16/11/19

A necessidade de Deus

      “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida, e o homem foi feito alma vivente.Gênesis 2.7

      A necessidade de Deus é antes e acima de tudo a necessidade de iluminação espiritual, precisamos nos encontrar com Deus porque só assim nossos espíritos conhecem sua essência. Vamos entender melhor isso, em primeiro lugar não pensemos que temos necessidade de Deus porque precisamos de religião, de algo que amenize nossas culpas, que nos dê uma direção espiritual, que nos ensine referências morais, isso tudo até existe mas é efeito, não causa. Assim, quem diz que os que são dependentes de religião o são porque são ignorantes, fracos, limitados, em certo sentido até têm razão, mas vejam que iniciei esta reflexão falando sobre necessidade de Deus, não de religião, ainda que as religiões, todas elas, digam serem representantes de Deus.
      Necessitamos de Deus porque nosso espírito, antes que nosso corpo ou nossa alma, necessita, e necessita porque sem ele estamos em trevas. Novamente é preciso desconstruir o censo comum que define trevas como o “mundo tenebroso do pecado”, seja lá o que for que signifiquem mundo, tenebroso e pecado. Trevas é a ausência do verdadeiro Deus, e só Deus pode iluminar, trazer clareza, visão aos nossos espíritos. Nosso espírito é o que de mais íntimo existe em nós e que pode por-nos em comunhão com Deus, com o mundo espiritual e com a eternidade. Mas não é porque temos comunicação com o mundo espiritual ou com a eternidade que estamos na luz e fora das trevas, no mundo espiritual há luz e trevas tanto quanto no mundo físico.
      Ser iluminado é estabelecer um contato de amizade com Deus, ter iluminação espiritual é comungar-se com o Deus verdadeiro e se tornar seu filho. Quando isso acontece nosso espírito se conhece, se entende, e adquire a única virtude capaz de salvar-nos eternamente, a humildade realmente espiritual. O homem, em sua complexidade física, emocional, intelectual e espiritual, pode estabelecer contato com muitas coisas no universo, seja no plano físico, seja no espiritual, e pode também praticar virtudes morais, espirituais e religiosas, mas ele só adquire humildade espiritual quando tem uma experiência íntima de comunhão com o altíssimo. Quando o homem enxerga Deus ele também se enxerga e essa experiência muda sua vida. 
      Humildade é a virtude mais delicada que o ser humano pode experimentar, ela não pode ser medida externamente, o humilde não se parece humilde, mas é, e sendo manifesta frutos dessa humildade, frutos, também, nem sempre conhecidos ou reconhecidos por todos. Humildade é uma virtude tão espiritual que só Deus e os de fato espirituais (e humildes) a reconhecerão em alguém, muitos se enganam sobre ela e se deixam equivocar por estereótipos superficiais dela. Ter jeito de coitado, ser calado ou tímido, e mesmo ser menos favorecido financeiramente não é necessariamente ser humilde no espírito. Se houver tudo isso, mas não haver uma experiência de fato com Deus, não haverá humildade espiritual, porque não há iluminação espiritual.
      Assim, os que dizem, “não quero religião, são todas falsas, são todas mal intencionadas, são todas criação da mente humana”, a esses eu respondo, “vocês estão corretos”. As religiões são interpretações de uma experiência com o divino, são pontos de vista, muitas vezes (nem sempre) do mesmo Deus, como tais não são a verdade inteira, mas partes. Contudo, Jesus é toda a verdade que precisamos saber sobre o Deus verdadeiro, e ele basta para que tenhamos acesso a Deus e sermos iluminados, nessa luz adquirimos humildade. Nossos espíritos precisam dessa humildade, ela é o único alimento que nos faz viver para sempre, ela não é opcional, é necessidade, e é assim porque aquele que criou todos os espíritos é o único que pode dar vida a eles. 

