Deus não precisa de eventos especiais para nos abençoar, tantas festas, shows e cultos que fazemos, que nos dão tanto trabalho, na verdade poderiam ser coisas bem mais simples, e Deus abençoaria da mesma maneira, senão mais. Deus é simples, e abençoa os simples, não precisa de quantidade, nem de sofisticação, Deus é Espírito, e importa que o adoremos assim, Deus é verdade, e importa que o adoremos sem falsidade, Deus é misericordioso, e nos abençoará apesar de nossa ingratidão e injustiça. Deus é bom.
04/12/15
03/12/15
Conhecendo a vontade de Deus e descansando nela
Muitos de nós, passamos a vida buscando a Deus, tentando ser espirituais, orando, e é claro, recebendo de Deus respostas as nossas orações, sem contudo, entendermos o que é oração, o que é fé, o que é vida espiritual, É claro que Deus responde, independentemente de nosso conhecimento profundo de como as coisas funcionam, mas o caminho mais excelente é aquele que conduz o cristão à maturidade, e maturidade é muito mais que orações recebidas ou milagres provados.
Com relação à oração, achamos que Deus atende porque fazemos a oração, como se fosse uma criação nossa, um trabalho nosso que tem como efeito uma reação do céu. A oração que é respondida é aquela feita após ser recebida de Deus, é Deus quem revela o que quer fazer, a nós cabe receber isso e então verbalizar, para que Deus possa exteriorizar uma vontade sua que nasceu no mundo espiritual. Então qual o trabalho que temos? Por que oramos? Oramos para que céus e terra, anjos, demônios e homens, saibam que é Deus quem vai responder, e portanto, é ele quem deve ser louvado pela resposta. A oração não convence a Deus, Deus não precisa ser convencido, a oração convence a nós mesmos que a resposta virá de Deus e portanto ele deve ser glorificado por isso.
Com relação à fé, ela não consiste em força, ela não gera uma energia que move o mundo espiritual, como muitos esotéricos dizem, não é assim que funciona a oração que Deus responde. Nada que façamos pode criar alguma coisa, ou mesmo ter mérito diante de Deus para que ele faça algo por nós. Não que ele não nos ame, que queira nos abençoar, mas o nosso pecado impede que tenhamos liberdade de ir e vir a Deus, de entrar em sua presença e de receber dele bênçãos. Então, oramos no nome de Jesus, o único salvador e mediador, a fé não força nada, ao contrário, ela descansa, ela nos leva a confiar e ficar em paz, de que Deus nos ouvirá.
Fé, portanto, não é força, mas descanso, oração não é criar uma súplica que tenha algum poder mágico para convencer a Deus, mas é entender o que Deus quer nos dar e então deixar isso claro diante dele, para que ele receba todo o louvor pelo que fará.
Fé, portanto, não é força, mas descanso, oração não é criar uma súplica que tenha algum poder mágico para convencer a Deus, mas é entender o que Deus quer nos dar e então deixar isso claro diante dele, para que ele receba todo o louvor pelo que fará.
02/12/15
Leviatã - o diabo das águas
"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." Efésios 6:12
Este assunto não está definido com exatidão na Bíblia, assim considere-o como uma boa informação sobre o mundo espiritual, mas que não é algo que devamos nos preocupar, não a maioria de nós. Alguns estudiosos da Bíblia e do mundo espiritual dividem o reino das trevas em quatro poderes, e não em somente um. Dizem eles que o diabo não é um só, existem quatro principados principais, que agem juntos, e que são responsáveis por quatro épocas distintas da humanidade. A Bíblia pode se referir a eles como sendo simplesmente o diabo, ou mesmo usar um dos nomes (ou seres) para identificar todos. A nós interessa saber que no nome de Jesus temos autoridade sobre o inimigo, seja o diabo ou o demônio que for. Mas vamos aos “nomes”:
- Lúcifer seria o 1º diabo, em ordem cronológica que apareceu na Terra, ele agiu no Éden, tentou Adão e Eva e quis impedir a ordem de Deus para os homens de se multiplicarem e conquistarem a Terra, é o diabo do elemento terra e tentou concentrar o homem em grandes cidades como em Babel - veja Isaías 14.12.
