28/08/13

Ocupe-se em Deus

"Não digas: Eu me vingarei do mal. Espera pelo Senhor, e ele te livrará." (Provérbios 20.22).

Atitudes e sentimentos de retaliação, de dar o troco, só ocorrem em coração que está fazendo o que não deve, ou deixando de fazer o que precisa. Quando estamos ocupados sendo produtivos em Deus, e assim sendo felizes e fazendo outros felizes, não nos resta tempo nem disposição para retaliações, sejam da espécie que forem. Ocupe-se em Deus, e deixa pra lá rancor e vingança.

27/08/13

A vida pode ser mais leve

O ministério está pesando? Você está vendo mais defeitos nas pessoas do que a graça de Deus? Está com vontade de desistir de tudo e sumir dos cultos? Talvez seja porque você está trabalhando demais, está fazendo coisas que Deus simplesmente nunca pediu que você fizesse.
Recomece, talvez você descubra que precisa fazer bem menos para ser feliz, então você poderá ver as pessoas, Deus e você mesmo, de uma maneira mais leve. O pouco com Deus é muito mais produtivo que o muito com o próprio ego, somos salvos pela fé e não por obras.
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26/08/13

Não seja legalista

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mateus 11.28-30).
Legalista é aquele que faz as coisas para que os outros vejam, faz para se sentir melhor, somente, e não por obedecer a Deus. Ele até quer agradar ao Senhor, mas do seu jeito, e como sua fé é falsa, torna-se apenas aparência. Mas a pior coisa que o legalista vive é que ele acaba sendo mais exigente do que o próprio Deus, tanto com as pessoas como para consigo. Isso o escraviza a jugos pesados demais, a tarefas impossíveis. Em última instância, tudo o que ele faz só trará honras para si mesmo.
O legalista torna o cristianismo só mais uma religião, contudo, como tudo que é humano, um dia acaba, as forças terminam, o motivo desaparece, e só vê o lado humano e limitado de tudo. Não meça sua espiritualidade pelo seu tempo de ministério, a força humana pode fazer muitas coisas e por muito tempo, se não fosse assim não existiriam tantas religiões. Comece de novo, agora dependendo de Deus, talvez você descubra que para agradar a seu Senhor precisa fazer muito menos do que faz.
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25/08/13

Por que oramos?

"A bênção do Senhor enriquece sem trazer dor alguma." (Provérbios 10.22).

Quando oramos estamos assumindo diante do céu e da terra que precisamos receber algo e que isso só poderá ser dado por Deus. Então declaramos que a glória pela bênção recebida será do Senhor e somente dele.
Essa declaração pode ser feita em uma única vez, contudo, na insistência, nosso coração é convencido dessa verdade, que somente Deus pode nos abençoar, já que Deus não é surdo e nem precisa ser convencido de nada, antes conhece o nosso coração e sabe se nossos sentimentos batem com nossas palavras.
Portanto, em última instância, não oramos para pedir algo de Deus, oramos para dar a Deus a glória pelo que ele tem para nos dar. Muitos que insistem até acabam recebendo, contudo sem glorificar a Deus. O que se recebe assim trará desgosto em algum momento.
Aquilo que vem do Senhor, contudo, seja o que vier ou quando vier, sempre enriquece, consola, deixa paz, mesmo que seja exatamente o contrário daquilo que nosso coração a princípio pede a Deus.

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24/08/13

O humilde é acessível

Humilde é algo tão difícil de ser que o simples fato de pronunciarmos a palavra humildade já nos distancia dessa virtude. Isso porque a arrogância pode estar numa sutiliza, a vaidade escondida no fundo do coração, e tudo isso nos impede de sermos humildes.
Mas uma qualidade de quem é humilde é ser acessível, e acessível a todos, não somente a "escolhidos" e célebres, já que ser humilde com iguais ou superiores é fácil, difícil é ser com aqueles de hierarquia inferior ou com competências menores.
Na verdade o humilde não relativiza nada, não compara, não coloca as pessoas em gavetas, e mesmo que respeite a todos, ele não se orienta por cargos, posições ou títulos. Por outro lado ele não se dá importância, não se leva tão a sério, não exige honra, e faz isso de graça e com graça.
O humilde não usa agenda, está sempre disponível para servir, a todos e sempre, não por possuir uma autoestima baixa, não por se resignar, não por se considerar menos ou pior, mas por amor, com alegria e com honra.
Bem, esta é apenas mais uma reflexão sobre uma virtude que passamos a vida tentando ter, mas que só Jesus viveu em toda a sua extensão e profundidade, tanto no plano horizontal humano, quanto no vertical, divino.

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23/08/13

O que importa são as pessoas

Levita, não vá à igreja para pregar bem, para cantar bem, para tocar bem, para desempenhar seu ministério com qualidade, para isso tudo você já deve ter se preparado nos ensaios e em oração.
Vá à igreja para adorar a Deus, sim, esse é o 1º motivo, mas o 2º é abençoar as pessoas, conviver com elas, amá-las, auxiliá-las, mudar por elas e vê-las mudando com você para melhor.
Lembre-se, a razão de tudo na Igreja de Jesus são as pessoas, não os eventos e trabalhos, de nada adianta uma boa pregação ou uma música bem executada se as pessoas não forem abençoadas, e elas são abençoadas pelo seu contado como pessoa, e não como profissional.

22/08/13

Discipulado musical

Na área musical da igreja temos dificuldade em aprender e crescer, tanto musicalmente quando espiritualmente, porque sendo algo que envolve música, todo mundo acha que sabe, é parecido com o que acontece com futebol no Brasil, todo mundo acha que é técnico. Soma-se a isso o fato das pessoas acharem que sendo adoração, sinceridade de coração é suficiente para a música seja boa. 
       Como adoradores, e isso todos somos chamados para ser, realmente basta uma disposição espiritual e interior, contudo, como ministério levítico, é preciso algo mais, é necessário conhecimento sério e aprofundado da arte, além é claro de muita unção e santidade.
Esse crescimento ocorre com o discipulado, não somente espiritual, mas também técnico. O discipulado, por sua vez, envolve duas coisas: a primeira coisa é a responsabilidade de um discipulador que tem interesse em compartilhar aquilo que sabe, sem ter receio de que alguém saiba o que ele sabe, mostrando mais com atitudes do que com palavras aquilo que tem para ensinar. A segunda coisa é a disponibilidade do discípulo em assumir que tem algo a aprender, que precisa mudar, isso ocorre quando ele tem a humildade de aceitar alguém como seu professor.
Contudo, todos nós somos sempre discipuladores e discípulos, mestres e alunos, com vontade para ensinar e com simplicidade para aprender. Seguindo assim cresceremos, como músicos e como adoradores, podemos oferecer a Deus o nosso melhor.

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