“Ai dos pastores que destroem e dispersam as
ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR. Portanto, assim diz o SENHOR, o Deus de
Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as
minhas ovelhas e as afugentastes, e não cuidastes delas. Eu vos castigarei pelo
mal que cometestes, diz o SENHOR.
Eu mesmo reunirei o remanescente das minhas ovelhas de todas as
terras para onde as tiver expulsado e as levarei de volta à sua pastagem; então
elas se tornarão férteis e se multiplicarão. Porei sobre elas pastores que as
conduzam. Elas nunca mais temerão, nem ficarão apavoradas, e nenhuma delas se
perderá, diz o SENHOR.” (Jeremias 23.1-4).
A
Igreja atual tem muitos e bons pastores, que abraçam as ovelhas e enchem os
templos. Também temos visto excelentes avivalistas e ministros de música, que
fazem o fogo do Espírito tocar de forma poderosa os crentes, declarando que o
milagre e o impossível de Deus estão acessíveis a todos os homens. Contudo, são
necessários mais ensinadores da palavra e profetas, que são quase a mesma coisa, já que a palavra registrada de Deus, a Bíblia, traz sempre uma exortação profética, quando ensinada de forma correta.
Ensinadores
que conheçam a Bíblia de forma séria e plena, não somente cortes fora do
contexto usados de forma convenientes, mas um ensino que fale sobre o centro do
evangelho, não só da periferia, um evangelho maduro que transforma o coração e
não somente permite bênção materiais e exteriores.
Acredito,
porém, que sejam os profetas que mais fazem falta, e não me refiro a profetas
para o mundo, esses são evangelistas e não profetas, mas profetas para a Igreja,
para os evangélicos. Profetas que proclamem com coragem que a hipocrisia,
superficialidade e escapismo devem sair do meio cristão de forma que a vida com
Deus seja vivida de maneira séria, dando frutos de misericórdia, de perdão, de
amor e principalmente de salvação de vidas.
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