Hoje
ouvi de um amigo e irmão em Cristo, um cara que nem sabe falar o português
direito, mas com uma inteligência espiritual bem aguçada, um cara que estuda a
Bíblia de verdade, livre de clichês e sensacionalismos:
"João Batista era de linhagem sacerdotal, mas
quando entendeu sua chamada profética não foi para o templo, a religião judáica
estava corrompida, Deus não estava nela, João foi para o deserto. A mesma coisa
aconteceu com Jesus, quando começou seu ministério não buscou apoio da classe
sacerdotal judáica, ela estava corrompida, ele foi ao deserto para ser batizado
por João Batista.”
Vivemos
tempos difíceis, as igrejas evangélicas têm se corrompido cada vez mais, e
ficará pior, até o fim. Para fazer a vontade de Deus não é mais tempo de buscar
apoio e reconhecimento das igrejas da moda, poderosas em nosso país, aquelas
cheias de gente e com festas a todo o momento.
É
tempo de buscar a igreja do deserto, humilde, pequena, mas de qualidade, que
tem a palavra de Deus como centro de sua doutrina e que quer servir a Deus com
simplicidade e santidade. Talvez o último deserto, antes do arrebatamento, um
deserto que os fiéis, os santos, aqueles que realmente estão preparados para o fim,
não devam sair, já que só existe um Canaã para se esperar, a Canaã celestial,
junto com Jesus, na eternidade.
Não,
a sabedoria não está na intelectualidade, nem na falta dela, está no coração
que ora, estuda a palavra, não se ocupa em agradar a homens, mas quer, de todo
o coração, adorar e obedecer a Deus.
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