- Belial seria o 2º diabo, que agiu da entrada do povo em Canaã até a vinda de Jesus, é o diabo do elemento ar, veja que a grande batalha de Daniel 10 se travou numa região espiritual acima da terra - veja também Juízes 19.22.
- O 3º diabo seria Satanás, o chamado "estrela da alva" que a Palavra relata como sendo o que era responsável pela adoração e que foi expulso do Santo Monte, é o diabo do elemento fogo, talvez o que mais conhecesse a Jesus, mesmo de antes da encarnação, e mesmo que não soubesse que Jesus de Nazaré era o Cristo, até o último momento, tinha mais condições de tentar destruir a obra da redenção - veja Jo 1.6.
- O 4º diabo e o último é Leviatã, o dragão ou a serpente que emerge das águas, é o diabo do elemento água - veja Apocalipse 12.9.
O pentagrama tem vários significados, dependendo da linha ocultista, como uma estrela de cinco pontas dentro de um círculo, tem, para os esotéricos ou bruxos, em suas pontas a representação dos cinco elementos da natureza: terra, ar, fogo, água e espírito. Quando um ocultista realiza um ritual de comunicação com os poderes espirituais do mal, quatro das pontas representam os quatro diabos, enquanto ele, o homem, fica na quinta ponta ocupando o lugar do elemento espírito ou éter. Assim o homem invoca os diabos escondidos nos elementos para realizar seus desígnios. O círculo ao redor da estrela, estabelece um local de proteção para o mágico, de forma que ele possa “negociar” com os poderes do mal e não ser atacado.
Dizem estudiosos, muitos convertidos do satanismo da alta magia, que cada principado, cada um dos diabos, é responsável por males específicos assim como por regiões da terra. O ministério de Leviatã é focado nas águas e não é justamente nesse elemento onde temos visto muitas catástrofes e acidentes? Veja os tsunamis que varreram o extremo oriente.
Outra característica desse principado é que ele é responsável, de acordo com satanistas, pela região do globo onde se localiza o Brasil, justamente onde existem tantas "deusas" e "santas" relacionadas ao elemento água, como Iemanjá e mesmo a tal da "padroeira aparecida", cuja estátua foi achada em um rio. O rompimento da barragem de detritos mineiras da mineradora Samarco/Vale do Rio Doce da na cidade de Mariana/MG, que destruiu cidades, matou rios e continuou prejudicando a costa marítima de estados brasileiros, é também outra catástrofe ocorrida nas águas. Pensemos também em tantos problemas que estamos tendo com falta de água, seria por uma influência diabólica para matar o homem através desse elemento?
Outra coisa é que a nova era chama a próxima era astrológica de "Era de Aquário", se iniciará aproximadamente, conforme seus estudiosos, em 2150, mas há controvérsias. Tendo em vista que o peixe era um antigo símbolo do cristianismo, um aquário represa água que aprisiona o peixe, coincidência? Isso nos faz pensar, mas a “Era de Aquário” pode ser a era do diabo Leviatã, tentando fechar a boca dos cristãos nesses últimos tempos. Para esse diabo, Deus já deixou uma promessa em Gênesis 9.9-12 que o mundo, no final, não acabaria através das águas.
Você não precisa concordar com essa interpretação, ou não em sua totalidade, mas considere-a e faça sua crítica em oração e à luz da Palavra de Deus, porém que não pequemos por falta de conhecimento, como nos diz Oseias 4.6. Veja que esse conhecimento tão técnico do mundo espiritual não é enfatizado objetivamente na Bíblia, já que o que mais importa é que seja qual for o demônio, de que grandeza for, pode ser expulso pelo nome de Jesus. Contudo, nem os discípulos conseguiram expulsar alguns tipos de espíritos, talvez porque ainda precisavam de conhecimento mais específico sobre o assunto. Quem tem ministério de libertação, e não só de ensino da palavra ou de evangelismo, é importante que conheça a área com mais profundidade, mas isso é para os que buscam e têm chamada.
