26/02/14

Nas palavras e no silêncio

Quem despreza o seu próximo não tem bom senso, mas o homem de entendimento se cala. Quem fala demais revela segredos, mas o fiel de espírito guarda segredo. Quando não há uma direção sábia, o povo cai, mas na multidão de conselheiros há segurança.” (Provérbios 11.12-14).

No silêncio pode haver desprezo, mas também pode haver sabedoria, nas palavras pode haver infantilidade, mas também pode haver conselhos, o texto acima mostra ambos os lados dos dois, do falar e do se calar, a Bíblia é sempre perfeita e não agrada a homem algum, nem ao covarde que se cala, nem ao infantil que se apressa em falar.
Que virtude tem aquele que foge da vida, das responsabilidades, de assumir posições, que vantagem tem esse em não entrar em confrontos? Só erra que faz, quem nada faz não erra, mas também não acerta. O mudo não pode se gabar de estar em silêncio quando é afrontado. No desprezo educado, na distância elegante, não se pode gabar de se estar em paz, não existe inteligência no silêncio covarde. O que se expõe, o que participa, o que conhece e quer fazer diferença, que tem condição de se expressar e que até já fez isso, mas que preferiu num momento se calar, nesse sim há bom senso.  
Não, não existe necessariamente sabedoria em guardar as palavras, assim como não age obrigatoriamente com impulsividade aquele que se expressa com ênfase em verbalizar o que se sente. Portanto, seja sábio, mas não seja covarde, guarde seu coração, mas conquiste seus direitos, fale o necessário, mas fale, e quando não houver jeito mesmo, então se cale e espere em silêncio. 

25/02/14

Cura completa

Então adoecemos e muitas vezes depois de buscar ajuda em médicos e medicamentos, só encontramos a cura num milagre de Deus, um milagre real, obtido com muita oração, quebrantamento, encontro com Deus. Sim, nosso corpo encontra o refrigério e nosso espírito cresce com a experiência, contudo somente a experiência da alma, da parte intelectual e afetiva, é que nos proporcionará a maior de todas as curas: o entendimento de como não se colocar novamente numa atitude que nos deixe presas fáceis da enfermidade.
Não, isso não acontece todas às vezes, com todo mundo e nem com todas as enfermidades, mas muitas doenças se desenvolvem em nosso corpo porque nossa alma está despreparada. Portanto tente aprender com a experiência ruim, entender realmente porque você adoeceu. Se a enfermidade física for causada por tristeza acumulada (depressão), ou ansiedade descontrolada (medos), ela será apenas consequência, e não causa do mal.
A causa real é a depressão e o medo, esses sendo curados protegerão seu corpo de enfermidades, e essas são doenças psicológicas que se instalam em nossas almas e mentes, antes do nosso corpo físico sofrer com gastrite, pneumonia, desequilíbrios hormonais, e mesmo apetite que falta ou que perde o controle. Isso, porém, não é para todos, apenas para aqueles que querem adquirir maturidade, que querem realmente alcançar o caráter de Cristo.

24/02/14

Aos meus amigos não cristãos

Não vou fingir que não tenho convicções, não vou fingir que os homens são livres para sentir, pensar e fazer o que querem, quando e onde querem, não vou fingir que Deus não existe, tudo isso para parecer moderno, para ser aceito por  pessoas que amo e que pensam diferentemente, não posso fingir, não mais, sei que os dias são maus e que o tempo é curto.
Não vou fingir que o diabo não existe, que o inferno não existe, que o pecado não existe e que Jesus é só mais um caminho, não vou fingir que não preciso de salvação, que você não precisa de salvação, porque você precisa, e urgentemente.
A morte pode chegar a qualquer momento para qualquer um, sua vida é importante demais para mim, e mais do que isso, para Deus, não posso te enganar. Portanto busque a Deus agora, humildemente, abrindo mão de tua sua suposta racionalidade, busque pela fé, daquele jeito que tantos cristãos, além de mim, já falaram pra você que você precisa buscar.
Saiba, meu amigo tão querido, minha amiga especial, eu te amo e esse amor nunca foi fingido, por isso não posso te enganar, escondendo de você aquilo que realmente penso de mim, de você, da vida, de tudo.
Só Cristo salva!

