Chame o pecado pelo nome

      Erro que não é chamado de erro, continua sendo feito. Pecado apelidado de característica, que joga culpa nos outros, que não é assumido com a dor que ele causa nos outros e no pecador, continua sendo pecado não perdoado. 

      Infelizmente, muitos não mudam, apenas ficam mais discretos, mais cuidadosos com seus erros. 

        Se pecado não for assumido pelo nome e perdoado pelo nome de Jesus, continuará prendendo a pessoa a um loop eterno de passado, sem que a pessoa viva um presente melhor e pretenda um futuro em paz.

Orgulho não leva a nada

      Se admitíssemos com honestidade, onde nosso orgulho nos leva ou levou, mudaríamos nosso rumo, perdoaríamos as pessoas e assumiríamos nossos erros de forma a experimentar finalmente uma vida diferente e melhor. Enquanto não fazemos isso, insistimos em fazer coisas diferentes e melhores, mas com o mesmo velho, orgulhoso e errado coração.

Meditar não é orar

      A meditação é só o primeiro passo da oração, quando silenciamos corpo, alma e espírito, para então começarmos um diálogo com Deus. Sim, meditação é tão necessária que algumas religiões possuem orientações complexas e profundas para um relaxamento mais integral de todo ser, como a Ioga.

      Contudo, fazer Ioga não é orar, aliás o aprofundamento nessa prática seguindo os ensinamentos hindus, leva à mediunidade e contato com entidades espirituais, que o cristianismo conhece como sendo demônios disfarçados de anjos de luz. 

      Oração é falar com Deus através de Jesus Cristo por meio do Espírito Santo da verdade, somente isso pode perdoar o homem, curar sua alma e seu corpo e resolver a necessidade espiritual que todo ser humano tem de ter comunhão com o divino.

Na ausência de Deus, rituais

      Ritual é substituir a presença real de algo vivo por um rito que nos traz à memória algo que já morreu dentro de nós. A lembrança mantem algo vivo em nossas memórias? Sim, e em si tratando de lembranças de homens, boas memórias são saudáveis. 

      Em se tratando de Deus, contudo, de Jesus e do verdadeiro cristianismo, rituais são absolutamente desnecessários, e pior, são idólatras, e só são criados e usados na apostasia completa do Deus vivo. Infelizmente é isso que a Igreja Católica é, desde seu nascimento, e é nisso que outras denominações, como a IURD, estão se tornando quando provam a ausência do Espírito devido aos seus afastamentos de Deus.

      Restam a essas seitas, os rituais, os objetos sagrados, as tradições, as rezas, que mais e mais se aproximam da magia das ordens secretas e esotéricas e não do evangelho.

Jesus era muito diferente!

         A essência do ensino de Jesus nunca foi abstenções, sacrifícios, meditação, enfim, algum tipo de escapismo da realidade ou busca de uma espiritualidade utópica dentro de si mesmo. Jesus era um homem no mundo, mesmo que não fosse dele, caminhava com os pés bem firmes na terra, com pessoas comuns, não protegido por religiosos dentro de um templo ou instituição. Jesus encarnado era um homem real, natural, livre e em paz, que não propunha ou exercia mudanças nos sistemas, na política, mesmo na cultura, mas a partir do coração do homem e daí para fora. Jesus era diferente de qualquer profeta, líder, pensador ou revolucionário, de qualquer lugar ou tempo.

Do que lembrar e do que se esquecer

      Faça o bem e esqueça-se, senão vai se envaidecer, cobrar um retorno, não receber e acabar ficando amargo. Aí o bem transforma-se em mal, é a natureza humana. Já se fizer o mal, lembre-se dele ocasionalmente, para não tornar a fazê-lo.

De dentro pra fora

      Se diz sobre hipnose, que não é o hipnotizador quem tem alguma habilidade especial, mas é o hipnotizado que é hipnotizável. As pessoas que juram ter visto OVNIs sempre tiveram parafuso a menos, e eu me incluo nesse grupo. Um bom espírita se tornará um bom evangélico, mas incrédulos existem mesmo num culto emocionado, no alto de um púlpito. 

      O ponto está na pessoa, dentro dela, e não fora, está em sua essência, em seu carácter. Pau que nasce torto morre torto? Pode ser. Destino? Esse muda a cada nova escolha que fazemos no presente, que infelizmente, na maioria das vezes, é sempre a mesma.

       Por isso mudar não é fácil, só com muito sofrimento, muita humilhação, muita abertura de mão de direitos, sim porque um dos maiores erros que o homem comete é achar que tem direitos. Sim, temos, mas a evolução espiritual está diretamente ligada a abrir mão de direitos pessoais, sejam prazeres egocêntricos ou mesmo justiça. 

      O ponto está na pessoa, é isso que precisamos entregar e deixar de valorizar. Contudo, quando é feito, nós nos conhecemos de fato, nos vemos e então somos úteis, não como indivíduos independentes, mas como parte do Pai de todos os espíritos, o Senhor do universo, o grande e etermo "Eu Sou", Javé.