19/07/18

Sobre este blog

      “Como o ar que respiro”, será que este espaço cristão é pra você? Se algum “crente” procura só um lugar com Salmos positivistas ou profecias de vitimização e de vitória sobre o impossível, meu blog não é o lugar. 
      O espaço é pra fazer pensar sobre tudo, cristianismo e igrejas, que tantos consideram como embaixadas oficiais de Deus na terra, quando são apenas grupos de homens. Homens com experiências com o Deus verdadeiro? Também, mas ainda assim homens. Oficialmente só existe um embaixador de Cristo na terra, o Espírito Santo. Subjetivo demais isso? Pode ser usado por homens maus para legitimar autoridade que eles não têm? Sim, mas isso também não tem acontecido com o cristianismo há 2.000 anos, quando damos à denominações e tradições a mesma autoridade? Enfim, este blog é uma crítica explícita ao cristianismo atual e a todos que, manipulando ou se deixando manipular, servem a homens não a Deus. 
      Nessa linha não me dou ao trabalho, via de regra, de fazer estudos bíblicos técnicos e minuciosos, além disso já existir de sobra na net, é algo que, ao meu ver, não tem resolvido muito. Hoje o mundo tem igrejas demais, versões de Bíblia demais, teólogos demais, pastores demais, ministros demais, música demais, conhecimento doutrinário demais, política demais, dinheiro demais, mas Jesus de menos. Pra ter Jesus tem que haver o Espírito Santo, e ele não é a experiência emocional de êxtase que os pentecostais dizem experimentar, nem o conhecimento bíblico aprofundado que os protestantes tradicionais dizem possuir, muito menos é o tempo, a tradição e o poder sobre o mundo que a Igreja Católica acha que tem.
      Assim, se você quiser uma palavra, vamos dizer, diferente, conheça o blog, se depois de ler, reler e orar, não concordar, não volte mais, existem muitos outros púlpitos, virtuais e físicos, com a palavra que você gosta de ouvir. Contudo, só não poderá dizer, um dia, que não sabia de certas coisas porque ninguém disse a você, e essa admoestação não é uma presunção, é convicção, de quem fala em Deus em primeiro lugar, a si mesmo, depois aos outros. 

      “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” Romanos 1.16

18/07/18

No tempo certo

      “Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos, que sonhais; Porque eles vos profetizam falsamente em meu nome; não os enviei, diz o Senhor. Porque assim diz o Senhor: Certamente que passados setenta anos em Babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar. Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” Jeremias 29.8-11              

      Se temos que passar por uma disciplina de Deus, sejamos humildes e submissos, nos submetamos a ela, pelo tempo que for preciso, nem um dia a menos e nem a mais. Não temamos, mesmo cativos em Babilônia Deus cuida de seus filhos, nada lhes falta, mesmo que estejam com liberdade limitada, sim, porque mesmo com Deus, Babilônia é Babilônia, não Canaã. Contudo, é melhor estar em Babilônia com Deus, que teimosamente em Israel sem o Senhor, para os que insistem nessa insanidade, o castigo será muito pior. O que é a vida, encarnados neste mundo, que sobreviver em uma Babilônia que não nos dá o direito de sermos felizes, não como desejamos de fato?
      Mas tenhamos cuidado, não ouçamos os falsos profetas que sempre têm soluções sem Deus, antes do tempo, que tentam iludir os filhos do Senhor dizendo, ou que Babilônia é boa, ou que o tempo de viver nela já passou. Os falsos profetas podem nos assediar no final de um cativeiro, quando já estamos cansados, enfraquecidos, e podem propor essas duas formas diferentes de desvio. Ou tentam fazer com que nos acostumemos com a prisão, buscando nos convencer que o errado é certo, ou procuram nos levar à revolta contra o cárcere, querendo que voltemos para Canaã antes do tempo e sem o Senhor. 
      Qualquer proposta de saída, que não seja a de Deus, é armadilha, engano. Deus nos livra de cativeiros, mas no tempo certo, no seu tempo, e cada dia num cativeiro decretado por Deus não é desperdício, mas aprendizado, que nos molda, nos aperfeiçoa, quebra nossa dura cerviz e nos aproxima mais do Senhor. Tenhamos paciência, principalmente no final, não percamos tudo o que nos tornamos com a disciplina, em Babilônia, por pressa, por desconfiar que Deus nos deixará numa posição de liberdade restrita para sempre. O Senhor nos livra das Babilônias, nos conduz de volta para Israel, bem melhores do que éramos antes de sermos encarcerados, Deus nos dá o fim que esperamos, um fim de liberdade, de felicidade e de honra.

