segunda-feira, outubro 06, 2014

Sem Jesus no centro, o que existe é mentira

A principal característica daquele que teve uma experiência de quebrantamento aos pés da cruz é que ele mostra Jesus, não a si mesmo, serve a Jesus, não a si mesmo, testemunha as virtudes de Jesus, não as suas, mesmo que sua virtude seja uma fé inabalável em Cristo.
De outra maneira, Jesus será apenas mais uma religião, até usada pelos homens com boas intenções, mas ainda assim “usada”, Deus não se permite usar, não a sua real essência, a sua intimidade.
Aqueles que não quiseram se render a Deus, que buscam andar de acordo com seus corações, mesmo que querendo fazer o bem, só conhecerão a periferia do evangelho, só o verão como filosofia, não como única forma de salvação para o homem.
Adoração exclusiva a Deus, o objetivo final da salvação em Cristo, aquilo que o diabo mais quer roubar de Deus: o que muitos que querem usar o evangelho não percebem, é que dentro da superficialidade que eles vivem, profunda na alma humana, em seu intelecto, mas não no Espírito Santo, eles estão prestando adoração ao diabo e não a Deus, sim porque tudo aquilo que exalta o ego, não exalta a Deus e acaba exaltando o inimigo.
Podemos sonegar a adoração a Deus quando vivemos não somente um vida explicitamente na carne, no pecado, no mundo, mas na periferia do Evangelho. Usando o Evangelho para ser um ser humano melhor? Sim, até para isso, mas para fazer isso com nossas próprias forças, não com as de Deus, portanto prestando culto a nós mesmos.
Gente assim se desviará para as “achanças” e filosofias desse mundo, para o positivismo, para o humanismo, para o liberalismo, começará a duvidar da integridade e verdade da Bíblia, não entenderá a seriedade do pecado, mas o pior de tudo e que nesse caminho não se experimenta mais o perdão, visto que aquele que olha para si mesmo não vê mais seus erros, pois perde a referência do Espírito Santo.
Cura e transformação, misericórdia e graça, amor sem segundas intenções e paz infinita, só experimentamos após uma experiência de quebrantamento aos pés da cruz, quem tem essa experiência fica marcado. Envelhece um pouco? Sim, na carne, na alma, mas renova-se no espírito, vivencia um novo nascimento, prova, mesmo na carne, um pouco da eternidade com Deus.

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