A arrogância se revela de formas diferentes nas pessoas. Nos estúpidos, os mais sinceros, ela se manifesta de forma agressiva, praguejam o tempo todo, não acreditam em nada, duvidam do amor e só querem prazer imediato e egoísta.
Nos mais reservados, contudo, ela é discreta, disfarça-se mesmo de sabedoria, mas está lá no fundo, bem guardada, levando o arrogante a se achar sinceramente superior aos outros, mais inteligente e mesmo mais espiritual.
A arrogância só tem uma amante, a solidão, os que se esconderem nela nunca acharão alguém bom o suficiente para eles. Serão semideuses solitários, que depois de terem usado a tantos se recolherão a seus quartos espelhados, onde passarão a eternidade dos poucos anos finais de suas vidas adorando a si mesmos.
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