23/02/14

Ocupe-se com Deus, quanto ao resto...

Tome a frente dos projetos de Deus, tome a iniciativa para ouvir e obedecer aquilo que Deus deseja de você, faça aliança com quem tem os mesmos objetivos, ocupar-se da obra de Deus, de estar no centro da vontade do Senhor.
Isso te colocará no exército certo, com as pessoas corretas, com o objetivo maior e pela qual realmente vale a pena lutar. Isso te protegerá do inimigo, te manterá longe dos ataques daqueles que dão ouvidos ao diabo. Isso focará tuas forças em seu melhor, porque quando Deus age é isso que aparece em nossas vidas, o nosso melhor.
O pior ficará esquecido pelo sangue de Jesus, vencido pela graça do Senhor, encoberto pela glória de Deus, porque ela será maior que você, que as pessoas, que o mundo, que o diabo. Ocupe-se com Deus e ele se preocupará com você, com todas as tuas necessidades, todos os teus sonhos.

22/02/14

"Paciência e consolo, dá-nos, Senhor"

        "Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, Para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus." Romanos 15:5-7

21/02/14

A adaptabilidade humana: bênção e maldição

O que precisa ser mudado para que o caráter de Cristo apareça em nós? Tudo, mas tudo mesmo. O homem é um ser altamente qualificado para se adaptar, isso em todas as esferas. A biologia e a antropologia vão dizer que é consequência da necessidade. Tudo o que o homem passou fez com que essa característica, a adaptabilidade, se desenvolvesse. Nós que cremos em Deus e num Deus que se revelou através da Bíblia, sabemos que o Senhor acompanhou, permitiu e abençoou essa capacidade, para que o homem sobrevivesse.
Você sabe por que Deus quer que o homem sobreviva? Alguns podem achar que é para que ele se desenvolva, como indivíduo e como civilização, para que ele domine sobre a natureza, sobre a terra, sobre o universo. Outros vão dizer que é para que ele adquira poder, independência, prosperidade, outros ainda vão dizer que é para que ele seja um ser vitorioso nos conflitos militares, sim, porque o homem vencedor nesse mundo, ainda é aquele que vence as guerras, que está melhor preparado para elas, que fabrica e usa as melhores armas.
Bem, no mundo atual os confrontos belicosos podem até serem substituídos pelos políticos, pelos financeiros, pelos comerciais, pelos culturais. Países conquistam os outros não empunhando armas, mas oferecendo melhores produtos no comércio, com preço e qualidade superiores. Outros conquistam viciando as pessoas em seus valores culturais, em sua música, em seu cinema, em sua moda. Os países anglo-saxônicos têm feito isso com produtos como os Beatles e Michael Jackson, na música, com Hollywood, no cinema, com o jeans na moda.
Mas o motivo que Deus tem para que o homem sobreviva não é esse. O motivo é que Deus quer salvá-lo. Deus faz o possível e o impossível para salvar o homem, oferece a ele todas as chances, todos os meios, em todas as situações, em todos os momentos, seja pela abastança, seja pela falta, seja na juventude, seja na velhice, seja nas religiões, seja fora delas, e isso para todos, todos os homens, pois Deus ama igualmente a todos os homens.
Todos os homens, com suas habilidades e talentos variados, em suas culturas diversas, com sonhos e anseios distintos, grandes e pequenos, pobres e ricos, cultos e simples, todos são amados ardentemente por Deus. Jesus veio por todos esses, e para Deus não existem homens melhores ou piores, mas apenas diferentes, todos especiais de alguma maneira. Bem, todos esses homens podem provar a mudança que o Senhor quer fazer em suas vidas, todos podem se parecer com Cristo.