17/07/18

Gente de bem

      Amizade e respeito se constroem facilmente com gente de bem, pessoas retas, que se fazem por seus próprios acertos, não procurando, inventando ou divulgando erros dos outros. Desses homens da luz, que não têm nada a esconder, francos e simples sempre, nos aproximemos. Quanto aos outros, quando os procurarmos, não os acharemos mais, perderam-se nas próprias sombras, caíram nos buracos que eles mesmos cavaram. Eu sou de fato um homem ou uma maneira mulher de bem?

      “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.I João 1.7-9

16/07/18

Sacrifício tem relevância espiritual?

      Muitos podem discordar da afirmação “sacrifício não tem relevância espiritual”. Leia esta reflexão como um adendo à reflexão de ontem, “The dark side of de moon”, se não leu, aconseho a ler. Você pode dizer, “mas Jesus não se sacrificou para nos salvar”? Com sua morte, sim, mas não com sua vida encarnada. Assim, quando ele viveu na simplicidade de filho de carpinteiro, não como um milionário patriarca israelista do velho testamento, nem como um rei judeu da linhagem de Davi e Salomão, nem mesmo como um líder e autoridade religiosa judaica, como um fariseu ou rabino, sem riquezas e sem poder político, Jesus não nos ensina a nos sacrificarmos para sermos mais espirituais. 
      O homem que entende de fato a espiritualidade não nega desejos, prazeres e valores carnais, mundanos, humanos, por achar que está comprando algum direito com sua abnegação, com a dor que a falta causa. O espiritual de fato não sente dor com a falta das satisfações carnais, assim isso não é sacrifício para ele, consequentemente não pode ser usado como objeto de barganha no mundo espiritual, Jesus sabia disso e vivia isso. Asssim, se a morte de um Cristo santo em todo o tempo foi um sacrifício perfeito diante de Deus para salvar a humanidade, sua vida foi o exemplo daquilo que devemos buscar como a melhor espécie de vida possível, não um sacrifício da carne, mas uma excelência espiritual.
      Muitas religiões foram e são construidas em cima de sacrifícios da carne para obter uma graduação espiritual, mas isso acontece com as religiões que nunca tiveram ou que perderam o privilégio da presença do Espírito Santo, só ele pode viver o cristianismo em nós, ele é a força de Deus que nos capacita à espiritualidade, isso é impossível ao homem por suas próprias forças. Sem o Espírito Santo, a tentativa de ser espiritual sempre será sacrifício, e se é trabalho do homem honra o homem, não Deus. Pra Deus, sacrifício de vida não tem relevância espiritual, não temos que nos sacrificar, mas obedecer para descobrir a satisfação, o prazer, a felicidade de viver o ideal de vida que Deus tem pra nós, com ele, nele e para ele.

