2ª “E mandou-lhes
expressamente que ninguém o soubesse; e disse que lhe dessem de comer.”, Marcos
5:43.
3ª “E ordenou-lhes que a
ninguém o dissessem; mas, quanto mais lhos proibia, tanto mais o divulgavam.”,
Marcos 7:36.
4ª “E admoestou-os, para que
a ninguém dissessem aquilo dele.”, Marcos 8:30.
5ª “E, descendo eles do
monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho
do homem ressuscitasse dentre os mortos.”, Marcos 9:9.
6ª “E seus pais ficaram
maravilhados; e ele lhes mandou que a ninguém dissessem o que havia sucedido.”,
Lucas 8:56.
7ª “E, admoestando-os,
mandou que a ninguém referissem isso,”, Lucas 9:21.
Naquele momento, conforme as passagens acima, os milagres deveriam
ficar em segredo, tanto quanto possível, senão o fim, que Jesus sabia que teria
na cruz, poderia ser apressado. Ele não queria isso por dois motivos: primeiro,
porque sabia que Deus tinha o tempo certo pras coisas, e segundo, porque vivendo
encarnado, como um homem, Jesus, com todos os temores e cuidados de um ser
humano comum, não iria propositalmente para um fim que lhe causasse mal.
Entenda que Jesus não pecou nessa intenção, já que no Getsêmani
Ele orou pedindo que se fosse possível que Deus o livrasse do fim que teria,
mas Ele estava pronto para cumprir esse fim: “E afastou-se deles a uma curta distância, e, ajoelhando-se, orava
dizendo: Pai, se queres, afasta de mim este cálice; todavia, não seja feita a
minha vontade, mas a tua. Então apareceu-lhe um anjo do céu, que o encorajava.
E, cheio de angústia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como
gotas de sangue, que caíam no chão.” (Lucas 22.41-44).
Em Lucas 9.22, após uma das vezes que Ele pediu segredo, ele
explica o que aconteceria com Ele, como que justificando porque estava pedindo
aquela discrição: “E disse: é necessário
que o filho do homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelas autoridades,
pelos principais sacerdotes e pelos escribas, seja morto e ressuscite ao terceiro
dia.”. (Mesmo que os discípulos não entendessem o que realmente aconteceria
com Jesus, conforme Lucas 9.45.)
Sem tamanho foi a dor que Jesus padeceu, ter que conviver o tempo
todo, mesmo em momentos de aparente paz e alegria, com a certeza de que teria
que viver um fim terrível de agonia física, psicológica e espiritual, de
absoluta solidão e abandono. A certeza de uma dor bem menor nos daria uma vida
cheia de ansiedades, de amargura, de frustração, absolutamente infeliz, que
poderia “somatizar” em nós tantas enfermidades. Mas a convicção de que Deus
estava no controle, de que o objetivo de Deus com a experiência era bom, era
maravilhoso, era o de salvar toda a humanidade, essa convicção conduziu Jesus em
segurança até o final.
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