23/12/20

Amor: nunca falha!

      “O amor nunca falhaI Coríntios 13.8a

      Muitas vezes nós dizemos, “eu até queria amar aquela pessoa, mas ela é tão difícil”, assim acabamos arrumando um álibi para não amar, e um bem convincente, visto que joga a dificuldade no outro, não em nós. Mas o texto inicial, o final da reflexão icônica sobre amor, diz simplesmente, o amor nunca falha, assim, temos que fazer uma pergunta ao apóstolo-teólogo Paulo: como pode ser assim? O amor não falha quando procura algo para ser amado, quando busca em alguém algo de bom, quando insiste em enxergar o lado positivo de alguém, bem, pelo menos isso temos que amar nas pessoas. 
      As pessoas sempre têm um lado bom? Sim, pelo menos a grande maioria que Deus nos orienta amar, parentes, irmãos de igreja, colegas de serviço e da escola, com certeza tem, a questão é nos darmos ao trabalho de procurar, aliás, o mesmo trabalho que desejamos tanto que os outros tenham conosco para nos amar. Quantas vezes dizemos, “poxa, essa pessoa não me conhece e me julga, não sabe quem sou eu de verdade e me condena por um deslize, que definitivamente não me representa, que injustiça”, pois é, os outros também têm as mesmas necessidades, os mesmo direitos, ou não têm? 
      Procurar algo de bom não é ser fantasioso, não é ignorar a realidade, não é passar a mão na cabeça de alguém errado, mas é ter um espírito benigno que abençoa as pessoas, que quer o bem de alguém, que vê esperança e vitória de alguém à medida que esse alguém usa suas qualidades de maneira construtiva. Isso que foi descrito é amor, é livrar, não prender, é acreditar, não condenar, é defender, não acusar, é buscar uma maneira de não permitir que o amor falhe, por quê? Porque o amor maior vem do Espírito Santo de Deus, deixá-lo agir é glorificar ao Senhor, é obedecer ao pai celestial.
      Achar qualidades é jogar luz na vida de alguém, e só pode usar a luz que tem a luz, já achar defeitos é manter em trevas, que está em trevas quer que as trevas sejam mantidas, em sua vida e nas vidas dos outros, porque assim a verdade não é mostrada. Verdade escondida beneficia o que quer continuar errado porque esconde seu erro e mantém o erro do outro, “a tristeza adora companhia”, quem está mal gosta de ver os outros também em situação ruim. Seja luz, ame a luz, ilumine os outros, ame os outros, assim o Deus de toda a luz iluminará tua vida e te guardará em seu amor para sempre. 

22/12/20

Amor: às vezes dói...

      “Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.I Coríntios 13.7

      Quem não sabe receber uma palavra não tão delicada sem dar resposta à altura e à queima roupa, nunca aprenderá o caminho do amor. Dar amor de verdade pode doer, principalmente quando é dado a pessoas que temos que conviver mais proximamente e tratar bem, como parentes próximos. Não me refiro aqui a aceitar relacionamento abusivo, não é isso, violência de fato deve ser identificada, corrigida e se não for possível ser retirada, deve ser mantida à maior distância possível. Me refiro, contudo, a relacionamentos comuns do dia a dia, onde ainda assim podemos não ser tratados do jeito que realmente gostaríamos, e que achamos que merecemos visto que tratamos com cuidado, ainda que nossa dificuldade seja mera carência.
      As pessoas da minha geração sabem que nossos pais nos tratavam diferentemente do jeito que filhos são tratados hoje, e me refiro novamente a famílias equilibradas, sem violências, o fato é que nós aceitávamos certas coisas como normais, construímos vidas e valores sobre um já antigo jeito de se criar filhos. Antigamente nós não tínhamos direitos que hoje parecem até bobagens, não levantávamos a voz para os mais velhos, sim, podíamos não concordar e não gostar, mas não reagíamos na cara de quem nos opunha. Eu tentei desde o nascimento de minhas filhas dar a elas o que sinto não ter recebido, assim hoje, com elas já jovens, vejo como me tratam diferentemente do jeito como eu tratava, principalmente, meu pai.
      O lado bom é que essas novas gerações são mais seguras para dizerem o que pensam, não se reprimem, isso é benéfico para elas em muitas áreas. Mas isso não impede minhas filhas, por exemplo, de cumprirem com qualidade suas obrigações como jovens, que na área profissional por enquanto se limitam aos estudos, elas não são mal educadas, respeitam professores e colegas, dão bom testemunho. Contudo, confesso que às vezes tenho que engolir uns sapos, ouvir opiniões e me calar, dando a elas mesmo o direito de errar, afinal não são mais crianças, mas entender que devo amar, abrindo mão de carência que eu mesmo ainda tenho como filho, e o que me fortalece como pai para com Deus construir a quatro mãos seres humanos. 
      Lucas registra que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, ao que alguém pergunta a Jesus, mas quem é meu próximo? (Lucas 10.27-29). A palavra próximo nos remete ao pragmatismo tão presente na Bíblia, que nos leva a viver o evangelho na prática de forma objetiva, sem ficarmos viajando em filosofias ou nos orgulhando em caridades à distância. Talvez as pessoas mais difíceis de amarmos sejam justamente aquelas que mais somos chamados a amar, os nossos próximos, não existem pessoas mais próximas a nós que nossos parentes, principalmente cônjuges e filhos. Dessa forma não adianta ser um gentleman na rua, e mesmo na igreja, e ser um estúpido em casa, como dizem por aí, Deus está vendo. 

