Preconceitos ou falta de conceito familiar?

      Discordo da ênfase de que vivemos numa sociedade preconceituosa a machista, não vejo isso como causas, mas como consequências, pra mim o problema está em famílias desestruturadas, de posições de marido e mulher e filhos, não definidas, que geram seres humanos mimados e imaturos, fazendo filhos igualmente desequilibrados, e então construindo homens violentos, mulheres que não se respeitam, filhos que só querem direitos e não deveres, enfim, gente despreparada para viver em sociedade, com autoridades, com hierarquias, com liberdades dos outros, e não só nossas. 

      Com respeito à mídia, net, jornais e revistas, rede Globo, não se engane, ela está a serviço dos poderes ocultos que na verdade só ocultam os diabos, seus reais proprietários. A mídia elege inimigos errados, celebra vítimas equivocadas, para fazer de conta que está resolvendo o problema, quando não está, e não está porque não quer, não quer porque é do mal e não do bem, e entenda como mal tudo o que desconstrói o homem e nega a Deus. A mídia quer que as coisas fiquem como estão e a partir disso piorem, ela faz isso jogando as pessoas umas contra as outras e nunca, nunca, mostrando a responsabilidade que cada um de nós tem com a situação da sociedade nos dias de hoje.

Somos a única chance de muitas pessoas

      "Podemos ser violentos, insensíveis, cruéis, egoístas, indiferentes, mas só quem pode salvar a vida de um ser humano, é outro ser humano", essa é frase de um propaganda das organização Médicos sem fronteiras, e tenha certeza, mesmo sem serem ligados oficialmente ao cristianismo, eles fazem sua parte e muitos pagam com a vida pelo que fazem. Se quiser, você pode conferir a propaganda inteira no vídeo abaixo.

      Bem, aqui não estou dando ou deixando de dar apoio a essa organização, mas a frase acima me lembrou da missão maior de nós, cristãos, missão não só de salvamento de vida material, mas de vida espiritual, eterna. Quantas vezes, diante de nossos limites, de nossas fraquezas, de nossas inseguranças, mesmo de nossas mágoas, nos vemos tão pequenos para cumprir uma missão tão excelente, testemunhar de Cristo neste mundo. Mas eu tenho algo a dizer a você e a mim, Deus só conta conosco, anjos não descerão e se materializarão, nem o próprio Espírito Santo poderá fazer isso, sem que seja através de nós, mortais, humanos, limitados. 

      Assim, não sofra, não jogue sobre si carga que nem Deus lança, mas faça sua parte, no dia a dia, com os mais próximos, principalmente, cônjuges e filhos, depois parentes e amigo, e então os mais distantes. Não dependa de igreja, de líder, de atividades ministeriais, mas encontre sua missão pessoal e intransferível de ajuda ao próximo. Isso não te será pesado, de forma algum, não se fizer do jeito certo a cosia certa, mas isso trará a você uma paz sem igual. 

      Saiba, somos tão doídos e complicadinhos, mas somos a única chance de vida de muitas pessoas.

"Sai dela povo meu"

      "E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." Apocalipse 18.4

      Não são as igrejas ruins que devem ser mudadas, são os verdadeiramente justos que devem sair delas e formarem igrejas certas.

