07/12/12

Humildade para estar casado

    Aos casados: chega um momento, infelizmente na maioria das vezes depois de muito sofrer, que decidimos que queremos viver juntos, que queremos trabalhar juntos, que os filhos merecem uma relação harmoniosa dos pais, sim, decidimos isso conscientemente já que por muito tempo podemos estar juntos, mas no fundo, e na prática, estar separados.
Quando decidimos isso, crescemos de verdade, amadurecemos, passamos a perdoar o companheiro, a ter mais paciência, a parar de trocar o amor pela vitória egoísta de um ponto de vista, bem, quando acontece isso a paz passa a ser mais importante que tudo. Só quando decidimos isso é que o casamento passa a valer, passa a existir de fato, como em tudo na vida, é preciso humildade para viver junto.
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Inveja: admita-a e deixe-a

    Inveja pode ser um pecado difícil de ser perdoado porque a maioria das pessoas simplesmente não admitem que a têm, sem confissão, não há perdão. Admita, entenda que isso também não é assim um bicho de sete cabeças. Transforme a inveja ruim em algo bom, no sentido de não odiar alguém por ter algo que você não tem. Antes, quando reconhecer a bênção do outro, agradeça a Deus por isso, então peça, com fé e com humildade, que Deus também te dê essa bênção. Lembre-se: Deus quer abençoar a todos, todos mesmo!
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06/12/12

Fala profeta!

    Deus dá a seus filhos, a seus filhos, dons espirituais, alguns deles são a profecia, a sabedoria e o conhecimento. Eles vão além da inteligência, da intelectualidade, do bom senso, essas, boas virtudes, mas qualidades da alma humana. Mesmo os que não são filhos de Deus as possuem, e mesmo os filhos de Deus podem ter essas virtudes que agraciados por Deus podem ser bênçãos, contudo ainda assim não são os dons espirituais que Paulo se refere em I Coríntios 12.
Acredito que um fator importante para discernirmos se a manifestação é dom do Espírito Santo é que se é de Deus sempre abençoa, sempre constrói, sempre casa com a realidade, mesmo que seja uma exortação dura e revele coisas ruins. A palavra de Deus é sempre de amor e sempre se cumpre. Se você tiver um dom, use-o, sem medo, não espere que as pessoas concordem ou gostem, mas faça sua parte.
"Mas se o atalaia não tocar a trombeta ao perceber a espada vindo, e o povo não for avisado, e a espada vier e ferir alguém, este terá sido ferido por causa da sua maldade, mas considerarei o atalaia culpado por aquela morte." (Ezequiel 33:6).
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O que você vê quando você olha?

    "A candeia do corpo são os olhos. Quando os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso, mas, quando forem maus, o teu corpo será repleto de trevas.” (Lucas 11.34). O que você vê quando olha? Vê o lado bom, procura paz, deixa pra lá o erro, as imperfeições e admira o que há de melhor, de bonito?
Muitas vezes falamos uma coisa, mas sentimos outra, e sentindo assim, vemos diferente. Nossa boca pode até falar de Deus, de bênção, de milagre, mas nosso coração está desconfiado, amargo, incrédulo. Um coração assim olhará errado, esse olhar revelará na face todo o desgosto que existe pela vida.
Quem tem a oportunidade, o privilégio e a responsabilidade de estar num púlpito, pregando e ensinando a palavra de Deus, pode vislumbrar muitas coisas. Se percebe os vários olhares, alguns atenciosos, que sentem as palavras em suas almas, que acompanham o púlpito com muito cuidado. Outros distantes, com o coração longe, outros com desdém, desconfiados do que lhes é falado, esses olham o homem e não veem o profeta, enxergam a carne, mas não aprendem do Espírito. Outros ainda, nem olham, leem outra coisa, conversam, riem, até zombam.
Quem olha com gentileza, que enxerga com misericórdia, quem presta atenção com benevolência, é porque possui um coração bom. Olhos bons são consequência de um bom coração, e esse terá na boca palavras realmente boas, palavras de esperança, palavras de amor, alguém assim é coerente, vive realmente na luz. Quem olha certo sempre vê a Deus, a sua graça, a sua misericórdia, quem vê Deus sempre acha a felicidade e a paz.
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05/12/12

Fale em línguas estranhas!

