Isso deixa claro que comunhão com Deus se faz através de amizade,
de caminhar junto, é um conhecimento, não somente de si próprio, mas dEle, não somente
uma ligação que tem como consequência o autocontrole e a vitória sobre a carne,
mas isso tudo é possível à medida que Deus vive na pessoa, caminha através
dela, realiza o seu reino no homem interior dos seres humanos, o tanto quanto
isso for possível.
Sendo assim, Jesus trabalha em nosso coração, naquilo que temos de
mais íntimo, privado e pessoal. O cristianismo não é filosofia para entreter a
mente, ciência para saciar a sede de entendimento, meditação para devaneio do
espírito, antes de tudo isso ele é remédio. A ênfase não está em explicar e “viajar”
na doença, mas em oferecer a cura para a alma.
Portanto é impossível não ser pessoal quando compartilhando Jesus.
É preciso se desproteger, se revelar, para poder testemunhar de Deus. Pregador,
antes de dizer aos outros, o que eles precisam fazer, fale do que Deus fez em
sua vida. Um testemunho real vale mais que mil ensinamentos de sabedoria, mas
faça isso de maneira pessoal.
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