21/12/20

Amor: alegra-se com a justiça

      “Não folga com a injustiça, mas folga com a verdadeI Coríntios 13.6

      Quem ama tem sede de justiça, deseja que ela ocorra, não fica satisfeito com o mal feito e não corrigido, nem com o humilde sofrendo julgo pesado do ímpio, ainda que não queira fazer justiça com as próprias mãos. Quem ama de verdade teme a Deus e ama o juiz respeitando suas decisões, não a justiça própria, quem ama de verdade confia que toda verdade será revelada, na hora certa, e que Deus será exaltado com isso, não o homem. 
      A excelência do amor é estabelecer a justiça divina no universo, que recebeu injustiça quando anjos e homens, usando do livre arbítrio, escolheram seguir rebeldes ao amor de Deus. O inferno é a ausência absoluta do amor de Deus, ainda que também controlado por Deus. No final Deus anulará o mal, as trevas, a mentira, a injustiça, com seu amor, visto que no final todos os seres humanos alcançarão o amor eterno de Deus também pelo livre arbítrio. 
      Dizer que ama mas ser indiferente com a injustiça, não se sentir responsável, de alguma maneira, pela situação ruim do outro, é só um outro tipo de egoísmo, não o que faz um mal direto, mas o que permite com frieza o mal direto feito por outro a alguém. O mínimo que podemos fazer é orar, e que pode ser tudo que alguém que está sendo injustiçado possa ou se permita receber, já que alguns são orgulhosos mesmo quando certos, por isso se retraem. 
      Acima de tudo, na situação atual do mundo e especialmente do Brasil, precisamos demonstrar amor tendo sede da justiça divina, em primeiro lugar mostrando em nossos atos, não em nossas palavras, que somos justos. Em segundo lugar tendo uma vida de oração séria, profunda e constante, nos colocando como vigias no lugar mais alto que Cristo nos coloca no Altíssimo, clamando para que a vontade de Deus seja prontamente realizada. 
      O verdadeiro amor é proativo, isso é mais que fazer, é tomar a iniciativa para fazer antes, antes que o juízo de Deus comece a os efeitos cobrem equilíbrio das causas injustas feitas pelos seres em rebeldia ao amor de Deus. Mas nunca nos esqueçamos que o amor mais alto é espiritual e como tal deve ser recebido, vivido e retornado a Deus, não é só caridade material e auxílio social, é obediência ao mover poderoso do Espírito de amor de Deus. 

20/12/20

Amor: resiste às provocações

      “Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal” I Coríntios 13.5

      Algumas pessoas são como demônios, e são como demônios porque dão ouvidos a eles e reagem, reagem nos provocando. Falam e falam, não dão atenção à sensatez, se acham donas da verdade e muitas vezes, por serem seres humanos fortes, que venceram, mais ainda que nós, as tentações básicas deste mundo, se acham no direito de nos acusar. Não adianta reagir a essas pessoas, principalmente quando se armam de verdades sobre nós, como erros que cometemos, ainda que no presente sejamos pessoas melhores e já tenhamos nos acertado com Deus. O arrogante fala e condena, mas se tem um coração orgulhoso está em trevas, ainda que usando verdades, e não precisamos temer quem está nessa condição, por mais que gritem e argumentem, para alguns o melhor que podemos dar é o nosso mais profundo silêncio.
      O silêncio nos protege de perdermos tempo com mentiras, de recolhermos em nossos corações o ódio, de pecarmos contra o Espírito Santo que em nós habita, mas o nosso silêncio também protege o tolo, de continuar pecando e de ajuntar ainda mais brasa sobre sua cabeça. Assim, reagirmos com silêncio diante de certas provocações é um ato de amor, e tenha certeza, no momento pode parecer difícil, o arrogante pode até achar que deu a última palavra e se sentir satisfeito, mas depois, quando o sangue esfriar, a verdade virá à tona. No coração do que foi humilde e guardou silêncio haverá consolo e confiança que sua causa está nas mãos de Deus, o Senhor sempre faz justiça ao que abre mão de direitos por ele, mas no coração do arrogante clareará a consciência de que está errado, ainda que ele não admita isso a ninguém. 
      Só podemos abençoar as pessoas quando nos libertamos delas, quando isso acontece damos lugar ao Espírito Santo, para que esse faça em nós as coisas de acordo com a vontade de Deus, caso contrário estaremos presos às pessoas, fazendo coisas conforme suas vontades, seja para agradá-las ou para reagir às suas provocações e combatê-las. Libertar-se das pessoas é entregar todos os desconfortos que elas nos causam nas mãos de Deus e usar nossa mente e nossos sentimentos para coisas mais altas, para conhecer e adorar a Deus. Isso não significa que vamos nos esquecer das pessoas, deixar de ajudá-las, mas significa que vamos passar um tempo em paz buscando em Deus forças para amar as pessoas do jeito mais sábio, que de fato faz bem a elas e não faz mal a nós. O amor é um caminho longo que requer paciência. 

