e só então, foi que Deus enviou as pragas.

E favorecerei este povo aos olhos dos egípcios, de modo que, quando sairdes, não saireis de mãos vazias. Porque cada mulher pedirá à sua vizinha, e àquela a quem estiver hospedando, joias de prata e de ouro, e também roupas, que colocareis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas. Assim despojareis os egípcios.”
Era plano de Deus, o endurecimento do Egito favoreceu ainda mais Israel, diante de tanta desgraça, o Egito fez qualquer coisa para que o povo de Deus partisse, ofereceu-lhe joias e roupas, ficou no Egito uma nação pobre e humilhada, é assim que Deus faz com os inimigos de seus filhos.
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01/04/13

Crentes "moderninhos" ou desviados mesmo?

Preocupam-me crentes "moderninhos" e "cults" que não acreditam mais em profecia e em milagres, que não precisam mais de igreja e de pastor, e que demonstram, sempre, uma atitude positiva e feliz, como se estivessem satisfeitos com um Evangelho que eles não vivem, vivem na realidade como qualquer homem secular, com espiritualidade baseada em obras humanas, já que trocaram a graça de Deus pela filosofia e cultura, esses estão desviados e não sabem.

31/03/13

Músico: em qual grupo você se encaixa?

      Podemos dividir os músicos que tocam na igreja em três grupos:
1º Aqueles que têm pouco talento e experiência, mas que acham que sinceridade e unção já bastam para um bom ministério.
2º O oposto do primeiro grupo, aqueles que acham que oferecer uma música com técnica e experiência já é um ministério excelente, veja que nem estou dizendo que esses não têm unção, mas que esses pensam que qualidade musical agrada a Deus na mesma proporção ou mais que outros atributos.
3º Os que não têm talento ou experiência e também não buscam unção, estão indiferentes a qualquer coisa, fazem o que fazem porque gostam de música ou de estar num “palco”, mas sem qualquer outro interesse, seja musical ou ministerial.
4º Músicos talentosos e ungidos com consagração suficiente para abrir mão de seus talentos e experiências pela adoração ungida.
Em qual grupo você se encaixa?
Já foi dito isso aqui e repito, adoração é prioridade sobre tudo. Dentro desse parâmetro Deus até pode chamar músicos com menos experiência e preparo, temporariamente, para que a obra não seja prejudicada.
Contudo, o ideal de Deus é usar músicos talentosos e experientes, mas ungidos num ponto que possam abrir mão de tudo, inclusive do talento e da experiência, para que a pessoa de Deus seja manifestada em suas vidas e as pessoas sejam abençoadas pelos seus ministérios.

30/03/13

Crente pode ficar endemoniado?

Crente pode ficar endemoniado? Bem, podemos dar várias respostas para essa pergunta, uma delas é que pode, se não houver vigilância, todos podem. Outra, é que não, já que se existe o Espírito Santo no coração, demônio não pode entrar. Contudo, gostaria de refletir sobre um meio termo, não a possessão demoníaca, mas uma disposição totalmente demonizada.
Sim, o crente pode abrir uma brecha tão grande em sua vida que permita que a opressão demoníaca controle seu falar, seu sentir e seu viver, esse não tem o espírito possuído, mas tudo aquilo que o faz interagir com a realidade. No meio da igreja, entre os crentes, mesmo entre a liderança, já vi casos assim.
Então voltamos à questão das brechas (veja reflexão "Brechas"), elas devem ser detectadas no início, como um tumor, e prontamente fechadas. Caso contrário, a brecha pode se abrir e permitir que alma e a mente adquiram um comportamento demonizado. O que abre as brechas nós vimos na outra reflexão, é a inveja, o ciúme, a ira, os vícios e mesmo os exageros da carne, a glutonaria, etc.
Atitudes demonizadas podem ser percebidas quando existe, sutilmente, uma disposição do mal, nos crentes essas atitudes podem vir disfarçadas mesmo de espiritualidade, de zelo pela obra, mas quando não existe amor e temor, exortação e crítica se tornam acusação do Diabo. Devemos tomar cuidado, andar em oração constante, pedindo a Deus misericórdia, humildade e discernimento, para que o nosso falar, sentir e agir, sejam o falar, o sentir e o agir de Jesus.
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29/03/13

