Recebam o que há de melhor em mim

        Tendo consciência de que toda metáfora é incompleta e de que só Jesus foi capaz de criar metáforas simples tanto quanto perfeitas, vou tentar usar de uma. Faço a seguinte pergunta, temos usado as pessoas como latas de lixo?

Nós fazemos isso quando não nos importamos em dizer pra elas, geralmente algumas em especial, todo tipo de desaforo. O pior é que fazemos isso justamente com pessoas que nada têm a ver com a nossa revolta, inocentes acabam pagando o pato pelo que outros nos fizeram. Mas não importa, nós achamos que essas pessoas podem ou devem ouvir aquilo que podemos denominar de desabafo, mas que na verdade é uma grande falta de respeito, uma injustiça. Aquelas que realmente fizeram com que a gente se sentisse injustiçado, acabamos poupando, por covardia ou por algum outro motivo conveniente e hipócrita.

Contudo, a facilidade que temos para explodir coisa ruins, não temos para compartilhar coisas boas. Ao contrário, muitas vezes guardamos as coisas boas em segredo, querendo mostrar um bom senso estranho, uma sabedoria esquisita, com medo que os outros sintam inveja da nossa vitória e que essa inveja de alguma maneira destrua a nossa vitória. Bem, um cristão verdadeiro não tem medo de inveja, nem de compartilhar coisas boas, já que isso louva a Deus, o grande provedor de bênçãos. Então como temos usado as pessoas, como lata de lixo ou como geladeira, conservando nelas o que temos de melhor por mais tempo possível?

Que as pessoas recebam o que há de melhor em nós.