15/07/18

The dark side of the moon

      Via de regra é isso, a verdade sobre nós é o inverso da realidade que teimamos em exibir, o contrário de nossos discursos, o lado escuro da lua de nossas almas que sempre se esconde atrás do sol da vida real. Muitos são muito competentes nesse trabalho, convincentes, usando os meios, a princípio, mais lícitos e legítimos, enfim, o homem é um ser essencialmente hipócrita. Jesus foi o único homem encarnado que foi absolutamente verdadeiro, íntegro, livre de qualquer hipocrisia, mas não entenda mal, isso não é motivo para se deixar de viver. Somos motivados por essa necessidade doentia de mostrar o que não somos simplesmente para agradar as pessoas, ter um reconhecimento público, sermos aprovados em grupos sociais. Quem diz que não se importa com que os outros pensam, mente para si mesmo. As armas que usamos para esse convencimento, todavia, não são necessariamente do mal, não as usadas pela maioria de nós, nos esforçamos trabalhando, estudando, fazendo amigos, construindo famílias, sendo bons cidadãos e bons religiosos, mas sempre fazendo para tentar equilibrar aquilo que não conseguimos fazer e que gostaríamos de fazer, para impressionar as pessoas. 
      Amadurecer é conseguir, pelo menos um pouco, livrar-se da hipocrisia que resulta desse correr atrás do vento, do desejo de ser o que nunca vamos conseguir ser. Ah se simplesmente vivéssemos, sendo o que somos com todo o coração, libertos da vaidade de tentar ser uma farsa para ter aplausos ou pior, humilhar as outras pessoas. Se nós simplesmente obedecéssemos a voz do Espírito Santo, que é Deus esquadrinhando as profundezas do nosso ser, descobrindo e revelando-nos à medida que nos preenche com a graça de Deus para nos fazer útil. Por que Jesus-Deus se fez Jesus-homem para realizar o trabalho mais importante do universo, salvar toda a humanidade? Houve incoerência nisso, houve encenação, houve um sacrifício? Sob um ponto de vista podemos entender assim, e até tirar uma lição “espiritual”, moral dessa interpretação, Deus se humilhou, se fez homem, para com essa dor, esse “sacrifício” nos salvar. Mas vou dar a você uma interpretação diferente, que penso ser uma ótica espiritual sob o ponto de vista de Deus, um entendimento que os judeus não entenderam, pela menos a maioria, no primeiro século durante à encarnação do Senhor: não foi sacrifício a lição que Deus quis nos ensinar com Jesus-homem. 
      Que lição foi? Foi sobre a essência do que é de fato espiritual, do que é vida de qualidade pra Deus, de como seremos na eternidade, do que realmente será importante no céu, mas infelizmente esse equívoco que muitos cometeram, sobre como Deus deveria ter vindo para salvar o homem, muitos ainda cometem, mesmo que de uma forma disfarçada e erradamente apoiada em textos do antigo testamento. Simplicidade livre de vaidades e inseguranças não apoiada em valores materiais, Jesus encarnado nos ensina que nada neste mundo importa, preenche, dá sentido à vida, portanto nenhuma vantagem haveria para ele ter encarnado como um rei, um líder político ou militar, um rico dono de terras e pecuária. Isso, pelos judeus do século I, dominados pelos império romano e tendo profecias do antigo testamento dizendo que um descendente de Davi viria para dar-lhes novamente a glória do tempo de Davi e de seu filho, não pôde ser entendido e aceito. Assim, quando tantos acham que viver uma vida vitoriosa em Deus é ter prosperidade material, eles se enganam, Jesus não viveu isso como homem, por sacrifício, mas com um objetivo, nos mostrar o que realmente tem valor no universo, Jesus ensina que a vida simples onde menos é mais, é a que nos leva a valorizar as virtudes espirituais, não a querer ser milionários como os patriarcas e reis de Israel do antigo testamento.
      Ainda assim, com tantas bíblias comentadas, luxuosamente encadernadas, com estudos bíblicos gratuitos e acessíveis na internet, no Youtube, com púlpitos aos milhares por esse mundo, igrejas evangélicas para todos os gostos, não entendemos o evangelho e seguimos sendo hipócritas porque perseguimos uma quimera, um sonho impossível, ser o que não somos, mesmo que achemos que temos base bíblica para essa ilusão. Jesus é o que devemos ser e para sê-lo só obedecendo a voz do Espírito Santo, de mais ninguém, seja homem, religião ou doutrina. Os homens só fazem ignorantes para serem manipulados e explorados, as religiões fabricam hipócritas e as doutrinas são cadeias que tentam limitar, calar e apriosionar o Espírito Santo. Jesus não deixou embaixada oficial neste mundo, as igrejas são grupos de homens, muitos com experiências genuínas com a salvação do Senhor, mas não são a palavra final. A palavra final é do Espírito Santo, ele é o único embaixador de Cristo no mundo, obedecendo-o seremos simplesmente o que devemos ser, não para agradarmos ninguém nem sermos melhores que outros, mas para sermos felizes e darmos a Deus todo o louvor por isso. Será que estou falando só sobre mim mesmo nesta reflexão? Se for, o Espírito Santo já terá ensinado a alguém algo de útil, mas eu penso que essa palavra se aplica a mais gente.

      “The Dark Side of the Moon” é o oitavo álbum de estúdio da banda britânica de rock progressivo Pink Floyd, lançado em 1 de março de 1973, a tradução é “O lado escuro da lua”. Na astronomia, o lado oculto da Lua (também chamado de lado negro da Lua ou lado escuro da Lua) é o hemisfério lunar que não pode ser visto da Terra em decorrência da Lua estar em rotação sincronizada com a Terra.