19/12/20

Amor: sempre nos reconstrói

      “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.I Coríntios 13.4

      Viver não é fácil, principalmente porque somos seres egoístas, que querem receber, não dar, todos nós, mas quem de fato quer andar no caminho estreito do evangelho é atraído por Deus para a graça e a misericórdia. Ainda que possamos nos magoar, e na maioria das vezes por motivos equivocados, quem ouve a voz do Espírito Santo sempre se levanta, acha consolo e forças para perdoar e ser luz. Quem é do bem sempre acaba fazendo o bem, pois ainda que erre, que dê espaço para a ira e a inveja, sentirá que isso é ruim, é trevas, e que é muito melhor sair dessa disposição. No coração do justificado por Cristo, Deus sempre será vitorioso e maior. 
      Você pisou na bola, foi impulsivo e machucou alguém? Assuma, peça perdão a Deus e se perdoe, não invente desculpas ou chame o pecado de outros nomes para permanecer nele, seja simples e rápido para se acertar em Deus. Se possível peça perdão a quem magoou, sem exigências e sem complicações, apenas peça perdão e cale-se, com humildade, mas se o perdão não for dado, permaneça calado e humilde e confie no perdão maior do Senhor. Você não pisou na boa, agiu certo, e foi injustiçado? Não ache nisso motivo para elencar a pessoa como inimigo e para manter na alma o rancor, perdoe-a, em seu coração, e espere, humildemente e calado. 
      Ninguém deve passar uma vida como vítima, isso é doentio, não há nenhuma virtude, vitimizar-se na verdade é só uma outra manifestação do orgulho, mas às vezes é preciso um tempo de luto, se dê a esse direito. O luto permite que morra em nossos sentimentos e pensamentos algo que já morreu na realidade e que precisava morrer, assim luto não é para ressuscitar morto, quem mantém morto vivo dentro de si “zumbiliza-se” e não experimenta libertação. Quem vivencia luto no Espírito Santo saberá o momento certo de se levantar e amar, não mais aquilo que se queria que alguém fosse, mas quem a pessoa de fato é, não uma ilusão que se tinha.
      Muitas vezes precisamos ser feridos para cair na realidade, aceitar algumas pessoas como elas realmente são, para aprender a amar em verdade, e o verdadeiro amor tem esse poder, de nos reconstruir. Nele achamos forças para fazer a coisa certa, que a força animal do ódio, a dissimulada da inveja, a doentia do ciúmes, e tantos outros subterfúgios que uma alma doente e que não ama de fato a Deus pode inventar, não dão. Por quê? Porque quem quer amar ama antes a Deus, nesse amor temos não as nossas forças, mas a do pai de amor, que nos abraça, nos protege, nos ilumina, nos faz mais fortes para honrarmos a sua vontade no universo para todos os homens. 

18/12/20

Amor: nos faz muito bem!

