“Ó SENHOR, ouve a minha voz quando clamo;
compadece-te de mim e responde-me. Quando meu coração me diz: Buscai a minha
presença, buscarei, SENHOR, a tua presença.
Não escondas de mim o rosto, não rejeites com ira o teu servo, tu
que tens sido a minha ajuda. Não me rejeites nem me desampares, ó Deus da minha
salvação. Se meu pai e minha mãe me abandonarem, o SENHOR me acolherá.
SENHOR, ensina-me teu caminho e guia-me por uma vereda plana, por
causa dos que me espreitam. Não me entregues à vontade dos meus adversários;
pois as falsas testemunhas e os que respiram violência levantaram-se contra
mim.
Creio que verei a bondade do SENHOR na terra dos viventes. Espera
pelo SENHOR; anima-te e fortalece teu coração; espera, pois, pelo SENHOR.”
Salmos 27.7-14
Desisto,
não de Deus, mas de fazer concessões para quem não toma uma iniciativa para me
amar, não, não desisto de amar, mas de me desgastar por causas inúteis.
Desisto,
não de Deus, mas de tentar entender pessoas que fazem o que bem entendem,
machucam, desprezam, se distanciam, e não se incomodam com isso.
Desisto,
não de Deus, mas de apoiar ministérios anões, que já deveriam ser adultos, mas que
continuam pequenos e imaturos, não que pouca quantidade seja defeito, mas
nenhuma qualidade, isso sim é.
Desisto,
não de Deus, mas de tentar convencer pessoas que o verdadeiro amor é sincero, confronta,
se abre, enquanto essas pessoas veem inimigos nos amigos reais, enquanto fazem
alianças com volúveis, enquanto encontram na falsidade suas verdadeiras religiões.
Desisto,
não de Deus, não de minha família, mulher e filhas, muito menos dos poucos
amigos sinceros que possuo, mas de todo o resto, principalmente de me dar ao
trabalho de me entristecer com aquilo que realmente não importa.
Insisto
em orar, insisto em trabalhar, insisto em ensinar à minha família o caminho do
evangelho e os ensinamentos bíblicos, insisto em crer num Deus que pode fazer
aquilo que aos meus olhos é impossível, simplesmente por amor, sem pedir
absolutamente nada em troca.