14/07/18

Só com o bem se vence o mal

      Neste mundo atual, de tantos egoísmos, de tanta falta de paciência, de tantos direitos e quase nenhum dever, de tanta violência, de gente mimada que exige e não dá, que fala e não ouve, que responde de forma agreassiva a qualquer oposição de satisfação de seus desejos, está cada vez mais difícil ser cristão verdadeiro. Eu sinto isso na pele como cidadão, principalmente num Brasil de tantas carências, de tanto desemprego, de tanto crime, de tanta corrupção no meio de uma classe política que deveria dirigir o país para uma saída, para uma solução, e só leva nossa nação mais e mais pro fundo do poço. Mas também sinto na pele como o ser humano que hoje me tornei, com a idade que tenho, com os problemas de saúde que tenho, como tantos outros sexagenários, com um histórico de lutas e perdas, mesmo que sempre procurando saber qual a vontade de Deus para minha vida.
      Perdemos muitas vezes a batalha contra o mal, não por fazermos mal como primeira iniciativa, não, isso não, um cristão verdadeiro nunca deseja, planeja e executa o mal como ação. Contudo, muitas vezes reagimos mal, recebemos o mal e ao invés de retornarmos o bem, tentamos opor o mal recebido também de forma maldosa, agressiva, numa disposição que não levará a nada. Mal não se anula com o mal, agressão não se anula com outra agressão, ofensa recebida não é resolvida com outra ofensa, mesmo que usando argumentos justos e legítimos. Mal só se resolve com o bem, bem que nem tem, a princípio, o objetivo de abençoar quem iniciou o mal, mas quem o recebeu, assim, se o mal enviado não é rebatido, não agride o objeto e não terá como efeito um segundo mal. 
      É importante entendermos que quem sofre o pior castigo pelo mal, é quem o criou e depois o mandou para outra pessoa. Se a segunda pessoa não reagir, o mal morrerá, mas se houver reação, ele se duplicará, voltando para quem começou o processo, nisso poderá ser criado um laço sem fim que pode acabar em violência física. Vivemos em constante tentação e um instante de descuido poderá nos colocar numa situação de brigas e agressões, verbais e físicas, assim, mais que nunca, é preciso andar no Espírito Santo. Se não houver vigilância, seremos levados a responder a uma rispidez, a uma falta de educação social, a uma atitude egoista, perdendo a paz e uma oportunidade de andar como um cristão verdadeiro. 
      Mal não se combate com o mal, nunca, é preciso entendermos isso, e o bem, em muitas das vezes, é uma atitude de silêncio de alma, de descanso, que abre mão de um direito para não aumentar um mal que não lhe pertence, se outro o tem e o usa para agredir outros, que fique com ele e não propague. Criar e propagar o mal é uma questão de escolha, mas só podemos escolher se andamos constantemente lúcidos e calmos. “Deus, tenha misericórdia da minha vida, ajuda-me a andar no Espírito, em vigilância, com o espírito calmo e a alma calada, para não rebater o mal, que eu esteja sempre pronto para confiar em ti, deixando que o Senhor responda aos homens maus, de acordo com tua vontade e no teu tempo”, eis minha oração.

13/07/18

Por que buscamos a Deus?

      “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.Isaías 55.6-11

      Um dia buscamos a Deus especificamente sobre um grande problema, clamamos do fundo do nosso coração e o Espírito Santo nos dá uma resposta, uma palavra simples, direta e clara onde entendemos a vontade do Senhor sobre um assunto e sentimos paz com a certeza que Deus nos ouviu e nos deu a melhor resposta. Então, a vida segue, os dias passam, nos sujamos, não nossos corações com escolhas maiores, mas nossos pés com as pequenas questões do dia a dia. O mais adequado seria nos limparmos com a palavra e com o sangue e seguirmos em paz. Contudo, por causa da correria e mesmo de nosso desmazelo emocional, deixamos acumular ansiedades e quando vamos ver, estamos em dúvida sobre aquele grande problema que Deus tinha nos respondido e sem paz.
      Eu pergunto: Deus mudou de opinião? Não, fomos nós que mudamos, e nós somos assim mesmo, volúveis, frágeis, emocionalmente inconstantes. Por que temos que estar buscamdo a Deus o tempo todo, para mantermos com a nossa fé promessas de Deus, para mantermos válidas respostas do Senhor? Sim, mas não no universo, em nossos corações, e acredite, nossos corações podem ser mais poderosos que o universo todo, à medida que algo pode ser real em todo o universo, mas se não for no coração, não será real para nós e não teremos paz. O contrário também é válido, pode estar ruim para todos, pode ser incerto para muitos, mas se Deus nos disse o oposto, podemos ter paz, estar consolados, seguros em nossos corações, o que Deus promete ele cumpri e jamais, jamais muda de opinião. 
      Fiquemos tranquilos, sobre um assunto importante já resolvido, a resposta de Deus continua a mesma, não tornemos a reviver a aflição da falta de certeza, da espera por uma resposta, da busca, se a solução foi achada em Deus, ela não será perdida, nunca mais. Mas sejamos sábios, seguremos a paz dessa resposta em nosso dia a dia, vivendo com lucidez e temor, para que o diabo não tenha vitória com uma mentira, convencendo nossos corações que algo que já foi resolvido ainda não foi. Isso pode nos amarrar ao passado, ou a alguém que se posta como nosso inimigo, e gente assim poderá se postar dessa maneira sempre, não podemos mudar isso. A resposta do Senhor, todavia, é melhor, é escudo contra o mal que tenha nos aprisionar, nosso Deus é rocha e fortaleza, refúgio seguro, ninguém nem nada é maior que uma promessa de vitória do Senhor.