28/03/15

Cuidado ao chamar algum grupo de seita

        É preciso cuidado ao denominarmos esse ou aquele grupo cristão de seita, lembro que para os católicos, os protestantes, de maneira geral, são seitas. Tecnicamente, o que define uma seita, é um desvio bem significativo da doutrina de um grupo, em relação à doutrina tida como consenso pela maioria das igrejas protestantes e evangélicas, não tem a ver necessariamente com o tamanho do grupo (número de frequentadores). Usos e costumes, assim como algumas interpretações morais ou sociais, são difíceis de serem usados como critério para nominar uma denominação como seita.
        Lembro também, que nos dias de hoje, Deus tem salvo pessoas de várias maneiras, muitas das denominações que arrogam a posse da melhor doutrina protestante, estão morrendo e pouco têm feito para cumprir a chamada do ide de Jesus, assim Deus tem permitido ênfases distintas, todas bíblicas, em grupos distintos, com a finalidade de salvar a muitos. Seja como for, julgar no púlpito que um grupo é ou não seita, é inconveniente, assim como deselegante, usemos de mais cautela, podemos estar aliando ao inimigo, algo que é de Deus, e vice-e-versa.

        "Mas Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá. Se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo. Como o seu reino sobreviverá?
        E, se expulso os demônios por meio de Belzebu, por quem os vossos seguidores os expulsam? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. Mas, se é pelo Espírito de Deus que expulso os demônios, então o reino de Deus chegou a vós.
        Como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens, sem que primeiro o amarre? Só depois lhe saqueará a casa. Quem não está comigo, está contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha." Mateus 12.25-30

27/03/15

É preciso pagar o preço

         ...o que às vezes nos desanima, na música, é ver que muitos admiram a qualidade, mas não querem pagar o preço para que a música fique boa, principalmente na igreja, onde tantos acham que entendem do assunto e pensam que Deus aceita qualquer coisa, desde que seja sincera. Realmente, Deus aceita nossa sinceridade, mas como ministros, liderando o coletivo para Deus, e não como devoção individual, Deus requer o melhor, assim, é preciso pagar os preços de estudo, trabalho, e acima de tudo, de muita oração, para que o sacrifício seja perfeito e suba aos céus em aroma suave a Deus. 

26/03/15

Igreja: casa de oração

        Igreja: escola, casa de espetáculos ou lugar de oração? Os Três?
       A palava deve ser ensinada, estudada e aprendida, mas não basta conhecimento intelectual para que haja comunhão com Deus. Por outro lado, eventos entre quatro paredes onde o emocionalismo é liberado tão facilmente quanto é esquecido, manipulando as pessoas para que se possa tirar delas alguma coisa, mas que não mudam de fato suas vidas, também não leva às pessoas a uma vida madura com Deus. 
       Casa de oração? Na oração se encontra com Deus, se é confrontado com sua santidade, se muda de vida e pode-se seguir em real comunhão com o Senhor. Na oração aprende-se diretamente com Deus, se experimenta interação não só racional, como emocional e espiritual. Na oração achamos consolo, cura, libertação, paz e alegria. Na oração se entra na presença de Deus e se aprende a adorá-lo. 
      Creio, que no momento que as igrejas evangélicas e protestantes brasileiras estão vivendo, a igreja deve ser casa de oração, já que muitos estão embriagados de conhecimento e outros de emoção, mas caminhando distantes de Deus, despreparados para o arrebatamento e o fim dos tempos, que estão próximo. 
        Oremos mais.

        "E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões." Mateus 21:13

25/03/15

Prioridade: a igreja precisa atingir e segurar os jovens

        Nós, mais velhos, pais e avós, precisamos nos desprender da disposição egoísta de querer uma igreja só pra nossa geração, impondo-nos de forma insensível sobre a geração de nossos filhos e netos. Precisamos querer, buscar e deixar que o Espírito Santo renove a igreja, para atingir a geração contemporânea, mesmo que seja de uma forma diferente daquela que o Espírito Santo atingiu a nossa geração. Caso contrário, nós, velhos, ficaremos sozinhos numa igreja fria, enquanto os mais jovens se perdem, senão no mundo, na heresia das igrejas que se distanciam da Bíblia, mas oferecem um "cultura cristã" mais sedutora.

