13/10/15

Prioridades

       Descubra e então dê prioridade para o que e quem realmente importam, as outras coisas e pessoas, administre, só com tempo e esforço suficientes, mas sem esperar demais e sem perder a paz.
            Na verdade, tempo e esforço demais com coisas e gente erradas, não acrescentam a essas nada de melhor, já que eles não querem o seu melhor, mesmo que digam que queiram, contudo, tiram de você o melhor que você poderia dar a outros. 

12/10/15

Filho de peixe, peixinho é

        Salvação é escolha, por melhor que criemos nossos filhos, a salvação deles dependerá de uma decisão pessoal deles, a partir da adolescência, quando se adquire a idade da razão. Concordo que por mais que criemos bem, nossos filhos podem (e talvez devam...) fazer escolhas diferentes das nossas, ou pelo menos em tempos diferentes, e isso inclui o aceitar Jesus como único e suficiente salvador. Contudo, mesmo que um jovem não queira se dedicar à Igreja e não queira tomar uma decisão pública de comprometimento com o evangelho, mesmo assim, uma boa criação dada pelos pais deve surtir efeito. Sim, alguém pode ser o mínimo possível de bom cidadão, estudante, empregado, filho, profissional e familiar, e levar uma vida  produtiva e positiva baseado no caráter que recebeu de berço.
        Sei que só o evangelho transforma o homem e dá a ele a capacidade de ser vitorioso em todas as áreas da vida, mas é estranho vermos jovens criados por pais cristãos e não decididos publicamente pelo evangelho, se desviarem para os piores e mais baixos níveis do mundo. A verdade é que se os pais forem ausentes, sem amor ou violentos, o evangelho terá muita dificuldade para ser aceito por uma pessoa. É preciso que isso seja dito, porque vemos tantos casos de pais assíduos na igreja, com uma vida de aparente testemunho, de oração e ocupando cargos em ministérios, mas ainda assim com filhos, que pior que não assumidos por Jesus, estão desviados e perdidos no pior que o mundo tem, jovens que terão que sofrer muito, e fazer outros sofrerem, até que finalmente se decidam pelo evangelho. 
        Não adianta usar o argumento que alguns pais usam, que fizerem tudo certo, mas que os filhos foram influenciados por má companhia, é claro que isso é possível, mas a possibilidade é bem menor se a criação foi correta. Mesmo pais não cristãos, conseguem criar bons filhos, que não se tornam dependentes de excessos artificiais como drogas, álcool, sexo e outros prazeres obsessivos. Filho de crente não é crentinho, mas filho de peixe é peixinho, os filhos se tornam o que nós realmente somos e se mesmo que pareçamos bons crentes nossos filhos se tornam desviados radicais, talvez seja porque não somos tão bons crentes assim.

11/10/15

Pelo direito de fazer a coisa certa

        Estamos chegando a um ponto nesse mundo, que não poderemos mais sequer ensinar nossos filhos sobre o que é errado, já que isso pode ter uma conotação de preconceito contra aqueles que fazem o errado. Isso não é opinião da maioria, contudo, o governo, a mídia e outros poderes desse mundo, estão querendo impor isso como se fosse.
        É momento de se levantarem homens e mulheres de bem, que acreditam, sim, em referências de certo e de errado, e lutarem, sem violência de qualquer espécie, pelo direito democrático de dizer, pensar, fazer e principalmente, ensinar, crianças e jovens, sobre o que é certo e o que é errado, senão, por lei, todos terão direito de fazer o errado, mas serão punidos, caso façam o certo.

07/10/15

Não pule fases: seja curado antes de tentar curar os outros

        Ouvimos muito nos púlpitos que é preciso abrir mão de nós mesmos, amarmos menos o ego e mais a Deus, contudo, algumas coisas precisam ser entendidas para que esse princípio possa ser vivido com eficiência. 
        Em primeiro lugar é importante que se entenda que quem não se respeita, não se ama, nunca amará o outro ou a Deus de maneira correta. Quem tem uma visão distorcida de si mesmo, que se machuca para valorizar o outro, em algum momento também acabará machucando o outro, já que a visão distorcida é a mesma, seja olhando para dentro ou para fora. Por outro lado, para entregar alguma coisa, é preciso antes ter tal coisa, ninguém pode dar o que não tem, e quanto mais se tem, se pode entregar, sendo assim, maior e mais verdadeiro será o sacrifício. 
        Esse processo é o natural e sadio que acontece com os seres humanos na trajetória por este mundo, na infância temos uma visão não clara da realidade, dos outros e de nós mesmos, contudo, esse é o momento pra isso e nesse momento temos, pais e outros cuidadores, adultos, que nos protegem. Contudo, na adolescência e início da juventude começamos a ver as coisas como elas realmente são, e se tivermos maturidade, aprenderemos a conviver de maneira sadia com isso. Então, quando nos casamos, aprendemos a conviver com o outro, a nos entregarmos pelo outro, a abrirmos mão de nós mesmos pelo outro, a princípio pelos cônjuges, depois, pelos filhos. 
        Assim também é na vida espiritual, só pode entregar quem sabe o que está entregando, o Espírito Santo é pai, é consolador, é ensinador, o suficiente, para nos encaminhar nesse processo. Primeiro ele nos ensina sobre nós mesmos, sobre nos amar e nos respeitar, e depois, quando crescemos espiritualmente, ele nos inclina a sermos homens que podem se dar pelos outros, em prol dos outros, no genuíno e maravilhoso espírito de servo. 
        O grande problema, contudo, é quando tentamos pular fases, querendo servir e ser obreiros, sem antes alcançar a maturidade. Acabaremos dando aos outros e a Deus equívocos, dons pela metade, e como toda entrega errada, um dia será pedida de volta, já que não teremos maturidade para entregar e realmente deixar, seja com o próximo, ou no altar de Deus. É preciso se conhecer, crescer, para entregar, para saber o que entregar, e entregar de maneira que realmente vá glorificar a Deus, e não a nós mesmos. Portanto, não pule fases, deixa Deus trabalhar em sua vida, não tente ser o que você não é, vá com calma, que seja pouco, mas que seja sincero, de todo o coração, mesmo porque Deus não se importa com quantidade, mas com qualidade em sinceridade.