Começamos essa linha de pensamento falando sobre a adaptabilidade do homem e como isso o levou a sobreviver nesse mundo. Essa adaptabilidade é ao mesmo tempo bênção e maldição. É maldição à medida que leva o homem a sobreviver e ter uma falsa ideia de vitória sem Deus. Mas se não fosse assim o homem teria falecido e sumido do planeta no momento que deu o primeiro passo sem a comunhão de seu criador, logo depois que pecou no Éden. Contudo, o que o homem fez foi se adaptar, ele percebeu que estava em pecado, sentiu vergonha e fez para ele roupas. Ele não caiu em pranto, entrou em depressão e se matou, como muitas vezes queremos fazer, mas ele o homem, como civilização, se adaptou para que mesmo tendo morrido espiritualmente, pudesse viver fisicamente. Para quê? Para ter uma chance de ter novamente comunhão com Deus. Ele não tinha consciência disso, mas Deus agiu com providência colocando esse instinto de preservação nele para que a raça humana não acabasse.
Mas Deus também teve que se adaptar, vamos dizer assim, o homem, aquele mecanismo sofisticado, sensível, puro, agora se transformara quase que num animal. Se antes Deus caminhava com liberdade pelo jardim do Éden e falava com Adão, agora haveria necessidade de morte para que o pecado fosse expiado e alguma interação entre Deus e o homem pudesse ser feita. Não, não seria mais aquela interação plena e direta, o homem com o pecado perdera sua maior capacidade, o discernimento espiritual.
Aquilo que deveria ser normal, fácil, comum, agora só seria conseguido por meio da fé, seria chamado de subjetivo, de metafísico, seria tido como uma qualidade especial e muitos duvidariam mesmo que poderia existir, outros chamariam de crendice, de misticismo, de mentira. Mas Deus seguiu com o homem, com um homem agora limitado. Como pai, que a Bíblia diz que Deus é, quanta tristeza ele deve ter sentido por ver algo tão precioso como aquele ser que ele colocou no jardim do Éden estar agora sujo, enganado, distante. Essa natureza decaída do homem se revelou logo no início, quando Caím matou seu irmão Abel.
Deus nunca desistiu de sua criatura, aquela criada a sua imagem e semelhança. Primeiro foram somente sacrifícios de animais, e isso deve ter existido até Moisés. Mas quando Deus fez promessas a Abraão, que só começaram a ser realizadas totalmente nos últimos dias que Israel passou no Egito, o Senhor já tinha revelado ao homem seu primeiro pacto oficial com a humanidade. Chamaria uma nação para que desse ao mundo testemunho do Deus único e verdadeiro. Bem, o pacto maior com o homem Deus já tinha prometido lá no Éden, quando disse em Gênesis 3.15 “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a descendência dela; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”. Israel foi uma maneira de Deus escolher um povo, desse uma tribo, Judá, desse uma família, a de Davi, e desse rei um descendente, Jesus. Jesus ofereceria o sacrifício único e eficaz para levar o homem novamente à comunhão com Deus.
Contudo, mesmo que espiritualmente isso seja possível, a alma e o corpo do homem já estavam adaptados, e mal adaptados. A velha natureza instalada se oporia à obra do Espírito Santo até que a transformação completa do homem pudesse ser realizada para aqueles que nasceram de novo em Cristo após o arrebatamento ou a morte física. Fizemos toda essa reflexão para chegar a seguinte conclusão: a adaptabilidade do homem a esse mundo é a principal barreira para que a alma e o corpo do homem mudem e se tornem parecidos com Jesus. É essa adaptabilidade, que leva o homem sempre a se colocar sozinho contra aquilo que lhe opõe, é essa adaptabilidade que deve ser mudada para que o caráter do homem seja semelhante com o de Jesus, adaptabilidade que cria falsas religiões, que vicia psicologicamente e fisicamente o ser humano a tantos subterfúgios. 

20/02/14

Devoção diária

          "Portanto, irmãos, tendo coragem para entrar no lugar santíssimo por meio do sangue de Jesus, pelo novo e vivo acesso que ele nos abriu através do véu, isto é, do seu corpo. Tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos com coração sincero, com a plena certeza da fé, com o coração purificado da má consciência e tendo o corpo lavado com água limpa. Sem vacilar, mantenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, pois quem fez a promessa é fiel. Pensemos em como nos estimular uns aos outros ao amor e às boas obras, não abandonemos a prática de nos reunir, como é costume de alguns, mas, pelo contrário, animemo-nos uns aos outros, quanto mais vedes que o Dia se aproxima." Hebreus 10.19-25