terça-feira, agosto 02, 2016

Pobreza e espiritualidade

      Se pobreza não pode ser usada para legitimar espiritualidade, também não pode ser usada para identificar a falta dela. O que abre mão da riqueza de direito, e que desvia-o do foco, se torna tão virtuoso quanto o que toma posse da riqueza e não perde a simplicidade. Enfim, se pobreza e riqueza fossem critérios para avaliação de espiritualidade, espiritualidade não seria tão espiritual assim, já que estaria aliada a valores materiais. Feliz é o que não se vende e que está satisfeito tanto com a presença quanto com a ausência, ao mesmo tempo que não se acomoda e se levanta a cada por do sol pronto para conquistar uma posição de honra diante de Deus e dos homens. 

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