Negação, revolta, resignação e esperança: onde você está?

Negação, revolta, resignação e esperança: são as quatro fases que podemos passar diante de um problema muito grande, sem solução fácil e que nos deixa impotentes.

Na negação não aceitamos que algo desse porte esteja acontecendo conosco, desacreditamos e fechamos os olhos para as evidências, nessa fase ficamos frios.

Na revolta tomamos consciência da realidade, mas passamos a procurar culpados, em todos, em Deus, em nós mesmos, nessa fase nos enchemos de forças negativas. Na resignação aceitamos nossa impotência e paramos de resistir, que seja vontade de Deus, imposição dos homens ou motivado por erros nossos, decisões equivocadas, nessa fase a morte parece a melhor solução.

Contudo, muitos precisam provar essas três fases, serem machados por elas, envelhecidos por elas, perderem muitas vezes oportunidades, amizades, relações, casamentos, profissões, para só enfim terem esperança. Esperança é ver o que ainda não aconteceu, é materializar nas emoções e nos pensamentos algo que ainda não é físico, esperança é crer no impossível.

Todavia, só Deus, através de Jesus, pode realizar o impossível, então que seja o Senhor nossa esperança, nele há vida, há renovação, há forças, há alegria, mesmo diante de um problema grande demais, pois nada é maior que nosso Deus, se nós somos impotentes, o Senhor é todo poderoso.

 "Elevo meus olhos para os montes; de onde vem o meu socorro? Meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra." (Salmos 121.1-2).
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Tenhamos paciência, a obra é de Deus

“Tu, porém, sê equilibrado em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista e cumpre teu ministério.

Quanto a mim, já estou sendo derramado como oferta de libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé.

Desde agora a coroa da justiça me está reservada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos os que amarem a sua vinda.”

II Timóteo 4.5-8

Não sei o que é pior, motivar levita "Jonas-fujão", que foge da responsabilidade e se finge de morto, ou suportar falso levita que não tem chamada e insiste em desempenhar certos ministérios numa carne disfarçada de espiritualidade.

Acho que o pior é a mentira que mantém mornas, nem frias e nem quentes, algumas pessoas, em posições que são confortáveis para elas, mas que atrapalham a obra de Deus. Elas não entendem que aquele que não faz o que deve fazer será mais forte quando obedecer, assim como o que faz o que não precisa, terá paz quando deixar de carregar jugo desnecessário.

O melhor é esperar em Deus, Deus é Senhor das pessoas, não nós, no tempo certo ele chama quem precisa ser chamado e tira quem está atrapalhando, a obra é dele, não nossa. Enquanto isso, dá-nos paciência, Senhor.

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Cuidado com igrejas desviadas

Como saber se uma igreja é "estranha", como saber se existe fogo estranho no altar, como saber se existe heresia? Igrejas assim sempre desviam, antes de tudo, a adoração, perdem o foco de Deus e entregam seu louvor a homens ou outras coisas. Cuidado com igreja cujos membros são mais apaixonados pelo nome da instituição do que por Jesus, pelos líderes do que por Deus.

Na verdade tem muita igreja falsa, que nem era para existir, ajuntamento de gente que deveria fechar as portas, ou porque nunca teve ordem de Deus para agir, ou porque não possui líderes com chamada legítima, ou porque se desviaram do verdadeiro propósito de Deus para elas.

Em tempos onde ser evangélico/gospel ficou fashion, onde a oferta é enorme, onde existe igreja cristã para todos os gostos, ore muito e não se acomode com qualquer coisa. Mas depois de achar na convicção de Deus uma igreja, permaneça nela, não saia por qualquer motivo, vença a paixão, aceite as realidades humanas e espere de Deus milagres, mudança de vida e um propósito real de louvor ao criador, salvador e senhor do universo.

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Que o púlpito não perca a simplicidade

Acredito que o púlpito não pode perder a simplicidade do começo da vida com Jesus, quando se compartilha experiências simples e reais com emoção e convicção, sem se importar com técnicas de exegese, homilética e hermenêutica.

Infelizmente com o tempo muitos chamados para a pregação da palavra adquirem ranços e formalismos que distanciam a essência do que se prega dessa simplicidade, muitos desses deixam de ter experiências com Cristo, talvez por acharem que não precisam mais ou que as mais simples são banais demais para eles.

Muitos, tentando revelar algo surpreende e tocante, divagam em superficialidades através da falsa profundidade de palavras difíceis e de pouco uso, falam e falam, não dizem realmente nada, não chegando a lugar algum, seduzidos pela vaidade de uma boa oratória e não quebrantados diante da cruz de Cristo e do trono de Deus.

A palavra que fala aos nossos corações e que muda nossas atitudes é aquela que testemunha uma experiência real de mudança da vida daquele que compartilha a palavra, só vida é que gera vida, só a verdade gera verdade e só a verdade liberta.