      “E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.I Coríntios 13.3

      Pode parecer difícil antes, quando entendemos racionalmente que precisamos tomar uma atitude de amor e pela fé nos prontificamos a agir, mas a recompensa que vem depois é maravilhosa. A iniciativa para amar pode nos amedrontar tanto que podemos querer trocá-la por outras coisas, muitas vezes coisas que sob o ponto de vista material são grandes, caras, ou mesmo enormes sacrifícios, por quê? Porque é preciso ser humilde para amar, na humildade achamos forças e paciência, e amar nada mais é que dar ao outro mais prioridade que a nós, é preciso um coração que cala e sabe ouvir para amar. 
      Isso é justamente o oposto de fazer obras enormes e entregas extremas na carne, no corpo, no plano físico, expressões que são vistas e honradas pelos homens, mas que podem ser somente fugas de almas que não querem ser humildes para achar paciência para amar. O medo, entretanto, só dura um instante, o amor escancara uma porta no coração dos outros, e por ela entra a luz que nos faltava para sermos felizes, amar parece beneficiar o que recebe amor? E beneficia, alguém muitas vezes solitário que está silenciosa e desesperadamente esperando alguém que só tenha um tempo para ouvi-lo em amor. 
      Contudo, surpreendentemente, amar beneficia muito a quem ama, a quem dá mais que a quem recebe (Atos 20.35), já que alguém necessitado de amor já foi ao seu limite, e apesar de triste, tem a paz de quem já fez tudo o que podia. Mas quem precisa amar está em débito, precisa e pode fazer algo e não o fez ainda, assim quem ama se liberta e a libertação vem pelo que é amado. Depois que amamos, ouvindo alguém, dando um sorriso como retorno, escrevendo algumas palavras de agradecimento nas redes sociais, nem porque se recebeu algo, mas só para honrar alguém, nosso coração se alarga pelo amor. 
      Multidões de pecados, que espiritualmente são anulados pelo nome de Jesus, podem ser limpados da alma pelo amor, ainda que pela fé tenhamos recebido perdão, nosso emocional se sente bem depois que amamos, amar é óleo precioso de unção (Salmos 133). Dediquemos, contudo, amor especial aos mais velhos, principalmente a pais, sempre que você puder, e quando não puder ache um jeito, fale com teus pais, principalmente se um deles já partiu deixando o outro na viuvez. Não existe solidão maior que de alguém que não tem mais filhos por perto nem o companheiro que por anos foi seu melhor amigo. 
      Na conversa, fale coisas boas, não leve aos velhos qualquer mal, peso ou acusação, se houver problemas não resolvidos, não é mais tempo de falar para resolver, considere-os resolvidos e olhe para a frente, em paz e com alegria. Não existe nada mais importante no final da vida que liberar e receber perdão, para todos, quem se esquece disso pode depois se arrepender amargamente, quando alguém já tiver partido deste mundo e não houver mais jeito de verbalizar perdão. Assim, enquanto é tempo, ame, receba e ministre a cura mais eficiente para a alma, e a maior prova que somos de fato seguidores de Cristo.

17/12/20

Amar é vencer o mal com o bem

      “Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.Romanos 12.20-21

      Persista em vencer o mal com o bem, o tempo todo, se o outro não reconhece tuas qualidades, não seja tímido para verbalizar e promover as qualidades do outro, se o outro não acha tempo para amá-lo, ache tempo e seja afetuoso com ele, em palavras e atitudes. Se o outro te prende a erros do passado, exerça esperança e fé com o outro, creia que seu futuro será melhor, não pior, com mais liberdade e propriedade, e não como um perdedor, dê ao outro o que de melhor você deseja pra você. 
      Isso abençoa o outro se ele com o tempo mudar de atitude, for humilde, mas também colabora para que a justiça divina seja realizada no final, e nesse caso, infelizmente, pode ser aferindo as brasas de fogo sobre a cabeça do outro, mas isso é não um problema teu, e nem deve ser um desejo teu. Teu trabalho deve ser de “alimentar” o que se coloca como teu inimigo, mesmo que esse não assuma isso, com o pão e a água da vida, que é a benignidade e a misericórdia do Espírito Santo em teu coração. 
      Isso é ser cristão, isso é ser espiritual, isso é praticar os ensinos bíblicos que tanto dizemos conhecer, isso é ser diferente do outro. Que vantagem temos em termos opositores se somos iguais a eles? Ser melhor não é ser mais agressivo, responder à altura, ou tentar desprezar, trevas não se anulam com trevas, só a luz anula as trevas. Ser melhor é ser de fato do bem, é obedecer o evangelho de Jesus, é devolver a inveja e o ódio muitas vezes sem motivo dos egoístas e rebeldes com o puro amor.
      Essa disposição pode parecer difícil no início, parecer requerer de nós força que não temos, mas esforce-se, comece fazendo pela fé, se Deus permite uma situação assim em tua vida é porque ele quer abençoar o outro, sim, mas também porque ele quer mudar você. O trabalho de devolver o bem para quem nos dá o mal nos transforma de dentro para fora, cura nosso egoísmo, nos liberta da infantilidade, nos posiciona como adultos, pois nos faz priorizar a bênção do outro antes da nossa.