“Quem despreza o seu próximo não tem bom
senso, mas o homem de entendimento se cala. Quem fala demais revela segredos,
mas o fiel de espírito guarda segredo. Quando não há uma direção sábia, o povo
cai, mas na multidão de conselheiros há segurança.” (Provérbios 11.12-14).
No
silêncio pode haver desprezo, mas também pode haver sabedoria, nas palavras
pode haver infantilidade, mas também pode haver conselhos, o texto acima mostra
ambos os lados dos dois, do falar e do se calar, a Bíblia é sempre perfeita e não
agrada a homem algum, nem ao covarde que se cala, nem ao infantil que se
apressa em falar.
Que
virtude tem aquele que foge da vida, das responsabilidades, de assumir posições,
que vantagem tem esse em não entrar em confrontos? Só erra que faz, quem nada faz não erra, mas também não acerta. O mudo não pode se gabar de
estar em silêncio quando é afrontado. No desprezo educado, na distância
elegante, não se pode gabar de se estar em paz, não existe inteligência no silêncio
covarde. O que se expõe, o que participa, o que conhece e quer fazer diferença,
que tem condição de se expressar e que até já fez isso, mas que preferiu num
momento se calar, nesse sim há bom senso.
Não,
não existe necessariamente sabedoria em guardar as palavras, assim como não age
obrigatoriamente com impulsividade aquele que se expressa com ênfase em verbalizar o que se sente. Portanto,
seja sábio, mas não seja covarde, guarde seu coração, mas conquiste seus
direitos, fale o necessário, mas fale, e quando não houver jeito mesmo, então
se cale e espere em silêncio.
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