Bem Jesus é a verdade, quando ele é compartilhado, basta, ele é nossa missão maior, nossa paixão melhor, nosso início, nosso meio e nosso fim, Jesus nunca desaponta ninguém e nunca deixa púlpito na mão, vazio e sem unção desde que haja humildade na vida do pregador.

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Seja bênção sob a liderança dos outros

Que não sejamos bênção por conveniência, em ministérios que nos interessam, principalmente naqueles cuja liderança é nossa, que sejamos bênção também como servos nos ministérios de lideranças de outros, fazendo parte da equipe com misericórdia, generosidade e cumplicidade, somando e deixando somar quem tem mais experiência que a nossa ou experiência em área diferente.

O sábio pode fazer aliança com aquele que sabe o que ele não sabe e realiza um ministério maior, mais completo que aquele que ele realizaria sozinho, para isso ele sabe admitir que não se domina tudo, que precisa dos outros, que a honra maior é de Deus que depois a divide igualmente com os homens, o sábio reúne ao redor de si os melhores e mais bem intencionados e consegue que eles deem seus melhores para que a obra seja feita com excelência.

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Há bênção no sofrimento da fidelidade

O sofrimento que Deus permite e que abençoa o cristão é aquele passado na fidelidade, bem analisemos essa afirmação.

Primeiro, “o sofrimento que Deus permite”, sim porque não é plano de Deus que o homem sofra, não mesmo, mas infelizmente isso é necessário e consequentemente permitido pelo Senhor porque se torna a única maneira do nosso coração ser mudado, da nossa mente ser convencida de qual é o caminho melhor par se seguir.

“E que abençoa o cristão”, sim, porque se é permitido por Deus se torna bênção, tem uma utilizada nas mãos dele, e uma utilidade positiva, de vitória no final. Mas essa experiência só tem o cristão, o filho de Deus, sofrimento de gente que anda distante do Senhor, que nunca teve um novo nascimento espiritual não serve pra nada.

“É aquele passado na fidelidade”, sim porque o sofrimento passado no pecado é mera consequência dos erros que cometemos, esse sofrimento para nada serve, só para perder o tempo e gastar nossa saúde, seja física, emocional ou espiritual.

Contudo, temos certas dificuldades para aceitar a verdade dessa afirmação. Primeiramente muitos, na imaturidade, se negam colher frutos de seus atos. Muitos estão sofrendo simplesmente porque fizeram coisas erradas, apressadas, mal pensadas, egoístas, e mesmo assim colocam em Deus a culpa por esse sofrimento.

Outros, vivendo a vida de forma correta de acordo com a vontade de Deus, não entendem que mesmo assim pode haver sofrimento. Esses se negam a crescer pois não veem que sofrimento na fidelidade, enquanto se faz tudo certo, é um sofrimento bom, que nos dá créditos diante de Deus e que, como permitido pelo Senhor, terá fim.

O sofrimento que é bem-aventurado, citado nas bem-aventuranças em Mateus 5, é esse, o passado na fidelidade. Na fidelidade se passa crendo, confiando, consagrando-se mais, e dando louvor a Deus por tudo o que ele é, mesmo aparentemente parecendo que ele não está nos dando certas coisas.

“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o reino do céu. Bem-aventurados sois, quando vos insultarem, perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, pois a vossa recompensa no céu é grande; porque assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós.” (Mateus 5.10-12).

Mas na verdade, o que mais agrada o coração do pai é o cristão que chega num ponto onde seus interesses não são mais seus, mas os do seu Senhor. Nesse momento a vida do cristão não será mais para ele, mas para Deus, para testemunhar de Deus aos homens. Ver e viver a vida assim e chegar finalmente à maturidade.

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No silêncio de Deus esforce-se mais

Acostumamo-nos com o ditado evangélico que diz que Deus tem três maneiras de responder a uma oração: sim, não e espera, contudo, eu acrescento uma quarta resposta, nada.

Deus pode responder nada? Sim, e quem já caminha com Jesus há alguma tempo já experimentou isso diversas vezes. Quantas vezes clamamos e clamamos e parece que o Senhor permanece calado. Nesse momento nos sentimos tão sós.

Mas isso é relação de Deus com crente maduro, o nada significa, busque mais, consagre-se mais, santifique-se mais, creia mais, ouse mais, esforce-se mais. O nada de Deus é o que mais transforma o nosso caráter e esse silêncio, temporário, Deus só executa com cristão crescido.

Portanto, no silêncio de Deus, não desista, ele está provando tuas intenções, ele está querendo expandir teu coração, aumentar teus limites, fazer de você um verdadeiro homem, ou mulher, espiritual.

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