    Crente, você já falou em línguas estranhas hoje? Deixa o Espírito Santo consolar teu coração com o poder sobrenatural de Deus, não fique tentando manter a paz de sua alma, sozinho, isso não é necessário e nem possível. Jesus foi, em carne, mas deixou-nos o consolador para que ele nos ajudasse no caminho desse mundo.
Fale em mistérios, peça a Deus a tradução, derrame-se aos pés de Jesus, depois leia a Bíblia e seja abençoado racionalmente, entendendo o texto, meditando nele.
O alimento de Deus é perfeito e completo, um banquete, tem tudo: entrada, prato principal, água e sobremesa, isso para que você possa viver uma vida satisfeita espiritualmente. Vivendo assim o Diabo correrá de você, o amor e o perdão serão fáceis, e a paz, abundante. Deus seja louvado!
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Desprender-se do mal

   "Mas em qualquer cidade em que entrardes, e não vos receberem, ao sair pelas ruas, dizei: Sacudimos contra voz até o pó da vossa cidade que fico em nossos pés.” (Lucas 10.10-11a).
O que significa sacudir o pó? É desprender-se de qualquer mal, não levar consigo qualquer ódio, injustiça, rancor, mau entendimento, significa seguir em paz, sem mágoa, deixar o mal com o mal, seguir bem, mas seguir mesmo, sem qualquer resquício, sem nem o pó.
Quantas vezes levamos não só o pó do mal com a gente, mas sacos e sacos de terra. Se alguém nos magoou, guardamos isso nos coração, e seguimos pesados. O peso atrasa a viagem, adoece o coração, rouba a paz.
A solução é só uma: perdoar e desprender-se, totalmente, e seguir leve e limpo.
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04/12/12

Segurança, mesmo consciente de tempos difíceis

   1ª “Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo.”, Mateus 16:20.
2ª “E mandou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e disse que lhe dessem de comer.”, Marcos 5:43.
3ª “E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lhos proibia, tanto mais o divulgavam.”, Marcos 7:36.
4ª “E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele.”, Marcos 8:30.
5ª “E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos.”, Marcos 9:9.
6ª “E seus pais ficaram maravilhados; e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.”, Lucas 8:56.
7ª “E, admoestando-os, mandou que a ninguém referissem isso,”, Lucas 9:21.

Naquele momento, conforme as passagens acima, os milagres deveriam ficar em segredo, tanto quanto possível, senão o fim, que Jesus sabia que teria na cruz, poderia ser apressado. Ele não queria isso por dois motivos: primeiro, porque sabia que Deus tinha o tempo certo pras coisas, e segundo, porque vivendo encarnado, como um homem, Jesus, com todos os temores e cuidados de um ser humano comum, não iria propositalmente para um fim que lhe causasse mal.
Entenda que Jesus não pecou nessa intenção, já que no Getsêmani Ele orou pedindo que se fosse possível que Deus o livrasse do fim que teria, mas Ele estava pronto para cumprir esse fim: “E afastou-se deles a uma curta distância, e, ajoelhando-se, orava dizendo: Pai, se queres, afasta de mim este cálice; todavia, não seja feita a minha vontade, mas a tua. Então apareceu-lhe um anjo do céu, que o encorajava. E, cheio de angústia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como gotas de sangue, que caíam no chão.” (Lucas 22.41-44).
Em Lucas 9.22, após uma das vezes que Ele pediu segredo, ele explica o que aconteceria com Ele, como que justificando porque estava pedindo aquela discrição: “E disse: é necessário que o filho do homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelas autoridades, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, seja morto e ressuscite ao terceiro dia.”. (Mesmo que os discípulos não entendessem o que realmente aconteceria com Jesus, conforme Lucas 9.45.)
Sem tamanho foi a dor que Jesus padeceu, ter que conviver o tempo todo, mesmo em momentos de aparente paz e alegria, com a certeza de que teria que viver um fim terrível de agonia física, psicológica e espiritual, de absoluta solidão e abandono. A certeza de uma dor bem menor nos daria uma vida cheia de ansiedades, de amargura, de frustração, absolutamente infeliz, que poderia “somatizar” em nós tantas enfermidades. Mas a convicção de que Deus estava no controle, de que o objetivo de Deus com a experiência era bom, era maravilhoso, era o de salvar toda a humanidade, essa convicção conduziu Jesus em segurança até o final.
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