24/03/15

Casamento: submissão em amor de ambos

        "Exorta os mais velhos para que sejam equilibrados, respeitáveis, sóbrios, sadios na fé, no amor e na constância; as mulheres mais velhas, de igual modo, sejam reverentes no viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do bem, para que ensinem as mulheres novas a amarem o marido e os filhos, a serem equilibradas, puras, eficientes no cuidado do lar, bondosas, submissas ao marido, para que não se fale mal da palavra de Deus." Tito 2.2-5

        O princípio de submissão da esposa ao marido é algo que deve ser contextualizado, como foi a escravidão e outros costumes culturais que existiam no século I, que foram citados na Bíblia pelos homens daquele tempo, sob aquele ponto de vista, mas que mudaram nos dias atuais. Na verdade, atualmente, a submissão existe nos dois lados e em amor, já que mudaram papéis de ambos na sociedade, e isso respeitando não hierarquia, mas funções biológicas distintas, entre homem e mulher, enquanto que ambos submetem-se a Deus em temor.
        Nesse respeito bilateral, que a mulher deve dar ao homem, mas que também o homem deve dar à mulher, o lar pode ser dirigido com equilíbrio e justiça. Desnivelar esse equilíbrio, é tornar um dos lados escravo, e o outro proprietário. Servos, somos todos de Deus, e Senhor, só existe um, o altíssimo. Nessa humildade, mesmo as distinções físicas entre homem e mulher, principalmente com relação à maternidade, podem funcionar e abençoar, não explorando a fragilidade desse ou daquele em determinada função, mas sendo beneficiados pelas diferenças, criadas por Deus. São essas diferenças que fazem do casamento a aliança mais completa e abençoadora que homem e mulher podem ter, depois de suas alianças com o próprio Deus.
        Não agir assim, é ver a palavra de Deus como lei fria e morta, e não entender o princípio vivo existente no mesmo Espírito Santo que falou no 1º século, e que continua falando a homens e mulheres de todos os tempos.

23/03/15

Obedeça e siga em frente, o resto é com Deus

        Não se preocupe com quantidade, não ligue para aplausos, não se incomode (tanto) com a opinião dos homens, não valorize o que pode ser visto e medido fisicamente. Busque a vontade de Deus, conheça-a e faça-a, depois descanse e alegre seu homem interior no Senhor. Parece difícil? Mas isso é vida cristã, é disposição de servo, é pra onde devemos caminhar, quando nos convertemos. Virão recompensas, mesmo neste mundo? Sim, virão, e elas te surpreenderão, poderão te levar às lágrimas, de tão maravilhosas que serão, mas elas virão no tempo de Deus, nem antes e nem depois.

22/03/15

Uso de playback e outras considerações sobre música na igreja

Para que a adoração através da música seja feita de forma mais viva, algumas considerações:

- devemos usar o menos possível playbacks, dando prioridade para acompanhamento ao vivo, dessa forma a unção pode ser fresca, atual, contextualizada com a igreja local, penso que um acompanhamento simples ao vivo é mais útil nas mãos de Deus que gravações sofisticadas, mas é claro que em algumas situações especiais os playbacks podem ser usados; 

- cuidado: o uso de playbacks tem maquiado a adoração, levado uma impressão enganoso de louvor, já que o que se ouve muitas vezes é a gravação, não o louvor ao vivo, gravações são úteis em muitas situação, mas na igreja, o corpo de Cristo, vivo e ativo, está reunido, dele deve vir o louvor; por outro lado o uso excessivo de playbacks têm transformado cultos em shows, interessante para líderes errados que desejam manipular as pessoas;

- seguindo o mesmo princípio, nós, músicos adoradores, devemos procurar diretamente aos pés da cruz, diante do trono de Deus, uma experiência de louvor através da oração, preletores e "especialistas", mutas vezes mais profissionais do que ungidos, podem ser usados somente em caso excepcionais, lembro, que um coração quebrantado e o Espírito Santo, norteados pela palavra revelada e registrada na Bíblia, bastam para que uma experiência real com Deus exista;

- oração tem que ter o mesmo peso de estudo técnico musical, excelência técnica não é louvor perfeito, mas técnica ungida por momentos sérios e profundos de encontro com Deus, creio que é importante que isso seja sempre repetido e repetido;

 - senão for uma palavra realmente relevante, mandada pelo Espírito Santo, que os músicos limitem-se a cantar, essa é sua prioridade, mas que também não se calem, quando o Espírito Santo compungir seus corações a entregar uma revelação á congregação, desde que essa esteja baseada na revelação registrada na Bíblia, aquela que deve nortear todas as outras; 

- os pastores precisam ter a humildade e a sensibilidade para saber quando os músicos estão sendo usados não somente na música, mas também na palavra, isso é meio óbvio, já que a probabilidade maior de se receber de Deus uma palavra está com aqueles que estão orando e adorando, então é difícil adorar a Deus em verdade e não receber dele uma palavra de bênção para se compartilhar com os outros.