15/11/19

“Eu não sei o que procuro”

      “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” João 3.5-8

      “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” João 4.23-24

      “Eu não sei o que procuro”, quando admitimos isso, enfim estamos preparados para achar o que realmente importa, enquanto isso não ocorrer simplesmente estaremos tentando vencer desafios criados por nós para nós mesmos, tão grandes quanto forem nossas expectativas, mas que não nos levarão a lugar algum, pelo menos não ao lugar que realmente importa. Alguém pode argumentar, “mas eu procuro Deus, sei bem o que procuro”, tudo bem, que bom, procurar a Deus é a melhor busca que podemos fazer, contudo, nós o procuramos com quais expectativas? 
      Vou explicar, não podemos querer receber um presente, um presente de um amigo, de alguém que gostamos e confiamos, mas com a embalagem pronta, o presente pode nao se encaixar na embalagem. É preciso esperar e esperar o melhor, contudo com a mente livre, com o coração aberto, sem embalagens prontas, sem limitações, sem conceitos pré concebidos, senão não acharemos Deus de verdade, mas apenas conceitos religiosos que nos ensinaram e que construímos. Muitos que dizem saber o que procuram quando buscam a Deus só estão na verdade achando ídolos ideológicos.
      Buscamos a Deus? Isso é muito bom, é o que dá sentido à existência, mas deixemos que ele se apresente a nós como ele realmente é, não como nós queremos que ele seja. Quem fornece as medidas é o Espírito Santo, ele abrirá nossos olhos espirituais se tiver liberdade em nós para nos guiar e ensinar, ele é um vento livre e poderoso, invisível aos olhos humanos, mas decisivo para os que querem de fato a Deus e são nascidos realmente do Espírito. Andar com Deus é a mais maravilhosa das aventuras, onde se aprende a perder aprovação humana para ganhar aprovação de Deus. 
      Como as pessoas se enganam com o Espírito Santo, muitos se acham ungidos, mas só experimentam experiências emocionais, choram e choram, mas ainda têm o coração duro, carnal, ainda não provaram a liberdade do fogo do Espírito por acharem que sabem e que sempre souberam o que devem procurar. Eu não sei o que procuro pois não sei o tamanho, a profundidade e a altura de Deus, só sei que quero Deus, o único, eterno e verdadeiro, não homens, não religiões, não igrejas. Quando nos permitimos essa liberdade, a vida se abre, além de nossas mentes, entendemos enfim o que é viver no vento do Espírito Santo e achamos muito mais do que procuramos. 

14/11/19

Espírito satisfaz-se com o Espírito

      “Não confie, pois, na vaidade, enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa. Antes do seu dia ela se consumará; e o seu ramo não reverdecerá.Jó 15.31-32

      É inacreditável o que se faz para encher a alma quando essa está vazia, como se inventa coisas, e acima de tudo, como se compra coisas materiais. Cria-se necessidades onde não há, aventura-se em novidades, gasta-se tempo e dinheiro, tentado satisfazer o espírito entediado. Assim, castelos são construídos e destruídos, o novo fica velho bem depressa, corpo a alma são explorados desnecessariamente, tenta-se viver de paixão em paixão e nada nunca parece suficiente para que se encontre felicidade. A carne pode ser ludibriada, o espírito, não. 
      Não estou dizendo que a vida na matéria é boa, ela é difícil, principalmente porque é insatisfatória, e sim, temos direitos a alguns mimos de vez enquanto, Deus mesmo, que é pai de amor, nos dá esses mimos. Eles só pequenas alegrias que nem são necessárias para manter o principal da existência, são prazeres menores e passageiros, como uma caixa de bombons, que se usufruídos do jeito certo não se tornarão vício, mas só momentos, momentos que sabemos que são pequenos. O importante é buscar, achar e manter o principal, e que será mais durável. 
      O principal é a presença de Deus, quando isso é achado o resto fica menos importante, não são necessários palácios para se ter satisfação, basta uma casinha pequena, limpa e sólida (e estou usando novamente uma figura). Achar isso é encher o espírito de vida, só encontra isso quem verdadeiramente expira a vaidade e o orgulho, e inspira o perdão de Jesus e a presença do Espírito Santo. Fim de ano é época de compras e presentes, mas quem se sente presenteado em Cristo não se vicia em aparência, só come os bombons de cada dia sabendo que eles são poucos. 

13/11/19

O Sol se cala, ilumina e só...

