12/04/13

Diga não ao pecado!

Às vezes um simples não, dito de forma consciente e convicta, é o suficiente para que não caiamos numa fraqueza da carne, que depois nos deixará tão cheios de culpa. Sim, é a dependência de Deus, a confiança no seu poder, que nos faz mais que vencedores, sem Ele nada somos.
Contudo, muitas vezes, ocorre de nós entrarmos numa batalha contra a carne, já derrotados, nós buscamos a Deus, queremos que Ele nos ajude a não cair, contudo deixamos de fazer a nossa parte, jogamos em Deus aquilo que é responsabilidade nossa.
Dessa forma deixamos Deus lutar sozinho, mesmo inconscientemente, agimos assim: “Deus me dá forças para não cair, eu não consigo, na verdade até quero o pecado, mas sei que isso não é bom, então me ajude, me ajude se não eu caio, já estou quase caindo...”.
Por favor, procure entender certo o ponto, não é que isso não seja verdade, mas nós temos que começar a buscar em Deus deixando bem claro, para Deus, para o Diabo e principalmente para nós mesmos, que não queremos fazer a coisa errada, que queremos ser santos, e que, finalmente, confiamos que Deus pode nos ajudar nesse propósito.
Às vezes, quando a tentação passa pela primeira vez em nossa cabeça, lançada pela nossa carne ou pelo inimigo, poderia bastar simplesmente dizer: “Não, eu não quero fazer isso e ponto final!”. Isso seria suficiente, aí então nos achegaríamos a Deus apenas para agradecer.
Deus se agrada dos que o buscam e confiam nEle mais do que em qualquer coisa, contudo, Deus se agrada muito mais dos crescidos espiritualmente, maduros, que têm uma posição firme de agradar a Deus e dizer não ao pecado.
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11/04/13

Respeito: prova real de maturidade

       Uma prova que mostra que somos cristãos amadurecidos, que crescemos espiritualmente, é o respeito que demonstramos por todas as diversidades humanas, pelas opiniões diferentes, posturas diversas, escolhas distintas, sejam no emocional, no intelectual, no físico ou no espírito, já que ser maduro é estar despido de toda espécie de preconceito.
Esse respeito existe em nosso coração mesmo por aqueles que estão em posição de queda, desviados do bem, da lucidez, de Deus, desprotegidos e fáceis de serem usados como proteção para os erros alheios, com esses nós agimos com cautela, não julgando antes do tempo, não diminuímos nossos erros a custa de promover os deles.
Com esses nós caminhamos, em amor, com paciência, e mesmo que sob o nosso ponto de vista a certeza da verdade que experimentamos discorde da convicção do engano que eles provam, esperamos até o último momento para que eles mudem e sejam felizes.
A vida, porém, pode surpreender-nos, se esperarmos até o último momento, quem pode mudar de posição somos nós, pode ser que descubramos no último instante que maduros eram os outros, e nós, apenas crianças ainda aprendendo, portanto respeitar os outros e acima de tudo respeitar a nós mesmos.
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10/04/13

Amigos de Deus, inimigos do mundo

        Tentamos, nos munimos de amor, de paciência, mas não tem jeito, luz e trevas não se comungam, o filho de Deus nunca será entendido pelos não filhos, sejam ateus, esotéricos, materialistas ou mesmo outros que se dizem cristãos, mas não o são.
Importa, porém, é agradarmos a Deus, não aos homens, importa é testemunharmos de Jesus, o único salvador e Senhor, mesmo que tenhamos que pagar o preço de muitos se colocarem como nossos inimigos, mesmo que tenhamos que perder alguns amigos.
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09/04/13

Avivamento -> Evangelismo -> Santidade

Avivamento para fazer evangelismo gera santidade: só existe santidade quando o ide de Jesus está sendo obedecido, só se executa o ide com o coração avivado.
Só se recebe avivamento quando existe o propósito de fazer evangelismo, fazendo evangelismo, o tempo é usado para estar no centro da vontade de Deus, se isso acontece naturalmente se vive em santidade. As três coisas estão ligadas, uma não pode ser desvinculada da outra.
Santidade sem evangelismo é vaidade espiritual e egocêntrica, evangelismo sem avivamento é impossível, já que avivamento é liberdade do Espírito Santo que leva à intimidade com Deus. Avivamento genuíno, por sua vez, gera santidade de fato.
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08/04/13