Paganismo + política + uma igreja desviada

      A delegação de uma capacidade intercedente a homens (e mulheres), sejam eles cristãos proeminentes (chamados “santos”) ou não, além de colocar mortais no lugar que só pertence a Jesus, declara que é possível a comunicação com os mortos, uma crença espírita, portanto idolatria de “santos” é uma prática de bruxaria.
Isso não nos espanta acontecer na igreja romanista, que não tem 2.000 anos de existência, visto que ela não teve início com a obra redentora de Jesus. A igreja católica tem +/- 1.600 anos (contando a partir do século IV quando o imperador Constantino fez do cristianismo a religião oficial do império), já que ela teve início com um acordo entre um imperador romano, religiões pagãs e uma igreja cristã morta e desviada.
A igreja cristã original está disponível e sempre esteve, cremos na providência divina, aos sinceros que buscam um relacionamento com Deus através e unicamente de Jesus, salvador da humanidade.
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28/03/13

Homem certo, mas despreparado

Aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu ao encontro de seus irmãos e viu o sofrimento deles; e viu um egípcio agredindo um hebreu, um de seus irmãos. Olhou, então, para um lado e para outro e, vendo que não havia ninguém ali, matou o egípcio e escondeu-o na areia.
No dia seguinte, saiu de novo e viu dois hebreus brigando; e perguntou ao agressor: Por que maltratas o teu próximo? Ele respondeu: Quem te constituiu líder e juiz sobre nós? Queres matar-me, como mataste o egípcio? Então Moisés ficou com medo e disse: Certamente já descobriram o que aconteceu.” (Êxodo 2.11-14).

A vontade de fazer justiça já estava na índole de Moisés, porém ele a fazia com as próprias mãos, de forma violenta e insensata. Essa falta de sabedoria o obrigou a fugir para o deserto, lá ele passaria quarenta anos para aprender a fazer a justiça de Deus, com a maneira de Deus e no tempo de Deus.
Como isso acontece com a gente, muitas vezes sabemos o que Deus quer de nós, queremos fazer isso, mas ainda não estamos preparados. Só anos no deserto nos tornarão humildes, tirarão de nós a violência, para que aprendamos a maneira de Deus de fazer as coisas.
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27/03/13

Às vezes basta educação: tocando com banda

Refletindo mais uma vez sobre a música na igreja, nem vou falar que é necessário talento, experiência e tudo isso ungido pelo Santo Espírito de Deus para que a música seja útil ao povo de Deus como instrumento de adoração e consagração, às vezes o levita tem os dois e ainda assim parece faltar alguma coisa. Vou falar de algo, que é claro não substitui os elementos básicos que devem estar presentes na chamada de um levita musical, mas que se existir, pode, se não ajudar na ministração, não atrapalhar. Esse elemento é a simples e velha educação, e digo educação social, nem é a musical.
Quando ouvimos uma orquestra executando uma sinfonia, além de qualidade técnica, que às vezes nem é preciso muito para tocar uma peça erudita, não nas partes individuais, o que produz a beleza estética é isso, a educação, que já vem escrita nas partituras. Esse cuidado o músico que toca de ouvido, precisa ter, é o que dá equilíbrio ao arranjo, que faz com que todos os instrumentos e vozes sejam ouvidos, sem que um confronte ou prejudique os outros.
(Veja que não me refiro a algumas experiências de música moderna onde é intencional que exista confrontos, confusões e desafinações, uma “bagunça” e uma liberdade sonora que podem ter sua função e significado, me refiro aqui à música mais convencional, de harmonia e ritmo digeríveis e com finalidade mais popular.)
Educação social é que faz com que paremos de falar, quando o outro está falando, para podermos ouvi-los melhor, ou então que falemos mais baixo, quando o outro grupo está falando, para que todos possam conversar ao mesmo tempo. Isso acontece na execução de uma sinfonia por uma orquestra quando cada instrumento toca na altura certa, altura referindo-se à frequência, mais aguda e mais grave, de forma que todos possam compor uma malha complexa e completa de sonoridades. O ritmo também é importante, clichês rítmicos diferentes são executados, em lugares diferentes, enriquecendo ainda mais a música, como um corpo onde cada membro tem sua função desempenhada sem atrapalhar o outro membro.
Na igreja, educação é importante principalmente para que a voz humana, o melhor e mais completo instrumento, seja ouvido sem que nada o atrapalhe, isso nas ministrações com a congregação, mas principalmente quando tocamos enquanto o orador prega ou o ministro compartilha a adoração com a congregação sem necessariamente estar cantando. O instrumentista deve aprender a tocar baixo, e quando com outros instrumentos, a usar uma faixa de frequência (grave, média ou aguda) diferente da do outro instrumento, assim também como usar um clichê rítmico diferente dos clichês dos outros. Dessa forma todos aparecem, o arranjo não fica pesado ou desequilibrado e a música como um todo fica plena.
Mas na dúvida, como eu disse no início, se você não pode ajudar, pelo menos não atrapalhe, se não estiver na unção e mesmo assim se atreveu a ministrar, ou então se não tiver experiência musical suficiente, toque baixo e simples, na humildade sempre existe honra, assim pode tocar o coração do Pai que colhe com misericórdia o que se achega com o coração contrito.