      “Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mateus 5.14-16

      O Sol é mudo, só ilumina, quando ele nasce ele não grita pra chamar a atenção das pessoas, não faz propaganda do que faz, e se as pessoas quiserem ignora-lo, preferindo hábitos noturnos, amando mais a Lua que ele, ele não reclama. Ao Sol basta ser Sol, cumprir sua missão dia após dia, calado, mas brilhante, lançando a melhor das luzes, pois nenhuma luz artificial se compara a ele, sobre a Terra, sobre o mundo, sobre os homens. 
      Construí essa figura para entendermos melhor como deve ser a vida do justo e de suas boas obras, o verdadeiramente justo deve viver como o Sol, fazer sua parte de maneira natural, dia após dia, mas sem forçar nada, sem alardes, sem escândalo, sem marketing. As boas obras do justo não precisam de aviso, de publicidade, de holofotes, sua luz transcende a isso tudo e basta, para iluminar os outros homens, para fazer o bem e revelar o mal. 
      Quando a luz é verdadeira ela já é um fim em si mesma, lhe basta ser luz, e sendo assim sua missão é cumprida. Tenhamos sabedoria, não joguemos luz alta na cara de quem está nas trevas e não quer ver a luz, isso só o afugentará, a luz de Deus é agradável, ainda que poderosa, é suave, ainda revificadora. Apenas sejamos luz, sem estupidez, isso bastará para atrair muitos que estão sofrendo, no escuro egoísta deste mundo. 

12/11/19

Amor, obrigação e misericórdia

      “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.” Jeremias 31.3

      Algumas coisas se fazem por amor, outras por pura obrigação e outras, ainda, só por misericórdia. Quando feitas por amor, pelo amor genuíno, as coisas não pesam para ninguém, já se feitas por obrigação pesam para quem as faz, mas se feitas por misericórdia pesam, de alguma maneira, para os que as recebem. Onde nos encaixamos nessas três situações? Experimentamos amor, fazemos por obrigação ou recebemos por misericórdia? As três situações revelam muito sobre quem faz e sobre quem recebe, assim como sobre Deus, a sociedade e o homem. 
      Aos filhos, salvos e convertidos por Cristo, Deus dá com amor, em amor e por amor, nosso temor a ele e adoração que dão frutos de justiça é o retorno que o pai espera. No mundo fazemos muitas coisas por pura obrigação, mesmo participarmos de muitas contingências sociais, familiares, fazemos porque temos que fazer, por necessidade material e edução cívica. Contudo, algumas coisas nem precisávamos fazer, não nos trarão qualquer lucro, mas fazemos a quem não merece nem nos respeita por pura misericórdia, porque somos diferentes deles e queremos dar ainda que sem receber nada em troca. Fazer por misericórdia não é fazer simplesmente por amor, onde há uma troca, fazer por misericórdia não deve ser pesado para quem faz, senão não é misericórdia, é obrigação.
      Ser misericordioso, todavia, acaba devolvendo o custo da boa ação para quem recebe, que precisa entender que a vida é mais que receber sem dar, é mais que só fazer por obrigação, é mais que exigir dos outros e nada de si mesmo. Todo ser humano precisa entender suas obrigações, todo ser humano também pode escolher amar fazendo alianças de bens recíprocos, mas só aprendemos sobre misericórdia com Deus, que ainda que seja misericordioso com os homens o tempo todo, tem a elegância de dizer que só quer estabelecer com o ser humano uma aliança de amor, de igual para igual, como se nós, homens limitados e egoístas, pudéssemos dar a Deus algo que pagasse seu amor. 

11/11/19

Pare com cobranças!

      “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.Romanos 12.18

      Enfatizando o texto inicial, se for possível, senão, nos afastemos. Um ponto divisor de águas em nossas vidas, a partir do qual podemos provar uma paz diferenciada e uma vida de fato mais leve, é quando entendemos que não devemos cobrar de ninguém que nos trate melhor ou que nos entenda. Parar de cobrar atenção, aprovação, e mesmo o mínimo de respeito é libertador, e pode nos colocar de fato focados naquilo que a vida tem de melhor: conhecer a Deus e amar os poucos que realmente nos importam. Mesmo refletindo sobre isso grosso modo, sem entrar na profundidade espiritual, veremos que a maioria das pessoas com as quais convivemos e que muitas vezes nos importamos tanto com o que essa maioria pensa de nós, não são nossos filhos, cônjuges, ovelhas ou pacientes, assim como não somos seus pais, maridos ou esposas, pastores ou terapeutas, não temos qualquer legitimidade para exigir dessas pessoas atitudes melhores sejam com o que forem, mesmo com nós. 
      Se alguém não nos trata como queremos, nos afastemos de tais pessoas, as tratemos com edução, mas sem sofrimento, sem cobranças, sem peso, só avaliemos se isso não ocorre de maneira muito exagerada. Se precisamos nos afastar de gente demais talvez seja porque o problema não esteja nas pessoas, mas em nós, precisamos ter a honestidade de admitir isso. Mas ainda assim, se o tempo já mostrou que temos limites, para que eles sejam respeitados e para que não soframos tanto, é melhor pararmos de cobrar e nos afastarmos, não tentando construir pontes extensas sobre abismos, onde as concessões são tantas que ao invés de serem exceções se tornam regras. Enfim, paremos com cobranças, se alguém quer ser assim ou pensar e dizer aquilo, e isso nos incomoda, problema desse alguém, não temos nada com isso, caca um faz suas escolhas, antes, conquistemos a paz e a guardemos, como um bem muito precioso, em paz em Deus todos somos invencíveis. 