...e o faraó era eu

        Minha esposa tinha um compromisso na igreja no dia internacional da mulher, enquanto isso os homens da igreja tinham combinado de visitar outra igreja. Senti de Deus que deveria ir junto com minha mulher à igreja, mas não estava certo se deveria fazer a visita com os homens. Lá chegando, minha esposa entrou no templo e eu fiquei do lado de fora, com alguns irmãos, aguardando a hora de sair para a visita. Contudo, em alguns instantes minha esposa voltou, disse que a responsável pelo culto das mulheres estava perguntando se eu poderia ficar na igreja e ajudar com a música. Bem, tocar meu instrumento é minha chamada, não hesitei em aceitar o convide.
Durante o culto das mulheres eu fiz as ministrações no piano, acompanhei os hinos e toquei os interlúdios, entre as partes. Contudo, num determinado momento o Senhor começou a derramar de forma poderosa seu Espírito sobre as irmãs, mesmo eu, que procurava me manter no anonimato, num evento exclusivo para mulheres (somente eu e o responsável pelo som estávamos de homens no templo), comecei a receber a bênção. Senti-me como se estivesse próximo a uma fonte, mas fora dela, sendo que as águas que caíam eram tão fortes que os pingos resvalavam em mim, era tão poderosa a bênção que somente os pingos bastavam para que eu também fosse abençoado.
Contudo, enquanto o culto acontecia eu lia a Bíblia, estava fazendo a leitura do livro de Êxodo 7 a 12. Era o texto em que o Senhor mandava as pragas sobre o Egito para que o faraó permitisse que Israel saísse do país e fosse adorar a Deus no deserto. Enquanto lia a descrição de cada praga, eu pensava, “que homem duro, ações extraordinárias acontecendo, e mesmo assim ele resiste em deixar o povo partir”.
As primeiras pragas, os magos da corte do faraó até conseguiram imitar, o faraó poderia estar usando isso como desculpa para desacreditar no poder do Deus de Israel. Contudo, mesmo depois, quando os magos não conseguiram mais simular as ações, o faraó ainda continuou resistindo. Então não havia mais desculpas para ele não acreditar no poder do Deus de Israel, a única razão era a dureza de seu coração mesmo.
Enquanto lia, eu mais e mais julgava o faraó, pensando como ele podia ser tão duro e incrédulo, diante de feitos tão espetaculares. Contudo, num determinado momento, o Espírito Santo me perguntou: “quem é o faraó?”, eu não entendi a pergunta, mas logo em seguida o Espírito Santo me respondeu: “o faraó é você”, “como assim eu?”, questionei. Então o Senhor passou a me explicar.
É você quem está impedindo a sua bênção, é você quem está endurecendo o coração, tenho permitido tantas dores e dificuldades para que você obedeça minha voz e faça a minha vontade, mas mesmo assim você tem preferido a situação cômoda do Egito, onde você tem provisão, mas é escravo. Antes você até podia usar como desculpa o fato de que as dificuldades que está vivendo vinham do Diabo, mas agora não tem mais jeito, é seu coração duro que está falando mais alto mesmo. Não, não é o Diabo, sou Eu, seu Deus, que está dificultando sua situação atual para que você tome uma posição e siga em outra direção, obedecendo a minha voz. A minha vontade é que você siga para o deserto, atravesse-o e então chegue à Canaã, a terra que mana leite e mal. Lá, você e sua família, não viverão mais em cabanas, como estrangeiros na terra. Lá você poderá construir a sua casa, trabalhar na terra e viver do fruto de suas próprias mãos, não mais do sustento de escravo.
O culto das mulheres seguia e eu era abençoado duas vezes, pela ministração que as irmãs estavam recebendo e pela leitura da Bíblia que eu fazia. Além disso eu aprendi outra lição: quando Deus manda, obedeça mesmo sem saber onde ou porque, apenas vá, na hora certa Deus te dará os detalhes e a bênção, que vem de uma obediência pela fé, será maravilhosa, pra mim foi. Toda a glória seja dada a Deus, que é vivo, poderoso e sempre quer o melhor para nós, que devemos apenas ter a sensibilidade de entender sua voz e a diligência para obedecê-lo.
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07/04/13

