quarta-feira, julho 18, 2018

No tempo certo

      “Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos, que sonhais; Porque eles vos profetizam falsamente em meu nome; não os enviei, diz o Senhor. Porque assim diz o Senhor: Certamente que passados setenta anos em Babilônia, vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando a trazer-vos a este lugar. Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” Jeremias 29.8-11              

      Se temos que passar por uma disciplina de Deus, sejamos humildes e submissos, nos submetamos a ela, pelo tempo que for preciso, nem um dia a menos e nem a mais. Não temamos, mesmo cativos em Babilônia Deus cuida de seus filhos, nada lhes falta, mesmo que estejam com liberdade limitada, sim, porque mesmo com Deus, Babilônia é Babilônia, não Canaã. Contudo, é melhor estar em Babilônia com Deus, que teimosamente em Israel sem o Senhor, para os que insistem nessa insanidade, o castigo será muito pior. O que é a vida, encarnados neste mundo, que sobreviver em uma Babilônia que não nos dá o direito de sermos felizes, não como desejamos de fato?
      Mas tenhamos cuidado, não ouçamos os falsos profetas que sempre têm soluções sem Deus, antes do tempo, que tentam iludir os filhos do Senhor dizendo, ou que Babilônia é boa, ou que o tempo de viver nela já passou. Os falsos profetas podem nos assediar no final de um cativeiro, quando já estamos cansados, enfraquecidos, e podem propor essas duas formas diferentes de desvio. Ou tentam fazer com que nos acostumemos com a prisão, buscando nos convencer que o errado é certo, ou procuram nos levar à revolta contra o cárcere, querendo que voltemos para Canaã antes do tempo e sem o Senhor. 
      Qualquer proposta de saída, que não seja a de Deus, é armadilha, engano. Deus nos livra de cativeiros, mas no tempo certo, no seu tempo, e cada dia num cativeiro decretado por Deus não é desperdício, mas aprendizado, que nos molda, nos aperfeiçoa, quebra nossa dura cerviz e nos aproxima mais do Senhor. Tenhamos paciência, principalmente no final, não percamos tudo o que nos tornamos com a disciplina, em Babilônia, por pressa, por desconfiar que Deus nos deixará numa posição de liberdade restrita para sempre. O Senhor nos livra das Babilônias, nos conduz de volta para Israel, bem melhores do que éramos antes de sermos encarcerados, Deus nos dá o fim que esperamos, um fim de liberdade, de felicidade e de honra.

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