Ganhar almas, essa é a prioridade

“E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, e em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.” (Lucas 24:46-47).

Sou de um tempo em que a gente se convertia e queria ser missionário, os da minha geração e da minha igreja natal, a maioria, se tornou pastor ou missionária, incluindo minha irmã que fez curso teológico, foi missionária por anos (hoje é arquiteta de profissão).

A chamada para pregar o evangelho para o mundo era algo que esquentava os corações de jovens convertidos, não se fazia isso por dinheiro ou por nenhum outro tipo de notoriedade, muitos do meu tempo foram para as tribos indígenas, para a África, para a Asia, etc.

Entristece-me ver que hoje os jovens vêm para a igreja por causa da vida social, da música, de namoro, é claro que Deus é misericordioso e abençoa a todos, mesmo que os propósitos iniciais de muitos não sejam os mais legítimos.

Contudo, sinto falta sim, principalmente na área da música, de levitas missionários, no lugar dos desejosos por celebridade e vida artística, missionário não escolhe campo, igreja que está começando ou culto com menos pessoas, missionário quer ganhar almas e pronto.

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Santidade ao Senhor!

“Fizeram também, de ouro puro, a lâmina da coroa de santidade, e nela escreveram o escrito como de gravura de selo: SANTIDADE AO SENHOR.” (Êxodo 39:30).

Por misericórdia e sempre dando uma segunda chance, esperando como pai amoroso e paciente uma mudança para melhor de seus filhos, Deus abençoa sua obra, a princípio, aceitando determinada condição do obreiro, uma condição que pode não ser a ideal.

Contudo, com o tempo, à medida que a obra cresce e que Deus precisa fazer mais e melhor as coisas para que a igreja amadureça e dê mais frutos, santidade se torna condição sine qua non.

Em outras palavras, qualquer amadurecimento é barrado pela falta de santidade, se um pastor, se um levita, se um servo de Deus, quer ver seu ministério crescer, é necessário que haja santidade, sem isso a obra não vai andar, não mais, correndo-se o risco mesmo de perder o que se tinha conquistado até o momento.

“Santidade ao Senhor!”

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Quem é o maior?

Na lucidez se é tentado à arrogância, mas não existe sabedoria maior que respeitar o tolo e amar o sábio, o cristão, contudo, sempre se coloca com humildade.

"Nós, que somos fortes, temos o dever de suportar as fraquezas dos fracos, em vez de agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós deve agradar o próximo, visando o que é bom para a edificação dele." (Romanos 15.1-2).

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Em Deus e para Deus

“Portanto, não sou mais eu quem vive, mas é Cristo quem vive em mim. E essa vida que vivo agora no corpo, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gálatas 2.20).

Já foi dito que a grande diferença entre as religiões e o verdadeiro cristianismo é que nas religiões são os homens tentando viver e encontrar a Deus, no cristianismo é Deus buscando o homem e vivendo nele a sua excelência.

A maior bênção que existe em seguir a Jesus é saber que é Deus, através do Espírito Santo, quem vive o cristianismo em nós, não somos nós quem vivemos, isso seria impossível.

Sendo assim, quando nossas forças terminam, é aí que Deus começa a agir, e nós provamos a vitória real através dEle, essa iniciativa que é de Deus, nos fortalece, nos motiva e nos consola.

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O sacrilégio da mariolatria

Mariolatria, sedução de três faces:

- uma mulher especial, a mais especial de todas;

- uma virgem pura e imaculada;

- uma mãe e como tal hierarquicamente acima do filho.

Três equívocos, três enganos, três sacrilégios.

Maria teve uma chamada única de Deus, isso ninguém pode negar, mas era mulher, como tantas outras, não morreu virgem, visto que teve outros filhos com José como Pai, e ela sempre teve a humilde consciência de que Jesus era filho de Deus, antes de ser dela, era o salvador do mundo, inclusive dela, o Senhor do universo e único mediador entre Deus e os homens.

Se as pessoas entendessem o quanto o Espírito Santo é machucado quando um ser humano (ou coisa, ou animal, ou objeto), seja ele quem for, é colocado no lugar de Cristo, entre Deus e os homens, mas esse entendimento é para os crentes verdadeiros, os filhos de Deus, os genuínos cristãos. 

“Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” (I Timóteo 2.5).

(Desculpe-me, você católico, por falar neste assunto, mas isso é o que está na Bíblia, este é o plano original e único de Deus, sem adições doutrinárias.)

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Importa é o que Deus pensa de nós

Nesta vida, à medida que caminhamos, nós cometemos erros, infelizmente isso acontece, fazemos coisas que depois nos arrependemos, seja por imaturidade, inexperiência ou teimosia. Errando acabamos magoando as pessoas assim como machucamos a nós mesmos, ninguém escapa disso, sempre haverá confrontos, e consequentemente feridas.

Nós, contudo, não caminhamos sozinhos, vamos com Jesus, nesse caminho o Espírito Santo nos leva a tirar conclusões, a aprender boas lições, a perdoar, a nós mesmos e aos outros, assim como nos ensina a não cometer mais os mesmos erros, temos conosco a autoridade e o poder do sangue de Jesus, que nos limpa e nos renova.

Mas nem tudo é perfeito, muitas coisas não dependem de nós, algumas vezes temos dificuldades para nos perdoar, para perdoar os outros assim como os outros têm dificuldade para nos perdoar. É preciso, então, humildade para assumir nossa impotência com relação a algumas coisas, aceitar que existem pessoas que, por algum motivo, não querem esquecer o mal que lhes fizemos, de um jeito ou de outro os limites e o livre arbítrio de cada um devem ser respeitados.

Todavia, acima de tudo é preciso confiança em Deus, certeza de que o que mais importa é o que o Senhor pensa de nós, se Ele nos perdoou, se nós nos perdoamos, e se já fizemos a nossa parte pedindo perdão aos outros, nada mais importa, devemos seguir em paz, esse é um direito que nos foi conquistado na cruz.

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Jesus é mais importante que a fé

Preocupam-me palavras que enaltecem a fé, isso, idólatras e espiritualistas, também fazem, isso coloca o homem no centro da religião. A ênfase deve ser Jesus, que indiferentemente do tamanho de nossa fé, abençoa para que o seu nome, e somente esse, seja glorificado.

Sim, temos que ter fé, e o evangelho diz que ela é o que move a mão de Deus, contudo, é preciso sabedoria dos ensinadores, já que enquanto a falsa fé acha que tudo pode, a verdadeira fé está preparada mesmo para não receber aquilo que pede.

"O homem simples acredita em tudo, mas o prudente presta atenção em seus passos." (Provérbios 14.15), isso significa que a fé deve ser provada, verificada, frutificada, deve ser espiritual e emocional, sim, mas também racional e inteligente.

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