domingo, outubro 20, 2013

Que o púlpito não perca a simplicidade

Acredito que o púlpito não pode perder a simplicidade do começo da vida com Jesus, quando se compartilha experiências simples e reais com emoção e convicção, sem se importar com técnicas de exegese, homilética e hermenêutica.
Infelizmente com o tempo muitos chamados para a pregação da palavra adquirem ranços e formalismos que distanciam a essência do que se prega dessa simplicidade, muitos desses deixam de ter experiências com Cristo, talvez por acharem que não precisam mais ou que as mais simples são banais demais para eles.
Muitos, tentando revelar algo surpreende e tocante, divagam em superficialidades através da falsa profundidade de palavras difíceis e de pouco uso, falam e falam, não dizem realmente nada, não chegando a lugar algum, seduzidos pela vaidade de uma boa oratória e não quebrantados diante da cruz de Cristo e do trono de Deus.
A palavra que fala aos nossos corações e que muda nossas atitudes é aquela que testemunha uma experiência real de mudança da vida daquele que compartilha a palavra, só vida é que gera vida, só a verdade gera verdade e só a verdade liberta.
Bem Jesus é a verdade, quando ele é compartilhado, basta, ele é nossa missão maior, nossa paixão melhor, nosso início, nosso meio e nosso fim, Jesus nunca desaponta ninguém e nunca deixa púlpito na mão, vazio e sem unção desde que haja humildade na vida do pregador.

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