Começa
com uma disposição vaidosa de se achar melhor que os outros, seja física,
emocional ou espiritualmente, sim, porque se achar mais espiritual que os
outros também é vaidade. Nessa disposição acha-se no direito de fazer as coisas
sem precisar dar satisfação ais outros. Isso acontece com líderes de forma
geral, sejam empresários, políticos ou pastores.
Alguns
líderes de igrejas, iniciam seus desvios acreditando que estão numa posição
onde podem fazer o que querem, basta-lhes ter fé, assim eles deliberam ordens e
julgamentos, usam e manipulam as pessoas, abençoam e amaldiçoam, sem darem
satisfação a qualquer que seja.
Infelizmente,
depois que se quebra alianças de respeito emocional e espiritual, se quebra
também aliança dos bens materiais, quem despreza a pessoa, também tomará de seu
dinheiro como e quando quiser. Chega-se a segunda etapa do desvio: um líder
acha que pode usar os bens dos outros da maneira que achar melhor, nessa
disposição, pastores em queda passam a mão no dinheiro das ovelhas, mesmo que
usando como desculpa objetivos espirituais.
Infelizmente,
quem se iniciou nesse desvio, facilmente cairá no terceiro erro: adultério. A
falta de respeito com a alma e o espírito, que leva a falta de respeito com
dinheiro e propriedades, conduz fatalmente a falta de respeito com o corpo. A
primeira pessoa que sofre com isso é o cônjuge do líder, alguém que podia até
então estar aliançado com ele, mesmo sendo cúmplice da vaidade do poder e da
ganância financeira dele, mas que se vê, então, traído, por alguém que não
respeita mais ninguém, que já se colocou como Lúcifer, acima do bem e do mal, e
que tomará outros e outras para satisfazer seus desejos carnais.
O
desviado teimoso e reincidente, Deus entrega aos desejos mais primitivos da
carne, para que seja envergonhado, para que de alguma forma acorde, e mesmo que
perca tudo pela disposição que começou com o engano de se achar melhor,
recupere pelo menos seu espírito e possa ainda ser salvo na outra vida.
Poder,
ganância e adultério, caminham junto, uma coisa conduz à outra, um abismo
levando a outro ainda pior. Que Deus tenha misericórdia de nós e nos atraia a
ele, para que arrependidos possamos seguir humildes, dependentes dele e
realmente adorando seu nome através de nossas existências.
Escrito em 19 de novembro de 2014
José Osório de Souza
José Osório de Souza
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