Eu, pessoalmente, não acho totalmente conveniente um aprofundamento nesse assunto só por curiosidade, ele é sério demais e repetindo, não é tão esmiuçado no cânone bíblico, como muitos estudiosos detalham, portanto eu entendo que é para usarmos nosso tempo com outras coisas. Uma coisa é certa, guerra espiritual se vence com armas espirituais, o simples conhecimento intelectual, mesmo que profundo, da Bíblia não basta, é preciso oração e consagração, santidade e unção, experiência íntima com Deus, para que possamos ser os soldados que permanecem de pé e são úteis ferramentas nas mãos de Deus pelo poder do nome de Jesus que já venceu todo principado e potestades.
Poder na fraqueza
Estejamos perto dos fracos, esses são sensíveis às fraquezas dos outros, esses são amigos.
Os que se colocam como fortes, sempre nos deixarão sós nos momentos que mais precisamos, esses nos usarão e depois nem agradecerão por isso, quando não formos mais úteis a eles, nos substituirão por outros que com o tempo terão o mesmo fim. Contudo, esses ditos fortes, serão sempre solitários e insatisfeitos, e na verdade nunca serão realmente fortes, quanto aos fracos, fortalecem-se com a presença dos queridos amigos, fracos como eles, mas próximos.
Não, com fraco não me referi a quem vive em pecado, quem está escravizado por vícios, mas me refiro aos humildes que dependem de Deus a cada instante porque sabem que são fracos e nada podem sem o Senhor. Deus, por sua vez, deu ao homem o maior auxílio e a maior prova de amizade se fazendo homem fraco e morrendo na cruz.
01/12/15
Que cristianismo é esse?
De que serve a religião fundada por alguém que se desfez de si mesmo e se deu pelos outros, em amor e verdadeiro espírito de servo, se os que a vestem, o fazem para servir a si mesmos e nunca demostrando numa amizade que toma a iniciativa e que vive de fato um amor altruísta? E nem venham dizer que vivem um cristianismo poderoso, experimentador de milagres e sinais, que adoram e que vivenciam ápices emocionais embriagados de glossolalia. Também não me diga que eu sou imaturo e carente querendo receber atenção dos outros e que você não é, pois não liga pra isso, enquanto na verdade, você é uma pessoa fria, protegido com muros altos e grossos e que nunca tem um envolvimento emocional e humano verdadeiro com as pessoas e com o que acredita. Concluindo, nós já sabemos de algumas realidades, aprendemos a viver com elas, contudo, elas nunca deixarão de nos incomodar, sempre sonharemos com a possibilidade delas serem diferentes, me refiro à ingratidão humana e à hipocrisia de tantos chamados cristãos.
30/11/15
Amor: arma efetiva
O ódio dá forças? Sim, o ódio, a inveja, o desprezo, tudo isso matem a pessoa em pé, mas eles combatem pessoas, não os sentimentos. Anulam o problema externo, as outras pessoas, mas têm como efeito colateral ruim a morte do interior da pessoa que usa essas armas. Quem mata pessoas não resolve o problema, e ainda acrescenta mais um a eles, o homicídio, seja ele físico ou emocional, seja do corpo ou da alma.
A única coisa que fortalece e cura, que mata o problema, não as pessoas, e que não traz nenhum efeito colateral ruim para o que o usa, é o amor. Esse extermina o ódio, tanto nosso como dos outros, cura a inveja, tanto do nosso interior quando dos corações dos outros, e anula qualquer indiferença ou desprezo, que na verdade são mentiras, e impossíveis de serem vividos. Ódio, inveja e desprezo não podem ser vencidos com ódio, inveja e desprezo, mas somente com amor, é preciso que tenhamos humildade e aceitemos isso.
29/11/15
Colha o que você plantou
O nome que se dá ao ato de colher o que não se plantou é roubo, não é colheita. Por algum tempo, alguém até pode deixar que outro colha o que ele plantou, mas uma hora a vida cobra, as pessoas percebem, e nós nos enchemos de culpa por nos vangloriarmos de algo que não fomos nós realmente que produzimos. E o mais importante: vale mais o fruto de uma árvore que nós plantamos, que um caminhão de frutos de pomares alheios, aquilo que é nosso tem a nossa cara, é especial e exclusivo como nós, isso tocará as pessoas e dará a elas algo que só nós podemos produzir, o melhor do nosso coração, algo que ninguém mais pode dar.
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