07/07/15

A dor da humildade tem fim, a da exaltação não

            Damos um "up" em nosso amadurecimento espiritual e emocional, quando entendemos que se defender, se mostrar, mesmo lutar por direitos, causam mais inconvenientes, do que ficar quieto e deixar Deus aparecer e nos defender. Quando conseguimos pesar na balança as vantagens que temos tomando certas iniciativas, para tentar remediar certas dores, e as vantagens que essa equivocada busca de cura confere, quando comparamos isso com a perda de "deixar pra lá", de não mostrar o nosso lado nos confrontos, que também causa dor, quando comparamos os dois tipos de dores e concluímos que a segunda dor é mais positiva, então nós crescemos espiritualmente. 
        A dor que nos leva a nos colocarmos na frente, causa uma dor ainda maior depois, enquanto que a dor suportada, quando nos acalmamos e esperamos, causa depois uma paz sem limites, um consolo, nos dá posse a uma força, que vence todas as enfermidades emocionais da alma. Acho que estou chegando a esse ponto, tenho entendido que é melhor suportar a dor de um coração humilde, do que tentar curar a dor da exaltação, que na verdade não se cura com mais exaltação, mas somente com humildade.

06/07/15

Como convém aos santos

        De uma vez por todas: os evangélicos não são um grupo só, como acontece com os católicos, e aqui não existe crítica a essa unidade, portanto muita gente que se diz representante de evangélico, não é, pode ser talvez de alguma facção, às vezes pequena, mas que grita mais alto e que pode comprar espaço na mídia em troca de favores e conveniências pessoais. Na verdade, os evangélicos genuínos estão calados, preocupados em viver um cristianismo verdadeiro, orando, restaurando vidas, sendo na prática o que Cristo viveu quando entre nós encarnado, e de forma alguma estão se metendo com a política desse mundo corrupto e corrompido, como convém aos santos.

05/07/15

Os papéis corretos no drama

        Israel, Judá e Nabucodonosor: quem é quem nos dramas?
       Nabucodonosor é a mão opressora, é do mal, mas é permitida pelo Senhor, e terá sua função na história, enquanto Deus permitir, para disciplinar seu povo. Não queira ser Nabucodonosor, esse pode até achar que está exercendo um direito legítimo, enquanto oprime o povo de Deus, mesmo um povo merecedor de opressão, contudo, a disciplina do povo do Senhor acaba, a mão forte contra "nabucodonozores", contudo, quando usada, não tem mais fim. O diabo pode ser usado por Deus, sua ação tem fim, mas seu castigo será eterno.
        Israel e Judá, não era pra ser assim, era pra ser um povo só, mas a nação se dividiu, em sua rebeldia, em sua fraqueza, em sua idolatria e em seu pecado. Essas duas partes se opuseram muitas vezes, se fizeram de inimigas, sem realmente ser, sem que precisassem ser, travaram batalha desnecessária, gastaram-se em luta inútil, enquanto deveriam estar servindo a Deus juntas, dando testemunho para as outras nações.
      Que papel cada um de nós desempenha no drama da vida, da igreja, da família, no mundo ou nos ministérios do reino de Deus?

04/07/15

Olhe-se

        Se com a idade os ossos ficam mais fracos, os músculos ficam mais fracos e os olhos ficam mais fracos, a única coisa que tem que ficar melhor é nossa auto-crítica, a visão emocional e espiritual de nós mesmos, essa precisa ficar mais aguçada, ou então nos transformaremos, como acontece com o corpo, em crianças emocionais e espirituais, procurando e achando defeitos nos outros, e esquecendo-nos de nossos próprios rostos. 

        "Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tens uma trave no teu Hipócrita! Tira primeiro a trave do olho; e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho de teu irmão." Mateus 7.4-5

03/07/15

My famous last words... part III

        E o que fazer com tudo o que não concordo dentro da igreja? Deve ser motivo para que eu deixe o exército do Senhor, para que eu seja rebelde com o líder que Deus colocou sobre mim, para que eu siva menos a Deus? Não, eu farei a minha parte, e que cada um responda por aquilo que faz. Quem mal dirigi uma congregação, dará satisfações a Deus por isso, quem trata a noiva de Cristo com dureza exagerada e com insensibilidade, responderá a Deus por sua falta de respeito, quem deixa o pecador continuar em sua condição, para não perder algum tipo de apoio ou deixar de ter algum lucro com isso, prestará contas ao Pastor dos pastores por sua negligência. Quanto a mim, farei a minha parte, não menos, e nem mais, temerei a Deus, pois não têm falta alguma, aqueles que o temem.

02/07/15

My famous last words... part II

        Sei que é vontade de Deu que eu esteja dentro de uma igreja, sob a liderança de um pastor, sendo produtivo em um ministério, mas não abro mão do entendimento que tenho de Deus. O Deus que conheço e com quem tenho andado, é um Deus de amor, de paciência, que não me fala como tantos pregadores que existem por aí, cheios de vaidade, de insegurança, de falsa moralidade e de superficialidade espiritual.
        O Deus que conheço tem a atitude de Jesus, quando encarnado, humilde, diante da mulher adúltera, calado, diante dos fariseus hipócritas, generoso, diante de apóstolos imaturos que o iriam abandonar em seu momento mais terrível. O Deus que conheço sabe que minha adoração é sincera, que não desejo fama, honra ou dinheiro, mas que quero fazer o melhor pra ele, com destreza, com estudo, com trabalho, mas com consagração e dedicação. O Deus que conheço sabe que não desejo o mal de ninguém, mesmo que eu não aceite o pecado escondido e o arrogante, eu trato com carinho os pequeninos do Senhor, com respeito os sinceros e com honra, os realmente ungidos.
        O Deus que eu conheço é o Deus do Salmo 23, é o meu pastor, me faz deitar em pastos verdejantes, guia-me às águas tranquilas, quando eu tiver de andar pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque ele está comigo e sua bondade e misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida.

01/07/15

My famous last words... part I

        Estas são minhas últimas conclusões sobre o reino de Deus, últimas, não as finais, a não ser é claro que Jesus volte já. É vontade de Deus que sirvamos a ele e isso engajados num exército e sob a direção de um líder, portanto, não se engane, o Senhor quer você dentro de uma igreja, obedecendo a uma pastor e trabalhando em prol do seu reino. 
        Isso não significa que você vá gostar e concordar com tudo que se passa em seu exército, e quer saber, isso não é preciso, a talvez, nem possível. Mas não deve ser motivo, de forma, alguma para que você se torne um lobo solitário, tentando ser cristão sozinho, como produção independente. Sozinho ou você é mercenário, ou se torna franco atirador, servindo a qualquer um e de qualquer jeito só por motivos pessoais, ou lutando por motivos banais ou insanos. É preciso estar engajado, e isso com todo o coração. 
        Contudo, sua experiência pessoal, íntima e na maioria das vezes, solitária com Deus, muito mais em seu quarto, do que no meio da congregação, é que deve ser a rocha fundamental que te sustenta. Você pode ouvir muita gente pregando, testemunhando, profetizando, mas tudo deve ser levado diante de Deus, e colocado à prova, mediante oração e estudo da palavra. 
       Talvez essa palavra pareça dura, mas um cristão maduro entende que é preciso ter uma experiência pessoal com Deus, e isso deve estar acima de tudo, já que muitas vezes o diabo e as pessoas confrontarão nossa coerência, nossa sinceridade, nossa verdade, e nesses momentos, só o Deus da nossa solidão é que poderá nos livrar e nos consolar, isso não é ser rebelde, mas ser lúcido.