Igreja local funcionando com excelência

A igreja é um corpo, cada membro é diferente do outro e todos são dirigidos e sincronizados por Cristo. O pastor, o líder humano, tem a função e a obrigação de entender com presteza e clareza essa direção de Cristo de maneira que possa auxiliar o corpo a chegar a tempo e com exatidão ao objetivo que Deus tem.
Existem muitas igrejas cristãs, mesmo que alguns nomes sejam semelhantes ou que pertençam a uma convenção, cada igreja local deve ser um corpo independente. Cada corpo, por sua vez, tem uma chamada, o ministério de uma igreja nunca é igual ao de outra, mesmo que a missão de todas as igrejas locais exista para abençoar as pessoas, salvá-las, curá-las e conduzi-las a uma eternidade com Deus.
Contudo, a diferença de ministérios que as igrejas locais têm, permite que pessoas diferentes sejam abençoadas de maneiras diferentes. Isso reflete o amor especial que Deus tem para abençoar pessoas especiais, que somos todos nós. Sendo assim o alimento que uma igreja local tem, alimento cuja visão parte de um pastor, de um líder humano, alimenta uma pessoa e pode não ser suficiente para outra. Então, ao invés de ficar criticando e brigando em uma igreja, devemos é procurar o lugar certo que Deus tem para cada um, se é que a questão está na diferença do ministério da igreja e não na dureza de nosso coração.
Eu acredito que para uma igreja local funcionar adequadamente é muito importante o diálogo entre ovelha e pastor. Sim, o pastor deve ser acatado e respeitado com a autoridade constituída por Deus, e a ovelha deve ser cuidada e respeitada como o principal objetivo que Deus tem para criar uma igreja. Contudo, o diálogo, deve existir, dúvidas e diferenças entre membro e líder, devem ser apresentadas e conversadas, assim como questões sobre rumo que o ministério está tendo. Da mesma maneira como o membro deve ter compromisso com a igreja local e o líder, a igreja e o líder também devem ter compromisso com o membro.
Eu procuro estar sempre em diálogo com meu pastor, procurando respeitar o tempo que ele possui, já que pastor é um, mas ovelhas são muitas. Assim, quando tenho qualquer diferença de opinião, depois de orar para ver se isso não pode ser resolvido só com Deus, eu busco meu líder para uma conversa.
Quando todos procedem assim, com sabedoria, mas com sinceridade, sem melindres ou temores, o corpo pode crescer com liberdade e santidade, já que grande parte de problemas que cerceiam o crescimento do corpo de Cristo e limitam a funcionalidade da igreja, se deve a questões não resolvidas ou mal resolvidas. Aconselho a todos a terem essa liberdade, com respeito e somente quando realmente for necessária, com seus pastores.
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06/04/13

As igrejas católicas

    Penso que existem, pelo menos, três igrejas católicas: a primeira é a da liderança, dos cardeais, talvez até mesmo acima do papa, essa é a igreja católica que manda, que prende e que libera, mas que acima de tudo quer manter um poder milenar sobre o mundo dos homens.
A segunda seria a dos padres de maneira geral, esses eu vejo mais como filósofos, visto que a maioria tem um preparo acadêmico bem aprofundado em ciências humanas, eles são os que definem o que é o catolicismo, pelo menos na teoria. Se querem saber, essa é a igreja católica mais coerente, mais real, talvez mais interessante.
A terceira igreja católica seria a dos fieis, a prática dessa se distancia da dos padres, mas é usada pela dos cardeais e papa. Essa terceira igreja católica é aquela que mais se diferencia do cristianismo primitivo de Jesus, essa tem nos santos, santas e principalmente em Maria, seus intercessores, entre eles e Deus. Essa é idólatra, impura no sentido que se mistura com outras religiões, portanto sincrética e mesmo pagã.
Contudo, é nessa terceira igreja católica onde se podem achar os sinceros, os “filhos de Abraão”, muitos que conhecem a Jesus, naquilo que dentro de uma igreja que prega um Deus distante pode ser possível conhecer.
Mas a meu ver, o julgamento mais severo de Deus será sobre a primeira igreja católica, que mantém um povo ignorante da verdade das sagradas escrituras, na terceira igreja, simplesmente para permanecer com o poder, assim como mantém uma massa pensante na segunda igreja, para achar alguma dignidade na religião que criam. 
        É essa segunda igreja, contudo, que paga os preços mais caros, para manter o celibato contendo de forma desumana e desnecessária sua sexualidade, é essa segunda igreja que mais está em crise, mas que pode, se quiser, fazer uma revolução na igreja romanista, já que ela conhece a necessidade real do povo, convive com ele e com a prática de um cristianismo algemado a tradições e ícones que matam o Espírito de Deus e que não alimenta os fiéis. 
Bem, é assim que eu vejo as coisas.
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