Depois que alguém muito próximo assumiu-se homossexual, não usei
mais termos vulgares para me referir a essas pessoas, sei o quanto isso as
magoa.
Depois que experimentei o divórcio bem de perto, parei de julgar
os separados como promíscuos, sei que viver junto nunca é simples.
Depois que soube que amados meus tinham problemas para ter filhos,
não me referi mais a casais sem filhos como imaturos.
Poderia dar muitos outros exemplos, exemplos sérios de vidas
debaixo do preconceito covarde, bem, o ser humano é assim, só passa a respeitar
depois que o problema acontece próximo a ele.
Como temos que aprender sobre a profundidade e a extensão do amor.
Profundo para amar uma pessoa como se fosse a última, incondicionalmente;
extenso para amar assim a todos, sem preconceitos.
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