10/11/19

Cristãos, acordem!

      “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.” I Pedro 1.13

      A estratégia final do mal não será mais postar-se como agressor, como perseguidor, como cruel, como intransigente, mas como vítima, como tolerante, como defensor de direitos, de braços abertos para receber a todos, colocando o bem como inimigo disso. Infelizmente, muitos não estão atentos a essa realidade, e pensam as coisas ainda de um jeito ultrapassado. Esses serão pegos de surpresa pelo mal, e poderão, não por fazerem o mal em si, mas por se acovardarem de serem bons em seu século, se tornarem de fato maus. Cristãos acordem! 
      Muitos crentes são euforicamente preparados por seus pastores para as perseguições do final dos tempos, achando que o diabo vai usar as mesmas artimanhas dos primeiros séculos do cristianismo, assim muitos se acham (e eu disse se acham) preparados para os coliseus ou uma perseguição aos moldes da inquisição católica contra tudo aquilo que não se rendesse à Roma. Isso não vai acontecer, a estratégia diabólica será mais sofisticada, mais subjetiva e muito mais inteligente, o suficiente para enganar de fato. Se fosse óbvia não enganaria. 
      O diabo combaterá o despreparo de muitos cristão preconceituosos, legalistas e hipócritas, com ideologias de tolerância e inclusão que tornam o cristianismo antiquado, com leis e direitos que deixam o amor do evangelho pequeno e distante, com movimentos mundiais até liderados por adolescentes e jovens que conferem legitimidade, pureza e verdade ao próprio Baphomet. O princípio por trás dessa estratégia é inversão de valores, o mal vira bem, o bem vira mal, Deus se torna na melhor das circunstâncias distante, e o diabo, próximo, amoroso, salvador.
      É preciso, não, prestar mais atenção no diabo, mas conhecer melhor a Deus, quem vence o diabo é o Deus vivo, não tradições religiosas, não interpretações pequenas e preguiçosas da Bíblia. Contudo, um dos maiores equívoco que tem aprisionado muitos cristãos atuais à superficialidade do evangelho é o fato de haver tantas igrejas evangélicas e protestantes no mundo, tantos que se dizem crentes, tantos cantando hinos e louvores e levando Bíblias. Esse modismo dá a falsa impressão de que está tudo certo, de que se pertence a algo maior e intocável, isso é um engano.
      O diabo não quer mais impedir que os cristãos façam parte de igrejas, antes ele quer amarra-los a elas, pois ele já conseguiu em muitos casos seus propósito, corromper muitas igrejas, não necessariamente com a carne, mas com heresias que tornam as igrejas só mais uma religião. Ainda que tantos preguem e se orgulhem de pregar que Jesus tem poder, na verdade o que ocorre é o contrário, quem tem tido poder é a fé das pessoas para obterem fins egoístas e materialistas. O Cristo verdadeiro que quer transformar corações têm sido rejeitado, e esse é o único que pode salvar.
      Dessa forma perguntamos: a igreja está preparada para o fim, para o arrebatamento? Não está, mas ainda há tempo, e penso que ainda exista um tempo viável, contudo, é preciso que os verdadeiros profetas de Deus se levantem, e acredite, os verdadeiros não são os que têm acesso a púlpitos, físicos ou virtuais, são muitos que estão calados em igrejas, afastados, pois não são considerados. E é preciso que se levantem em humildade, como João Batista se levantou, longe das sinagogas, dos grandes templos, de qualquer forma de retorno humano e material com vantagens pessoais.
      Precisamos de profetas com a chamada de João Batista, repito, só esses farão os cristãos acordarem, só esses abrirão os olhos da igreja para a verdadeira e última estratégia do mal. Só ensina a verdade os verdadeiros, só testemunha de amor os que amam, só vive de fato o evangelho os simples e só esses podem ensinar o evangelho que leva vida às pessoas. Só a verdade preparará o povo de Deus para o final, para o arrebatamento, e poderá dar aos cristãos discernimento para não serem subjugados, de alguma maneira, pela última estratégia do mal.