Em algumas situações, as pessoas podem perder o prazer pela vida. A primeira delas, e talvez a mais comum no mundo atual, das últimas décadas, é apressando as coisas. O homem tem consumido cedo demais e de maneira frenética, sua cota de prazer neste mundo. Sim, é uma cota, tem começo, meio e fim. Se houver sabedoria essa conta terá sincronismo com os anos. Juventude, maturidade e envelhecimento terão as coisas adequadas para experimentar em cada momento. Não se perderá a pureza cedo demais, haverá coragem e sensibilidade para provar o fruto maduro, e velhos, ainda nos restará, de acordo com nossas forças físicas, o suficiente para nos manter felizes e preenchidos até à morte.
Outra disposição que nos rouba o prazer de viver, é um controle obsessivo que podemos tentar ter por tudo. Equilíbrio e limites são necessários, são mesmo parâmetros de uma sobrevivência sadia neste planeta. Mas se nos colocarmos como deuses, achando que só depende de nossas escolhas, uma vida próspera, eficiente e de qualidade, seremos membros de uma "religião" humanista tão extremista quanto aquelas deístas que, nessa situação, criticamos (e às vezes odiamos, mesmo que secretamente). Querem um exemplo disso, vejam esses que fazem regimes de alimentos, que não comem isso ou aquilo, viciados em cultura e modernidades. Na ânsia de serem superiores, acabam complicando a vida e tendo uma existência absolutamente sem alegria.
Existem também os que perdem o prazer de viver porque experimentam algum trauma, um acidente, uma violência externa. Esses, acabam aprisionados num momento ruim, mesmo terrível, e não veem mais saídas para a felicidade. Eu não acredito em sorte e azar, penso que tudo tem um propósito e que cada um tem o frio conforme seu cobertor. Mas do que adiantam palavras e teorias com a realidade implacável da vida? De nada adiantam, nada resolvem, não entregam alegria de viver em si mesmas. Deus entrega, e sua palavra verdadeira não se ocupou de explicar as coisas, nem de condenar culpados, mas em dar a solução. A solução é Jesus, Ele restaura o prazer de viver, renova as alegrias da vida e anula toda a culpa daquele que crê nele como único e suficiente salvador e Senhor.