26/03/13

Avivamento: o que é?

         Avivamento é uma intervenção de exceção, não é plano original de Deus, sabe por quê? Porque originalmente ele não seria necessário, aliás, o termo melhor seria REavivamento e não avivamento. O avivamento deve ser disposição presente em todo novo convertido, quando nos convertemos ao Evangelho estamos avivados, visto que estamos no primeiro amor.
Se usarmos as palavras de maneira mais severa, dizer que a pessoa precisa de avivamento significa que a pessoa precisa se converter, mas não é isso que queremos, quando usamos o termo. Contudo, se há a necessidade de reavivamento é porque o avivamento inicial foi esfriado, então Deus precisa fazer um mover especial do Espírito Santo para que o primeiro amor volte a estar presente.
Então o que é o primeiro amor, que existe inicialmente no cristão e que precisa, às vezes, ser reavivado? É o andar no centro da vontade de Deus, nesse centro confiamos plenamente em Deus, adoramos a Deus com todo o nosso coração e testemunhamos de Deus aos homens, de forma natural. Sim, o fruto consequente de um coração avivado é o evangelismo, a salvação de almas, é o fazer missões, e fazendo isso, temos vitória sobre o pecado.
(Entenda que não adianta querer viver uma vida santa sem que essa vida tenha como objetivo servir a Deus, somente como uma vaidade “espiritual” e egocêntrica, a santidade vem da vontade do homem, sim, e da capacitação de Deus, sim, mas como consequência de obediência, e a principal vontade de Deus para nossas vidas e obedecer o IDE. As reflexões a seguir falam sobre esse assunto: Santidade para evangelizar e Santidade: ferramenta limpa para uso de Jesus.)
Eis respostas que ouvimos das pessoas quando são questionadas sobre o que é avivamento: é o mover de Deus, é o fogo do Espírito Santo, é o falar em línguas, é um desejo de adorar mais e mais, cantar louvores, etc. Bem, isso tudo pode estar certo, mas a maioria dessas coisas são consequências emocionais de um coração avivado, não o avivamento em si. Avivamento não é só sentir a presença de Deus entre as quatro paredes do templo, mas ter uma experiência que nos motive a sair dessas quatro paredes e evangelizar em santidade.
Batismo no Espírito Santo e manifestação de dons espirituais, principalmente no falar em línguas estranhas, também não significam estar avivado, isso deve ser buscado, quando não ocorre nesse momento, logo após a conversão. Mas com certeza, ter a experiência de batismo do Espírito Santo, assim como os dons espirituais, deixa o cristão bem mais próximo de viver um avivamento espiritual e de mantê-lo.
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24/03/13

Adorador, antes que músico

        Uma maneira de verificar se o músico de igreja tem adoração como prioridade sobre técnica, é checar se existe empenho e experimentação do Espírito Santo mesmo quando a música é mais simples, com harmonia e ritmo menos sofisticados. O músico talentoso se entediará com isso, já o adorador terá a mesma experiência de comunhão com Deus que quando executa uma música com mais técnica. Mas a verdade é que a unção de Deus torna qualquer arte, sincera e adequada, em algo especial que sobe como incenso precioso ao trono do Senhor.

23/03/13

Não somos homofóbicos e nem racistas!

      Quando em sã consciência, um cristão, seja evangélico ou católico, que prega Jesus e o amor, poderia sob qualquer aspecto fazer apologia à violência contra minorias, sejam elas quais forem?
Isso não existe e nunca existiu, é uma mentira deslavada que os maus ateus, maus materialistas e inimigos do cristianismo, estão promovendo, manipulados que estão por sua própria arrogância, por mídias autoritárias, como a rede Globo, e principalmente pela entidade maior do mal, dê-se a ela o nome que for.
Os violentos e irracionais são aqueles que não sabem conviver com opiniões diferentes, e esses não são os cristãos, veja os fatos. Vamos acordar, quem é o otário e quem é o malandro? Os cristãos não são nenhum deles, mas os manipulados e os manipuladores o são.
Se você acha que os evangélicos pregam violência contra homoafetivos e afrodescendentes, assista um culto numa igreja evangélica e veja, eu frequento igrejas evangélicas há quase 40 anos, e já frequentei diversas, de várias denominações, e nunca, nunca vi isso, ao contrário, mesmo que se tenha uma opinião diferente, e mesmo essa opinião é expressa com muito cuidado nos púlpitos, ensina-se que se deve amar e ajudar, jamais executar qualquer tipo de violência.
Agora o mais engraçado é que os católicos oficialmente também têm a mesma opinião, mas esses não são perseguidos, primeiro porque não testemunham o que creem, não a maioria deles, e segundo porque são protegidos pela mídia.