Seguem dicas sobre como tocar com outros instrumentos:

1. não é porque se toca bem sozinho que se tocará bem em grupo, a visão é outra;

2. tocar em frequências diferentes é explorar uma região do instrumento, grave, média-grave, média, média-aguda e aguda, que o outro instrumento não está explorando;

3. tocando com outros instrumentos de harmonia, como violão e guitarra, no piano (ou sintetizador/sampler com o timbre de piano) deve-se explorar o centro do instrumento com acordes fechados, as duas mãos colaboram para fazer um único acorde;

4. tocando com contrabaixo evitar notas graves nos outros instrumentos, o piano deve "esquecer" que existe a região que é normalmente tocada pela mão esquerda;

5. um cuidado especial quando tocando com violão, principalmente violão com cordas de náilon, já que esse instrumento tem uma faixa de frequência grande, quase como o piano, e regiões de grave e média-grave que chocam com o contrabaixo e piano;

6. a guitarra por explorar uma região mais média e aguda, não interfere tanto no piano, mas mesmo tocando frequências diferentes deve-se ter cuidado com o clichê rítmico, na verdade o equilíbrio do arranjo deve ser feito já na mixagem da mesa principal, graduando as frequências conforme o instrumento;

7. clichê rítmico é a levada do acorde, aquilo que é executado pela mão direita geralmente no violão popular, tocando guitarra base e piano fica melhor fazer clichês rítmicos distintos, assim: se um bate o acorde no tempo forte, o outro bate no contratempo, se um harpeja, o outro marca só a cabeça do compasso, o primeiro tempo, a ideia é se preocupar com que o outro instrumento toca, formando com ele um arranjo e não tocar cada um pra si, como se estivesse sozinho;

8. solos responsivos são aqueles feitos no espaço em que a voz não canta, contudo solos mais livres devem ser executados somente quando a voz parar de cantar;

9. mesmo com linhas de notas soltas, deve-se ter cuidado para não chocar com a voz humana, se for a de uma mulher, evitar regiões média e aguda, se for a de homem, regiões, média e média grave;

10. durante ministrações sem canto, apenas com palavras, ou durante a pregação, fazer poucas notas, acordes na cabeça de compasso ou nos tempos ímpares, para não competir com a voz, o objetivo sempre é realçar a voz, apoiá-la, e nunca apagá-la ou competir com ela;

11. contrabaixo e bumbo da bateria devem andar juntos, sempre, baixista e baterista, mais até que os outros instrumentistas, devem tocar um de olho no outro, em sincronismo, está no tempo preciso e exato desses dois a base da banda;

12. guitarra com distorcedor, fazendo "power chords", pode funcionar como base, feita pela seção de cordas de uma orquestra ou pelo piano, nesses casos cuidado com o que o sintetizador, fazendo timbres de cordas, e o piano fazem, já que a função é duplicada;

13. veja que passei aqui dicas para execução de música popular, pop/rock, baladas, etc, contudo essas regras podem e devem ser quebradas quando o arranjo tiver a intenção, por exemplo, de duplicar o baixo ou de pesar alguns clichês, nesses casos instrumentos diferentes podem executar a mesma frequência e o mesmo clichê rítmico;

14. humildade e disciplina é tudo, quando tocando com outros instrumentos, seja em banda, orquestra, etc, mas essas virtudes já devem estar presentes, obrigatoriamente, num grupo de cristãos que se reúne para adorar ao seu Senhor.
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