O centro do Cristianismo é Cristo, não a fé

      Resumir espiritualidade a fé e amor é amarrar-se à superfície da matéria sem nunca de fato aprofundar-se na verdadeira espiritualidade. Com fé e amor se pode tudo sem se comprometer com nada, é parar na porta e adorar as ombreiras sem passar por elas e descobrir o que está além, o que realmente é digno de toda a atenção do espírito humano.
      Cristão que enfatiza demais esses valores, relacionados com o convívio humano, sem equilibra-los com justiça e santidade, valores da fidelidade do relacionamento do homem para com Deus, nivela o cristianismo por baixo e o compara a qualquer outra religião ou filosofia, ter fé em algo maior e amar a todos são princípios de todo homem civilizado, indiferente da crença metafísica que se tenha ou não.
     Religiões que têm a fé como centro, inclusive no meio evangélico, colocam todos os objetos de fé no mesmo nível. Para esses religiosos, Cristo, um cristal, uma entidade ou a virgem Maria, são a mesma coisa, o que diferencia, na verdade o que importa, é a fé do crédulo. Assim, o crédulo tem mais valor que Cristo, o cristal, a entidade ou a Maria.
      Portanto, evangélicos que dão tal relevância à fé colocam Cristo como um ídolo, não estão adorando ao Cristo vivo, real, mas a uma criação humana, de ideias, sim, não de matéria física, mas morta como qualquer outro foco de idolatria. Como, idolatria, pode enganar por um tempo, mas um dia se mostrará sem boca para falar, sem ouvidos para ouvir e sem mãos para abençoar.
      Cuidado, evangélico, de não ser pego naquilo em que tanto critica o católico. Pastores, ter fé imensa, não é sintoma de espiritualidade e unção, fé não legitima solicitações a Deus por milagres impossíveis. Obediência, não sacrifícios, é isso que Deus pede e marca o homem realmente espiritual e ungido, obediência à real vontade de Deus ensinada nos evangelhos pela vida simples e humilde do Cristo encarnado, o centro do cristianismo.
      Não adianta pegar um martelo na mão e idolatra-lo, acreditar que ele pode bater num prego e perfurar a madeira. É preciso usa-lo e da maneira correta, para bater um prego de ferro que entrará na madeira e a prendera em outra madeira. Assim é a fé, ela é só uma ferramenta, que só terá valor se for usada da maneira certa, para fazer a coisa certa, caso contrário será instrumento de idolatria vã, como qualquer outra.
      A conclusão é que Jesus é diferente, assim o cristianismo é diferente, de qualquer outra religião. Jesus não é um exemplo de bondade, ele a própria bondade, não é um exemplo de verdade, ele a própria verdade, não é um exemplo de redenção ou de espiritualidade, ele é a própria redenção e a espiritualidade. O evangelho nos propõe não que sejamos igual a Jesus, mas que deixemos que ele viva em nós para que possamos ser como ele é. 

Separações

      A vida é feita de separações, a primeira delas é a mais difícil, a separação de pais e irmãos. Muitos se casam, adquirem independência econômica, mas vivem num clima de traição, porque ainda estão presos a pais e irmãos. Assim, apoiados no álibi que pai e mãe são as coisas mais importantes de suas vidas, escondem uma dependência doentia, muitas vezes alimentada por pais também doentes.
      Mas a separação deve ser feita, em amor e com paciência, se possível, mas deve ser feita, caso contrário cônjuges, filhos, assim como vida profissional e outras alianças, sofrerão com males que nada têm a ver com eles. Como dizem, quem não deixa de ser filho, nunca será pai ou marido, e procurará nos outros, pais, não cônjuges, amigos, líderes ou colegas de trabalho, numa busca de uma proteção paternalista que nunca será satisfeita.

Tenho convicções

      A coisa está chegando num ponto, onde é errado ter princípios. Ter certeza se tornou coisa de gente desinformada, careta. O legal, moderno, é não ter convicções. Sim, é preciso estar aberto para fazer perguntas, mas se nossos questionamentos não nos levarem às respostas, não serão dúvidas, mas em si mesmos, convicções, inúteis e vazias.

      "Como as águas profundas é o conselho no coração do homem; mas o homem de inteligência o trará para fora." Provérbios 20.5

Sobre liberdade individual

        Ok, então o que vale é o que eu penso sobre mim mesmo, eu sou a minha referência e ninguém pode dizer o que eu sou, sejam médicos, religiosos ou lei, com relação à sexualidade. 

      Portanto, se eu achar que sou um animal, um alienígena ou outra coisa qualquer, eu terei o direito de ser isso, não precisarei ser avaliado ou submetido a tratamento psiquiátrico. Será que não se percebe onde essa tal "liberdade" pode levar a humanidade?

       O direito individual está acima de tudo, do bom senso, da moralidade, fa família, da ciência, e principalmente, do direito do outro pensar diferente? É isso? Se "homofobia" for crime poderei ser preso pela maneira como crio meu filho dentro da minha casa?

       Assim, se eu, um homem maduro de 50 anos, tiver um filho com 5 anos que quer ser um ornitorrinco, eu não posso corrigi-lo ou leva-lo a um médico, tenho que aceitar isso é ir a um cartório para mudar sua espécie de humana para animal? Parece exagerado? Mas é onde esse raciocínio nos conduz.
    Gostaria de deixar claro que respeito a possibilidade homoafetiva, amo meus amigos homossexuais, e não tenho poucos, e sou contra qualquer tipo de violência contra eles, contudo, vejo essa condição como exceção, não regra, e  que é a regra, não a exceção, que deve ser ensinada às crianças, como referência maior, acima, a princípio, da individual.

                  José Osório de Souza