Acredito
que o púlpito não pode perder a simplicidade do começo da vida com Jesus,
quando se compartilha experiências simples e reais com emoção e convicção, sem
se importar com técnicas de exegese, homilética e hermenêutica.
Infelizmente
com o tempo muitos chamados para a pregação da palavra adquirem ranços e formalismos
que distanciam a essência do que se prega dessa simplicidade, muitos desses deixam
de ter experiências com Cristo, talvez por acharem que não precisam mais ou que
as mais simples são banais demais para eles.
Muitos,
tentando revelar algo surpreende e tocante, divagam em superficialidades através
da falsa profundidade de palavras difíceis e de pouco uso, falam e falam, não
dizem realmente nada, não chegando a lugar algum, seduzidos pela vaidade de uma
boa oratória e não quebrantados diante da cruz de Cristo e do trono de Deus.
A
palavra que fala aos nossos corações e que muda nossas atitudes é aquela que
testemunha uma experiência real de mudança da vida daquele que compartilha a
palavra, só vida é que gera vida, só a verdade gera verdade e só a verdade
liberta.
Bem
Jesus é a verdade, quando ele é compartilhado, basta, ele é nossa missão maior,
nossa paixão melhor, nosso início, nosso meio e nosso fim, Jesus nunca
desaponta ninguém e nunca deixa púlpito na mão, vazio e sem unção desde que
haja humildade na vida do pregador.
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