Esta palavra pode ser útil mais ao povo pentecostal, visto que os tradicionais, mesmo inconscientemente, podem ser mais bíblicos. Atualmente, estamos mais interessados em repreender "o" inimigo que em amar "os" inimigos. Por quê? Porque é mais fácil, é mais fácil dizer não, afaste-se de mim porque você é mal, que tentar te entender, te perdoar, te amar e ser teu amigo.
Veja por exemplo, quando temos um vizinho que nos incomoda, o povo mais pentecostal, incentivado por pastores e ex-satanistas, que revelam segredos e mistérios sobre batalha espiritual, já se põem a expulsar demônios e a amarrar obras do mal. Isso não foi o centro do ensinamento de Jesus nos evangelhos, sim, existem no novo testamento orientações sobre batalha espiritual, mas a ênfase não é essa.
Ocorre que tem muito cristão, de maneira mesmo insana, querendo fazer o papel de Deus, dando ordens pra anjos, orientando estratégias para batalhas que são competência do Senhor, não dos homens. Quero deixar claro que não estou dizendo aqui que não podemos usar a autoridade espiritual sobre enfermidades, demônios e outros males, autoridade concedida biblicamente por Jesus.
Mas as coisas têm limites e prioridades, ame, perdoe, viva neste mundo como Jesus viveu, e não como viveu Abraão, Jacó, José, Samuel, Davi, Daniel ou Ezequiel, só pra citar alguns. Aprendenos muito com esses homens de Deus, mas Jesus é mais importante, nosso exemplo melhor, acima de qualquer outro. Ame e deixe o resto com Deus.
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