(Que fique bem claro que eu não estou defendendo e nem acusando os pastores "perseguidos" do momento, nem expressei minha opinião sobre homossexualidade e Evangelho.)
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22/03/13

Brechas

        O sucesso do ataque do inimigo depende de duas brechas: aquela do que recebe o ataque e aquela do que é usado para fazer o ataque. O inimigo está sempre fazendo um ataque, seja em espírito ou procurando uma brecha de alguém para que o ataque seja feito de forma física.
O filho de Deus deve andar em vigilância, essa vigilância consiste em duas coisas: oração constante e santidade. Não adianta orar sem se guardar em santidade, nem estar santo, mas baixar a guarda da oração. Isso fecha a brecha que pode permitir que um ataque do inimigo nos acerte.
O filho de Deus também deve andar em vigilância, com oração e santidade, para que ele não seja usado pelo inimigo para fazer um ataque a outra pessoa. Com relação ao ataque ocorre que ele não precisa, necessariamente, ser feito por alguém que tenha algo objetivo contra a pessoa atacada.
O inimigo tem sucesso em usar uma pessoa para fazer um ataque quando essa pessoa se deixa enredar pelos males da carne. A inveja, o ciúme, a ira, e mesmo os vícios, álcool e drogas, podem abrir uma brecha. Às vezes mesmo a mente vazia, sem que exista no coração algum mal objetivo, pode ser brecha.
De uma forma ou de outra, o ataque do inimigo pode nos pegar de surpresa, vindo de alguém que não esperávamos, num momento que não esperávamos ou num assunto e atitude de alguém que não esperávamos. A solução como foi dita é uma: vigilância, em oração e santidade, sempre.
Contudo, se você for pego pelo inimigo por um ataque, se de alguma maneira você tiver aberto uma brecha e a flecha do mal conseguir entrar e te acertar, se isso ocorrer, reaja o mais rapidamente possível. O ataque, por ser muitas vezes de surpresa, tem a característica de nos prender, mentirosamente, numa situação que achamos que não tem saída, mas tem sim.
Esse tipo de ataque que nos surpreende é anulado através de algumas disposições: primeiramente devemos corrigir a brecha, não adianta expulsar o ataque e mantermos a brecha aberta. Fazemos isso confessando o pecado que abriu a brecha, tomando posse do perdão que há no nome de Jesus e assumindo, de todo o coração, a posição de não mais retornar a esse pecado.
Em segundo lugar devemos expulsar o demônio, sim, porque o ataque não é humano, por isso devemos desvinculá-lo da pessoa que foi usada para desferir o ataque, a questão é, antes de tudo, espiritual e não física. Expulsa-se o demônio pela autoridade que nos foi dada em o nome de Jesus, em santidade e com autoridade podemos expulsar o espírito mau.
Por último, como foi dito, não devemos manter no coração qualquer mágoa pela pessoa que foi usada para nos atacar, muitas vezes a questão nem é pessoal. Devemos perdoá-la, com toda a convicção, entregá-la nas mãos de Deus, e, a não ser que o Senhor nos oriente ao contrário, nos mantermos longe da pessoa, sem fazer qualquer espécie de retaliação. Nossa luta maior nunca é a princípio contra carne e sangue, mas contra as legiões espirituais do mal nas regiões celestes.
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21/03/13

Conheça o que você crê

          Ligação espiritual com Deus pra mim é experiência e escolha diária, mas eu gosto do assunto religião, gosto de conhecer, mesmo tecnicamente, não somente o cristianismo, mas todas as outras. Ganhei do meu sogro, um católico sincero e praticante, o "Catecismo da Igreja Católica" (pra quem se interessar disponibilizei um link para download), esse livro é um compêndio de toda a teologia romanista, pelo menos da teoria dela.
Penso que todo católico deveria ter em casa esse livro e lê-lo na íntegra. Percebo que muitos católicos não conhecem sua religião, bem, até o Concílio Vaticano II (1961), essa era a intenção do clero que liderava, com missas em latim dentre outros formalidades cerimoniais, etc.
Mas acredito que devemos saber o que acreditamos e acreditar no que conhecemos, usando não somente o coração crédulo, mas a inteligência de mente. Creio também que mesmo buscando no lugar errado, se houver sinceridade e persistência, a pessoa acaba encontrando Deus, ou melhor, Ele se deixa ser achado.
       Contudo, acima de tudo, precisamos conhecer a Bíblia, esse conhecimento dispensa todos os outros, esse é o caminho direto, sem curvas ou cruzamentos, para encontrarmo-nos com Deus.
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20/03/13

Asas fracas

Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes; eu não vim chamar justos, mas pecadores.” (Marcos 2.17).

Sabe daquele ditado “Deus dá asas pra quem não sabe voar”? Não é verdade. Nossos limites são uma maneira de Deus impedir que cometamos erros grandes demais que nos afastem de sua presença, asas fracas que não nos deixam voar para muito longe, então agradeça por eles e não se sinta frustrado, Deus nos conhece e sabe bem o que faz. Todos nós somos bonitos, inteligentes e capacitados o suficiente por Deus para cumprir seu propósito maior em nossas vidas. 
        Contudo, alguns, se fossem mais belos, mais magros, mais altos, mais baixos, mais gordos, mais inteligentes, mais ágeis, mais controlados, mais profissionais, mais humanos, mais sensíveis, mais práticos, se fossem assim se bastariam e não procurariam dependência de Deus, com certeza se perderiam e não conheceriam a graça infinita do Senhor.

19/03/13

Saia da metro e entre no micrômetro

       “pois a porta é estreita, e o caminho que conduz à vida, apertado, e são poucos os que a encontram.” (Mateus 7.14).

Quando começamos nossa caminhada com Jesus, grandes acertos precisam ser feitos por Deus, grandes milagres, mas com o tempo a maturidade deve aparecer, então não são mais as grandes coisas que precisam ser acertadas em nossas vidas, mas as pequenas.
O caminho vai se tornando mais estreito, a santidade mais exigida, a diligência mais acurada, os quilômetros dão lugar aos milímetros, deixamos de ser medidos pelo metro de Deus que passa a usar um micrômetro espiritual para calibrar nossas almas.
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